Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sexta-feira, 21 de outubro de 2011


30º DOMINGO DO TEMPO COMUM

“A misericórdia de Deus reconcilia o homem pecador”

Leituras:

Livro do Êxodo 22, 20-26;

Salmo 17 (18), 2-3ª.3bc-4.47 e 51 ab (R/2);

Primeira Carta de São Paulo aos Tessalonicenses 1, 5c-10;

Mateus 22, 34-40. (O maior mandamento).

Irmãos e irmãs, no dia mundial das missões e da Obra Pontifícia da Infância Missionária, nos reunimos para celebrar a Eucaristia.

Ouviremos D´Ele seu único mandamento, que se expressa de duas maneiras: na comunhão amorosa com Deus e na alegria da comunhão fraterna.

Que o Espírito Santo nos fortaleça para cumprirmos este mandamento do amor, no meio de tantos conflitos e tensões do dia-a-dia.

1. Situando-nos brevemente

Neste domingo, Dia Mundial das Missões, celebramos a Páscoa de Jesus em comunhão com os missionários no mundo inteiro, especialmente com os que passam dificuldades e enfrentam duras perseguições. Com eles rezamos a antífona inicial: “Exulte o coração dos que buscam a Deus. Sim, buscai o Senhor e sua força, procurai sem cessar a sua face”.

O compromisso missionário é dos cristãos e das comunidades eclesiais. É dia de oração. Dia de ofertas generosas. Antes de tudo um dia de avaliação pessoal e comunitária. As missões não são apenas uma atividade da Igreja ou um dia do calendário pastoral. A fé que recebemos como dom e benção não sobrevive nem se sustenta sem o mergulho no compromisso missionário e profético.

A liturgia nos leva a olhar para o Senhor de braços abertos e olhar fixo no horizonte da missão e nos campos imensos que esperam operários e ceifadores. O que podemos e vamos fazer para contribuir no anúncio da Palavra do Senhor: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o coração, de toda a tua alma e todo o teu entendimento”.

2. Recordando a Palavra

O livro do Êxodo nos ajuda a perceber o conteúdo da palavra e da ação dos missionários: “não oprimas nem maltrates o estrangeiro, pois vós fostes estrangeiros na terra do Egito”. Deus despreza ofertas desonestas ou roubadas dos pobres. Deus é um juiz justo e compassivo e não faz distinção das pessoas. Não leva em conta a posição social ou riqueza. Não se deixa corromper e sempre está do lado dos pobres.

Deus aceita o sacrifício de quem o serve, servindo ao próximo, respeitando-o e respeitando tudo que lhe pertence. O Senhor quer justiça e liberdade para todos. Havendo gratuidade, confiança e entrega generosa nas mãos de Deus, a oração será sincera e eficaz.

O Salmo 17 (18) possui 15 versículos e tem como tema central a pessoa do rei, autoridade máxima em Israel no tempo da monarquia. Os salmos reais procuram defender ou bajular a pessoa do rei. Muitos se opuseram aos reis porque concentravam o poder, as decisões e em nome da lei oprimiam e exploravam o povo.

O salmo 17 nasceu depois de Davi quando um de seus descendentes, sentindo-se ameaçado pelas nações inimigas, pediu socorro ao Senhor e este não demorou em responder, derrotando com o rei os povos inimigos. O salmo dá a entender que Deus é aliado e defensor do seu povo, conduzindo o rei à vitória.

Na Carta aos Tessalonicenses, Paulo exalta e rende graças pela fé, pela esperança e pelo amor da comunidade porque os cristãos acolheram a Palavra de Deus com a alegria do Espírito Santo no meio das tribulações e contratempos. No domingo dedicado às missões, é salutar lembrar a comunidade de Tessalônica pela sua resistência e bravura.

Ela se torna modelo para todos os seguidores de Jesus Cristo. O Espírito Santo é luz na sua caminhada. A notícia e a resistência se espalham como o óleo sobre a água, de modo que outros vão tomando consciência de que existe um Deus vivo e verdadeiro chamado à vida e desmascarando ídolos e mil ilusões.

O Evangelho mostra que amar o povo é amar a Deus. As lideranças querem conservar as coisas como estão, pois, isso lhes é muito vantajoso. Os fariseus eram observantes rigorosos de todos os detalhes da lei. Eram muitas as leis e centenas as proibições.

A graça e a amizade de Deus dependiam da observação de todas essas leis. E na verdade, para muitos, todas as leis tinham o mesmo peso e a mesma importância. O povo ficava à margem da discussão e era considerado pobre e infeliz pelos fariseus e pelas elites porque não conhecia as leis. E se não conhecia as leis também não podia observá-las.

