Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

terça-feira, 29 de outubro de 2013



A DIREÇÃO ESPIRITUAL?

O fim de toda a direção espiritual é a Santidade.

A direção espiritual foi definida como “ciência e arte de conduzir as pessoas à perfeição segundo a própria vocação iluminada pelo Evangelho e pela Palavra da Igreja”. Portanto, conforme a maioria dos autores, “a direção espiritual católica é a ajuda que um católico oferece a outro católico para chegar à coerência de vida segundo os princípios do Evangelho e os ensinamentos da Igreja Católica”.
A arte e a ciência da direção espiritual significam que o diretor espiritual deve ser profundo conhecedor dos caminhos que levam a Deus, fundamentados sobre a Palavra de Senhor, mas também sobre as ciências humanas tão necessárias no conhecimento do ser humano.
A psicologia, a psicanálise e outras ciências humanas podem substituir a direção espiritual?
É claro que não, porque nenhuma ciência humana, sem o suporte da graça e da iluminação do Espírito Santo, poderá desenvolver plenamente a potencialidade espiritual do ser humano.
O diretor espiritual, além de ser um profissional, deve ser também “um mistagogo”, Isto é, alguém que possua experiência espiritual e, com a palavra e o testemunho de vida, transmita esses valores aos seus orientados. Não se coloca a profundidade dos mistérios humanos nas mãos de qualquer pessoa que não tenha um profundo respeito pelo trabalho que Deus fez no coração de alguém.

Quando e como fazer a direção espiritual?

Uma direção espiritual que queira produzir frutos e frutos abundantes não pode acontecer algumas vezes esporádicas, rápidas e sem reflexão. É preciso que os encontros aconteçam com certa freqüência e depois passem a tornar-se menos freqüentes, mas será sempre necessário encontrar-se com o diretor espiritual para poder esclarecer, aprofundar e conhecer melhor o que Deus espera de nós.
O diretor espiritual que acolhe com cordialidade e afetividade sadia o dirigido, permite que ele manifeste o que se passa no seu coração. Revelar a própria consciência nem sempre é fácil. É preciso saber esperar o momento oportuno, quando a pessoa vai percebendo que chegou a hora de se abrir totalmente.
A direção espiritual, verdadeira e autêntica terapia interior, oferece ao dirigido a oportunidade de enfocar a vida à Luz da Palavra de Deus e do modelo completo da existência humana que é Jesus Cristo.
Deus é quem convoca a mudanças de vida.
O silêncio e a solidão são indispensáveis para contemplar a si mesmo e, sem medos, olhar as próprias feridas sangrando. Somente vendo as gotas de sangue cair pode-se perceber o tamanho da ferida e a cura necessária.
Há momentos de extrema solidão em que o ser humano, por quanto materialista possa ser, levanta seus olhos para o céu e invoca o nome a luz de alguém que ilumine. O ambiente da direção espiritual é um espaço sagrado, uma tenda onde Deus e o ser humano se encontram motivados pelo amor.
O ser humano, desejoso de ser redimido e Deus desejoso de nos redimir de todas as nossas fragilidades.

Relacionamento entre diretor espiritual e dirigido

Não é necessário um grande esforço para compreender que a direção espiritual é um relacionamento humano entre duas pessoas que tem uma meta em comum: chegar à plenitude da vida interior em Cristo. Todo relacionamento, quando é sadio, desemboca na amizade. Há muitos autores que gostam de definir a direção espiritual como “amizade espiritual”, pois ajuda a penetrar mais a fundo o encontro de duas pessoas que, tendo os mesmos sentimentos e objetivos de vivência evangélica, se ajudam reciprocamente.
O relacionamento não pode ser gélido, frio; deve, sim, apresentar todas as características de uma amizade fraterna que abre os caminhos para uma integração da fé, da amizade e do ideal de santidade.
Todas as características do relacionamento humano de amizade são necessárias para uma boa direção espiritual, sem dominar e sem impedir que o outro seja ele mesmo, e que possa viver com plena liberdade o que Deus lhe pede. Diretor espiritual não é máquina Xerox, mas sim amigo e companheiro que contempla com alegria o desenvolvimento da pessoa nas várias dimensões humano-espirituais, se alegra pelo seu sucesso e se entristece pelos seus fracassos.

Conteúdo da direção espiritual

A direção espiritual tem como finalidade levar a pessoa à unidade harmoniosa de todo o ser. A vida inteira deve ser espiritual. Na sequência
destacamos alguns pontos que fazem parte da formação da direção espiritual:
-  Ajudar a pessoa a superar a dicotomia alma/corpo, levando-a a ver o corpo como um sacramento do amor de Deus, pelo qual se realiza a verdadeira experiência do amor de Deus e a experiência do amor humano.
-  Superar o egoísmo e colocar-se generosamente a serviço de Deus e dos outros.
- Ajudar o dirigido a procurar uma vivência integral da vida sacramental e não só de alguns sacramentos.
-  Ter uma terna e filial devoção a Nossa Senhora.
- Criar uma maior familiaridade com a Palavra de Deus.
- Viver com autenticidade e coerência o estado de vida.
- Ajudar a pessoa numa serena iniciação de oração.
- Ajudar a pessoa no conhecimento dos místicos.
- Introduzir a pessoa na oração pessoal, comunitária e litúrgica, compreendendo que a oração não é sentimento, mas fidelidade ao projeto de amor a Deus.
-  Formar a pessoa para uma vida de ascese, de mortificação para que seja mais solidária.
-  Exercitar um tipo de mortificação que leve ao autodomínio e controle de sua paixões.
- Educar a o sentido da cruz.
- Assumir a própria fragilidade e paixões.
- Acolher a cruz com alegria, como bem aventurança.
- Levar a pessoa a assumir a sua fé integrada na Igreja local e universal.

A direção espiritual deve fazer crescer uma pessoa que assume Jesus Cristo, a Igreja e a vida concreta de cada dia, que tem identidade cristã e social no ambiente em que vive, tornando-se assim fermento de transformação.


Livro de esclarecimento : Sciadini, Patrício, O que é, como se faz direção espiritual. São Paulo, Loyola, 2008.

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