Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

terça-feira, 25 de outubro de 2011


Nossa vida é chamada a se transformar numa manifestação do amor de Deus.

Sofre quem não é correspondido em seu amor.

Fica só quem se nega a amar ou não alcança ser amado ou amada. E não é espantosa e angustiante essa solidão?

Não é ficarmos sem ninguém o que mais tememos e do que fugimos?

Não ficamos alguma vez ou não somos agora infinitamente tristes quando experimentamos a ausência de alguém que nos ame verdadeiramente?

Quem resiste à solidão, esse sentir-se abandonado, sem ninguém que o valorize ou se preocupe por alguém?

Na solidão a alegria pela vida se extingue pouco a pouco e o sofrimento se torna às vezes insuportável.

É assim que somos: necessitamos de outros “tus” humanos, necessitamos da comunhão profunda com esses outros seres semelhante a nós, necessitamos amar e ser amados para ser felizes!

Chama-se amor paternal ou filial, amor fraternal, amor de namorados ou esposos, ou amor da amizade. Necessitamos viver o amor, e nossa vida se enche de luz, se torna formosa e plena de sentido quando vivemos.

É então quando descobrimos que nossa felicidade finalmente não depende de quanto dinheiro tenhamos, de quantos êxitos na vida alcancemos ou de quanta fama e poder alcancemos, tampouco de quantos prazeres gozemos e desfrutemos, e sim de quanto amemos e sejamos amados de verdade.

Mas por que existe para nós essa necessidade? Experimentamos essa profunda “fome” de amor e comunhão porque fomos criados por Deus, que é Amor (1Jo 4,8.16), para o amor. Mas é possível alcançar esse amor a que aspira intensamente o coração humano?

Sim! E o caminho é o de nos abrirmos ao amor de Deus, nos deixar amar por Ele, amando-O acima de tudo e com todo nosso ser. Desse modo entramos em comunhão com aquele “Tu” por excelência que responde verdadeiramente a nossos intensos anseios de amor, para que nutridos desse amor divino, possamos ao mesmo tempo amar como Ele, com seu mesmo amor, a nós mesmos e a nossos semelhantes.

Portanto, quem põe Deus no centro de seus amores, não limita seu amor só a Deus, não ama menos aos demais, não “perde” ou renuncia o amor humano, senão que experimenta como seu coração se expande cada vez mais, seu amor se purifica, cresce, amadurece, acende sua vida e se expressa em laços de verdadeira amizade, de um autêntico amor humano que nunca passará, porque Deus não passa nunca, e quem O ama e n’Ele ama a todos, permanecerá também em eterna comunhão com todos aqueles ou aquelas a quem ama.

Não duvidemos de que quem ama a Deus acima de tudo, ama a seus semelhantes como Ele os ama. Nossa vida é chamada a se transformar numa manifestação do amor de Deus para com todos os seres humanos sem exceção, um amor que se torna palpável na misericórdia, na caridade e solidariedade com o próximo.

Este, na realidade, é o caminho mais seguro para crescer no amor a Deus: amar ao próximo.

PADRES DA IGREJA

Santo Agostinho: «Recordai comigo, irmãos, quais sejam estes dois preceitos. Deverias conhecê-los tão perfeitamente que não so viriam a vossa mente quando vos recordo, senão que deveriam estar sempre como impressos em vosso coração. Continuamente devemos pensar em amar a Deus e ao próximo: A Deus com todo o coração, com toda a alma, com toda a mente; e ao próximo como a nós mesmos. Este deve ser o objeto contínuo de nossos pensamentos, este o tema de nossas meditações, isto o que temos de recordar, isto o que devemos fazer, o que devemos conseguir. O primeiro dos mandamentos é o amor a Deus, mas na ordem da ação devemos começar por colocar em prática o amor ao próximo. Aquele que te deu o preceito do duplo amor de maneira alguma podia ordenar-te primeiro amar ao próximo e depois a Deus, senão que necessariamente devia inculcar-te primeiro o amor a Deus, depois o amor ao próximo».

Santo Agostinho: «Amando ao próximo e preocupando-se com ele, progredirás sem dúvida em teu caminho. E para onde avanças por este caminho senão para o Senhor, teu Deus, para aquele a quem devemos amar com todo o coração, com toda a alma e com toda a mente? Ainda não chegamos até o Senhor, mas o próximo o temos já conosco. Preocupa-te, pois, com aquele que tens a teu lado enquanto caminhas por este mundo e chegarás até aquele com quem desejas permanecer eternamente».

