“A porta estreita da justiça”
Jesus seguia para Jerusalém e dava aos Seus discípulos as últimas
recomendações, pois lá, finalmente, seria coroada a sua Missão de
Salvador da humanidade.
No meio do percurso, quando foi questionado
pelos por alguns deles sobre quem deveria ser salvo, Ele nem lhes
respondeu a pergunta, no entanto, deu-lhes um direcionamento oportuno: “Fazei todo esforço possível para entrar pela porta estreita…muitos tentarão entrar e não conseguirão”. E
continuou a explicar-lhes o que poderia significar a porta estreita
quando falou no dono da casa que fechou a porta para aqueles que achavam
que O conheciam porque tinham estado com Ele. Por isso, falou: “afastai-vos de mim todos vós que praticais a injustiça!”
Isso
nos leva a refletir sobre o tempo de hoje quando convivemos com Jesus
na oração, no serviço, no louvor, falando e pregando em Seu Nome, no
entanto, continuamos com as nossas práticas injustas.
A porta estreita
é, portanto, a porta da justiça, quando vivemos conformes à vontade de
Deus e nos submetemos a Ele em espírito e em verdade, isto é, na oração e
na realidade da nossa vida diária. A nossa adesão à
salvação que Jesus veio nos dar implica no nosso esforço para superar as
nossas inclinações para uma vida fácil, livre dos problemas e dos
sacrifícios pessoais.
Precisamos nos questionar em todas as vezes que
conseguimos as coisas com muita facilidade, sem esforço próprio,
adotando o modelo do mundo, voltados somente para nós e esquecendo-nos
de que a justiça é o parâmetro que Deus definiu para chegarmos ao céu.
E
a justiça é a vivência do amor, do perdão, da bondade, da partilha, da
solidariedade, da renúncia, consequentemente a porta estreita é a
justiça. Mesmo que tenhamos pregado em Nome de Jesus, mesmo que nos
achemos servos e servas fiéis, se não praticarmos a justiça, não teremos
lugar à mesa do reino de Deus.
A justiça que precisamos praticar requer
uma vida de renúncia de nós mesmos (as), de humildade e serviço, de
abstinência da nossa vontade própria, de domínio da nossa carne e de uma
entrega absoluta ao Espírito Santo de Deus que nos conduz.
Mesmo que
estejamos pregando em Nome de Deus, ou que estejamos servindo no Seu
Santuário, nós poderemos estar equivocados (as) e corrermos o risco de
não sermos reconhecidos pelo “dono da casa”.
- – Como está a sua
justiça?
- – Você tem procurado o caminho mais fácil, que exige menos
esforço ou você tem sido fiel à Palavra e aos ensinamentos de Jesus que
nos manda amar ao próximo como a nós mesmos (as)?
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