Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sábado, 15 de outubro de 2011




29º DOMINGO DO TEMPO COMUM

16 de outubro de 2011

“O Filho do Homem veio para dar a sua vida para a salvação dos homens”

Neste Domingo recordamos a páscoa semanal de Jesus realizada no seu enfrentamento com as autoridades de seu tempo. Louvemos o Pai, que faz Jesus vencer toda armadilha maldosa e recebemos a força do Espírito Santo para levarmos em frente nossa missão, que é a construção do Reino de Deus. Peçamos ao Pai, sabedoria, para nunca perder de vista o nosso lugar e nossa missão no mundo.

1. Situando- nos brevemente:

Mais uma vez, estamos reunidos no Dia do Senhor. Vários motivos nos congregam, e nos levam a celebrar. Conduzidos pelos Mao do Senhor, estamos aqui para acolher a palavra da salvação, que vem a nós com a força do Espírito e nos ensina a devolver a Deus o que lhe pertence.

Somos tentados frequentemente a “comprar deus” com dinheiro ou falsas promessas e dar a César o que é de Deus. O que é de Deus? O que é de César? Não podemos cair na armadilha e trair os princípios e valores do Reino de Deus. Pedimos a graça de estar ao dispor de Deus e servi-lo de todo o coração.

A comunidade é o lugar, por excelência, para servir a Deus, cantar as suas maravilhas e professar a nossa fé nele. A fé nos leva a”devolver a César o que é de César”, recusando todo tipo de dominação ou privilégios, pois, o Deus em que acreditamos quer vida e liberdade para todos.

2. Recordando a Palavra

O profeta Isaías conta que Ciro, rei dos persas, derrubou o império babilônico e possibilitou ao povo israelita, que estava cativo, voltar párea a sua terra e reconstruir o templo e a cidade de Jerusalém. Deus é livre de escolher quem ele quer para agira em seu nome. O termo hebraico messias, em grego Kristos, significa “aquele-que-é-ungido” pelo Senhor. A unção com óleo era sinal da penetração do Espírito de Deus, investindo uma pessoa para a missão que podia ser de rei, de sacerdote ou de profeta. Ciro, rei pagão, vencendo a Babilônia e dando liberdade ao povo exilado, está sendo escolhido por Deus para estabelecer a justiça na história. Ao dar uma espécie de anistia pelo decreto, conhecido como edito de Ciro, em 538 a.C., ele é saudado como o enviado e ungido do Senhor para libertar seu povo. Está devolvendo a Deus o que lhe pertence, o povo sofrido, centro das atenções de Deus.

O Salmo 95 (96) é um convite a festejar a realeza serena e universal do Senhor. Insiste em que o Senhor é merecedor de um canto novo, porque é criador, libertador e governa toda a terra com retidão justiça e fidelidade.

A Carta aos Tessalonicenses é o primeiro escrito do Novo Testamento, elaborada pelos anos 50 e 51 depois de Cristo. Tessalônica é uma cidade mercantil, populosa e aberta a todas as novidades, boas ou ruins. Cidade portuária, não era modelo para ninguém na moralidade. Nas ruas encontravam-se prostitutas, vagabundos, pessoas ociosas. Paulo ali chega 20 anos depois da morte de Jesus e anunciar o Evangelho e organiza um pequeno grupo. Ele ficou aí poucas semanas, pois teve que fugir, perseguido que estava.

Mais tarde, Timóteo traz notícias da comunidade para Paulo que se encontra em Corinto, dizendo que todos se lembravam dele. Com essa notícia ele se alegra e retoma o entusiasmo pelo anúncio do Evangelho. E tomado de emoção escreve imediatamente uma carta aos cristãos daquela comunidade. Foi o primeiro livro do Novo Testamento. A comunidade de Tessalônica torna-se exemplo de caminho a ser seguido pela “atuação da fé, esforço da caridade e firmeza na esperança”.

No Evangelho aparece o conflito entre o mestre da justiça e as lideranças injustas, que chega ao ponto máximo. Fariseus e herodianos se dirigem a Jesus. Após palavras de elogio, chamam-no de mestre verdadeiro, dizem que ele ensinava o caminho de Deus. Depois interrogam-no se é lícito pagar o imposto a César. Os herodianos não eram um partido, nem seita religiosa, mas sustentavam Herodes no poder. Este sim era amigo dos romanos. Os fariseus consideravam a presença romana como castigo de Deus. Servem-se, porém, dos herodianos para apanharem Jesus em uma situação de subversão política.

A pergunta toca a vertente econômica, na qual entra em jogo a lealdade e a submissão ao poder imperial de Roma. Há, porém, uma conotação religiosa. Porque na moeda estava escrito: “Tibério, filho do divino Augusto”. O imposto era o maior sinal de dominação, Recordava o domínio de um povo pagão sobre o povo escolhido. Fariseus e zelotes consideravam esse imposto uma questão religiosa. Se Jesus respondesse “sim”, estaria contra os fariseus e o povo; se dissesse “não”, os herodianos, o acusariam de subversivo.