São Bernardo: «O primeiro e grande mandamento é este: “Amarás ao Senhor teu Deus”. Mas nossa natureza é frágil; em nós o primeiro grau do amor é amarmos a nós mesmos antes que a toda outra coisa, por nós mesmos... Para impedir que nos deslizemos demasiado e facilmente nesta ladeira, Deus nos deu o preceito de amar a nosso próximo como a nós mesmos... No entanto, constatamos constantemente que isto não é possível sem Deus, sem reconhecer que tudo nos vem d’Ele e que sem Ele não podemos absolutamente nada. Neste segundo grau, pois, o homem se volta para Deus, mas não o ama mais que por si mesmo e não por Ele».

Santo Antonio de Pádua: «Ama-te tal qual Aquele que te amou, te criou. Despreza-te em relação ao que fizeste de ti. Submeta-te Àquele que está acima de ti. Despreza o que está abaixo de ti. Ama-te da mesma maneira que te amou Aquele que se entregou por ti. Despreza-te por haver desprezado isso que Deus fez e amor em ti... Queres ter sempre Deus em teu espírito? Olha para ti tal como Deus te criou. Não busques ser outro que tu mesmo, não queiras ser outro que esse que Deus criou. Desta maneira terás sempre Deus em teu espírito».

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«Crer no Senhor Jesus e crer no Amor me resulta praticamente uma mesma coisa. Deus é Amor, diz belamente São João (ver 1Jo 4,8). O Pai, o Filho e o Espírito Santo são uma infinita intercomunhão de Amor. E desde essa plenitude de Amor, Deus cria tudo quanto existe. O que se fez em milhões de anos, foi com como dom de Deus, como abundância de seu amor. Tudo foi feito pelo amor. E tudo permanece na existência graças ao amor. O homem mesmo, criatura predileta de Deus, é convidado a compartilhar o amor divino.

»O ser humano, criatura contingente, criatura limitada, desde a mesma criação é convidado ao infinito amor, a participar do amor de Deus, a entrar em amorosa comunhão com a Trindade Santa! Esse é nosso destino. Esse é o caminho de nossa realização pessoal. Essa é a grande aventura de nossa existência. Essa é nossa felicidade.

»Todo o horizonte do cristão se desenvolve em coordenadas de amor. Ter fé é crer na revelação do Deus Amor; é crer no Verbo Eterno que com a Anunciação-Encarnação, fazendo-se Filho de Santa Maria, vem a nosso encontro em gesto inestimável de amor; e é crer que, com sua morte e ressurreição, mostra a eficácia salvífica de seu amor. Esse mesmo amor que segue presente na Igreja, no Povo de Deus, Corpo Místico de Cristo, “que toma sua origem da missão do Filho e da missão do Espírito Santo, segundo os desígnios de Deus Pai” (ver 1Jo 4,8). É que o amor de Deus é um amar sem limites!

»O amor é o núcleo do mistério da fé. O amor de Jesus, feito Filho de Mulher para salvação dos homens, para mostrar aos seres humanos como viver humanamente, para ensinar a cada um de nós a ser mais humanos, põe como horizonte de nossas existências o mandamento do amor (ver Jo 13,34), o amar sem limite, o amar até dar a vida (ver Jo 15,13).

»Irmãos, devo confessar que creio no amor, creio na eficácia do amor para responder às possibilidades do ser humano. Creio na eficácia do amor para responder a todos os problemas do homem, de todo tempo, de todos os lugares. E sinto um impulso intenso que me leva a dar testemunho do amor, a proclamar que o amor é real, que não é uma quimera, que não é um sono romântico! Creio que o amor é a linguagem de Deus. Creio que Cristo Jesus, todo amor, é o Salvador. Que o Senhor é a Verdade que dá vida. Que Jesus é o amor que liberta os homens, que Jesus é o amor que liberta os povos, que nos ensina a todos a ser cada vez mais humanos. Creio que Cristo Jesus é o único libertador. Creio que é o Senhor Jesus quem me introduz na dinâmica da libertação, creio que é o Senhor Jesus o que me introduz na dinâmica do amor, desde o profundo de meu ser, desde o profundo de meu coração».

A

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