Entre os religiosos e estudiosos corria uma discussão sobre qual seria o mandamento mais importante. Armam uma armadinha e se aproximam de Jesus com uma cilada: Qual é o maior mandamento? Com a pergunta os fariseus esperavam uma resposta definitiva do Mestre da Justiça. Esperavam que Jesus afirmasse que todos os mandamentos são igualmente importantes.

Jesus responde apoiando-se numa passagem do Deuteronômio: “Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a alma, e de todo o teu entendimento”, ou seja, plenamente em todos os momentos da vida.

Jesus, contudo acrescenta um outro mandamento no contexto do Reino e da sua opção pelos pobres: “Amarás ao teu próximo como a ti mesmo”. E conclui enfaticamente: “toda a Lei e os Profetas dependem desses dois mandamentos”. Traduzindo para uma compreensão mais simples: Esses dois mandamentos são a expressão maior da vontade de Deus. Eles são o resumo de toda a Bíblia.

E uma conclusão se impõe: não existe um amor a Deus e outro ao próximo, pois amar as pessoas como a si mesmo é amá-las “de todo o coração, de toda a alma, e de todo o entendimento”.

Isso coloca um divisor de águas porque os fariseus não admitiam isso, pois, consideravam o povo maldito, impuro e merecedor de desprezo.

Amar a Deus, portanto, é amar o povo, porta de entrada da religião. Os fariseus imaginavam que seria possível ser fiel a Deus sem ser fiel ao povo que eles desprezavam. Mas o Mestre da Justiça garante que é necessário pôr-se, ao mesmo tempo, diante de Deus e diante das pessoas, sem estabelecer prioridades ou escala de valores.

Atualizando a Palavra

Na certa, temos uma situação que nos incomoda e mexe com o nosso modo de anunciar e celebrar com a comunidade o memorial da páscoa de Jesus. Como interpretar e viver hoje a Palavra de Deus proclamada na liturgia?

No Dia do Senhor, o Domingo, nos reunimos para nos encontrar com Deus. Mas para chegar a Ele é preciso ter feito uma opção e passar pela porta de entrada que é o povo com sua história, suas angústias, esperanças, lutas e privações, pois, Deus não quer um amor distante do povo e intimista.

O nosso Deus que amamos e juramos fidelidade é o Deus defensor dos pobres. Somos seus aliados na defesa dos excluídos, desprotegidos e rejeitados da sociedade. A nossa religião se firma nesse Deus e cultiva o seu amor pelos últimos da terra.

Somos reunidos por um Deus que está no meio dos deserdados e iletrados e que nos diz que a porta de entrada na sua amizade passa pelo amor ao povo que sofre e ama. E amar a Deus significa amar esse povo que vive e faz história conosco.

E a Palavra de Deus nos faz lembrar que ser cristão significa ser missionário do bem, do amor, da justiça. Isso supõe o desmascaramento dos ídolos que mantêm o povo à margem da vida e das celebrações que cultivam um deus falso e um culto vazio.

4. Ligando a Palavra com ação litúrgica

Escutamos de Jesus o mandamento do amor a Deus e ao próximo como um só mandamento e recebemos no exemplo da comunidade Tessalônica a força para cumprir essa Palavra e anunciá-la na sociedade. Na liturgia fazemos a experiência de sermos amados por Deus e vivemos intensamente esse amor.

Essa centralidade do amor e da unidade entre o amor a Deus e o amor à humanidade transparece na ação litúrgica. Fazem uma coisa só e nos levam a viver intensamente a comunhão e a partilha.

Celebramos porque amamos, e a liturgia é mais exercício de ternura do que de obrigação a Deus. Nela os dois mandamentos são cumpridos e reunidos. Não é possível entender a liturgia sem o amor aos irmãos ali reunidos. E como entender a liturgia sem o amor e a atenção ao Deus que nos fala e manifesta sua generosidade para conosco?

A assembléia reunida, convocada pelo amor do Pai, realiza ao mesmo tempo a união com Deus e com os irmãos reunidos.

A participação no mistério de sua Páscoa nos dá a graça de estarmos sempre atentos e disponíveis para o serviço de seu Reino e de sua justiça, com seus valores eternos, como suplicamos nas orações de hoje.

O testemunho de tantos missionários e missionárias, que fazem do mundo sua Pátria, comprometendo-se com a missão além-fronteiras, em outras regiões e ambientes, motivam-nos ao louvor e à súplica por uma “fé atuante, caridade abundante e esperança perseverante”, como nos estimula a segunda leitura de hoje.

A

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