Jesus é muito hábil em sua resposta. Denuncia a hipocrisia. Desfaz a armadilha que lhe prepararam. Oferece um ensinamento acima do nível proposto pelos inimigos; se eles possuem a moeda, é porque aceitaram as condições impostas pelo império, estavam comprometidos com o sistema. A imagem do imperador na moeda transgredia o primeiro mandamento (cf. Ex 20,4; Dt 6,4; “Não faça para você ídolos, nenhuma representação daquilo que existe no céu e na terra, ou nas águas que estão debaixo da terra”. Coincidência ou não, acontece que os adversários de Jesus tinham uma moeda, sinal de que estavam comprometidos com o sistema opressor dos romanos.

Jesus não aprova a dominação do imperador sobre o povo. Os adversários perguntam se é lícito pagar. O Mestre da Justiça diz que é preciso devolver a cada um o que lhe pertence. O povo pertence a Deus, pois o ser humano foi feito à sua imagem e semelhança. Só Deus pode ser considerado Senhor das Pessoas e do mundo, e ninguém mais, pois em cada um foi estampada a imagem do Deus da liberdade e da vida.

Jesus afirma que acima de qualquer poder humano está Deus e seu povo, criado à sua imagem e semelhança. Não se trata de devolver uma vil moeda, mas sim de devolver a Deus seu povo, o qual não deve se submeter a nenhum poder humano que se faça passar por divino.

3. Atualizando a Palavra

Há quem use a palavra do Evangelho de hoje para manter a religião longe da política. Essa maneira de pensar jê é uma opção política que serve aos interesses dos que tem poder e exploram o povo.

Em tempo de tanta corrupção, podemos reconhecer vários poderosos que se colocam como deuses. O poder política coloca-se como valor absoluto. Pessoas, regimes ou estruturas que impedem a humanidade de ser “imagem de Deus” na liberdade e na justiça. Roubam de Deus o que pertence unicamente a ele: o povo.

A política e a economia devem ser instrumentos para a realização da justiça, do direito da vida, conforme a vontade de Deus. Quando o dinheiro domina a pessoa, fica perdida a noção de dignidade, de direito, de justiça e de respeito. Muitas vezes, é uma questão mal resolvida dentro de cada um de nós, na sociedade e na política.

Os cristãos que se engajam na política não são fieis a Deus se comprometem com o sistema que oprime. Quando forem capazes de renunciar à riqueza, serão fieis a Deus, a quem devem

devolver o povo que lhe roubaram. O imposto cobrado deve ser revertido em beneficio do bom comum e não desviado para algum “caixa dois”. Jesus condena a transformação do povo em mercadoria que enriquece dominadores e fortalece e a dominação tanto interna como estrangeira.

Jesus chama de hipócritas os grupos que o elogiam, mas sustentam a injustiça sobre o povo. Ele manda devolver para Deus o que é de Deus, o povo libertado. O nome do amor hoje é apolítica vivida como solidariedade.

A Deus não temos como pagar, pois tudo a ele pertence. O tributo que podemos pagar a Deus é a entrega de nossa vida, compromisso com o projeto que Jesus nos ensinou, no amor fraterno e na justiça. Ligamos fé, política e economia, conseguindo romper com a dominação do dinheiro, do consumismo, da adoração à moeda estrangeira, do poder e do sucesso. Na Igreja, na comunidade, como nos organizamos para ficar livres da ganância, do poder e do dinheiro?

A moeda dever ser restituída a Cesar, porque nela está impressa a imagem do seu senhor: o imperador. Há uma criatura sobre a qual está impressa a imagem de Deus. Esta é a sua e somente sua, ninguém pode apropriar-se dela indevidamente.

As palavras de Jesus nos alertam a ficarmos atentos e prontos a gritar quando as pessoas são injustiçadas, exploradas e massacradas em seus direitos.

4. Ligando a Palavra com ação litúrgica

Como cidadãos do mundo nos reunimos, filhos do mesmo Pai, em assembléia de irmãos para a partilha do Pão da vida, na Palavra e na Eucaristia. Com Jesus nos entregamos ao Pai. Damos assim a ele, na liberdade de filhos, o que realmente lhe pertence e lhes pedimos que nos guarde como a pupila dos olhos e nos abrigue à sombra de suas asas Sua Palavra nos possibilita maior discernimento e nos fortalece para que nossas opções não sejam determinada pelo projeto “de César”, mas pelo projeto de seu Reino, único e absoluto a ser buscado ano cotidiano de nossa caminhada de discípulos missionários.

A participação no mistério de sua Páscoa nos dá a graça de estarmos sempre atentos e disponíveis para o serviço de seu Reino e de sua justiça, com seus valores eternos, como suplicamos nas orações de hoje.

O testemunho de tantos missionários, que fazem do mundo sua Pátria, comprometendo-se com a missão além-fronteiras, em outras regiões e ambientes, motiva-nos ao louvar e à suplica por “fé atuante caridade abundante e esperança perseverante”, como nos estimula a segunda leitura de hoje.

A

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