01º Domingo do
Advento - Ano A
“O Senhor vem! A
noite vai adiantada e o dia está próximo”.
A liturgia deste domingo apresenta um apelo veemente à vigilância.
O cristão não deve instalar-se no
comodismo, na passividade, no desleixo, na rotina; mas deve caminhar, sempre
atento e sempre vigilante, preparado para acolher o Senhor que vem e para responder
aos seus desafios.
A primeira leitura convida os homens – todos os homens, de todas as
raças e nações – a dirigirem-se à montanha onde reside o Senhor… É do encontro
com o Senhor e com a sua Palavra que resultará um mundo de concórdia, de
harmonia, de paz sem fim.
A segunda leitura recomenda aos crentes que despertem da letargia
que os mantém presos ao mundo das trevas (o mundo do egoísmo, da injustiça, da
mentira, do pecado), que se vistam da luz (a vida de Deus, que Cristo ofereceu
a todos) e que caminhem, com alegria e esperança, ao encontro de Jesus, ao
encontro da salvação.
O Evangelho apela à vigilância. O crente ideal não vive mergulhado
nos prazeres que alienam, nem se deixa sufocar pelo trabalho excessivo, nem
adormece numa passividade que lhe rouba as oportunidades; o crente ideal está,
em cada minuto que passa, atento e vigilante, acolhendo o Senhor que vem,
respondendo aos seus desafios, cumprindo o seu papel, empenhando-se na
construção do “Reino”.
LEITURA I – Is 2,1-5
O texto de Is 2,2-4 encontra-se –
com algumas variantes e uma adição – em Mi 4,1-3, o que parece favorecer a
hipótese de uma fonte comum, anterior a Isaías e a Miqueias, na qual os redatores
dos dois livros se teriam inspirado (embora haja quem defenda, mais
simplesmente, que o texto original é de Isaías e que Miqueias apenas o
reproduziu com variantes).
Pelo conteúdo estamos,
provavelmente, diante de um oráculo inspirado nas grandes movimentações de
peregrinos que, por alturas das festas, sobem para Jerusalém. Imaginemos, como
hipótese, que o poeta contempla desde o monte Sião a chegada das caravanas
israelitas que acorrem em peregrinação para celebrar uma festa popular – por
exemplo, a festa das Tendas… Ele nota que essas caravanas procedem de todas as partes
do território habitado pelo Povo de Deus; vê-las convergir para a cidade santa,
subir pela colina em direção ao Templo onde reside Deus; à medida que se
aproximam, o poeta ouve distintamente os “cânticos de ascensão” com que os
peregrinos saúdam o Senhor e pedem a paz para Jerusalém e para toda a nação…
Subitamente, na fantasia do poeta, a cena transforma-se: ele vê, num futuro sem
data definida, uma multidão de povos de todas as raças e nações que, atraídas
por Jahwéh, se dirigem ao encontro da salvação de Deus. É, provavelmente, um
“sonho” destes que dá origem a este oráculo escatológico. Estamos diante de um
dos oráculos mais inspirados, mais profundos e mais bonitos de todo o Antigo
Testamento.
O nosso oráculo é o poema da paz
universal e da convergência de todos os povos à volta de Deus.
Na visão do profeta, o “monte do
Senhor” (o monte do Templo) eleva-se e transforma-se no centro do mundo,
sobressaindo entre todos os montes, não por ser o mais alto, mas por ser a
morada de Jahwéh (vers. 2a.b). De todas as partes do mundo vêem-se convergir
caravanas de povos e de nações que avançam, confluem e sobem montanha acima, ao
encontro do Senhor (vers. 2c-3a)… Quem foi que os convocou, que força os atrai?
A resposta está no próprio
cântico que acompanha a caminhada de toda esta gente: eles vêm atraídos pela
força irresistível da Palavra de Deus; querem conhecer o ensinamento (Torah) e
ser instruídos nos caminhos de Jahwéh (vers. 3b.c.d.e). A Palavra salvadora e
libertadora de Jahwéh atrai e agarra todos os povos que percorrem os caminhos
do mundo, lança-os num movimento único e universal, reúne-os à volta de Deus.
À medida que todos se juntam à
volta de Deus, escutam a sua Palavra e aprendem os seus caminhos, as divisões,
as hostilidades, os conflitos da humanidade vão-se desvanecendo. Primeiro, eles
aceitam a arbitragem justa e pacífica de Deus (vers. 4a); depois, compreendem
que não são necessárias armas: as máquinas de guerra transformam-se em
instrumentos pacíficos de trabalho e de vida (vers. 4b.c.d). Do encontro com
Deus e com a sua Palavra, resulta a harmonia, o progresso, o entendimento entre
os povos, a vida em abundância, a paz universal.
Este quadro é o reverso de Babel…
Na história da torre de Babel (cf. Gn 11,1-9), os homens escolheram o confronto
com Deus, o orgulho e a auto-suficiência; e isso conduziu à divisão, ao
conflito, à confusão, à falta de entendimento, à dispersão… Agora, os homens
escolheram escutar Deus e seguir os caminhos indicados por Ele; o resultado é a
reunião de todos os povos, o entendimento, a harmonia, o progresso, a paz
universal. Quando se realizará esta profecia?
ATUALIZAÇÃO
Para a reflexão pessoal,
considerar os seguintes elementos:
• O sonho do profeta começa a
realizar-se em Jesus. Ele
é a Palavra viva de Deus, que Se fez carne e que veio habitar no meio de nós, a
fim de trazer a “paz aos homens” amados por Deus (cf. Lc 2,14); da escuta dessa
Palavra, nasce a comunidade universal da salvação, aberta a todos os povos da
terra (cf. Act 2,5-11), de que fala a leitura que nos é proposta. Se é verdade
que todo o processo tem a marca da iniciativa divina, também é verdade que o
homem tem de responder positivamente à acção de Deus: tem de escutar essa
proposta, acolhê-la no coração e na vida, partir ao encontro de Deus (a nossa
leitura fala de uma peregrinação à montanha sagrada). Estamos a começar o tempo
de preparação para acolher Jesus (Advento) e a proposta de salvação que,
através d’Ele, o Pai quer fazer aos homens: estamos dispostos a ir ao seu
encontro, a acolhê-l’O, a escutar a sua Palavra, a aderir a essa proposta de
vida que Ele veio fazer?
• Um olhar, ainda que desatento,
ao mundo que nos rodeia, revela que estamos muito longe dessa terra ideal de
justiça e de paz, construída à volta de Deus e da sua Palavra – apesar de
Jesus, a Palavra viva de Deus, ter vindo ao nosso encontro há já dois mil anos…
O que é que está a impedir ou, pelo menos, a atrapalhar a chegada desse mundo
de justiça e de paz? Nisso, eu não terei a minha parte de responsabilidade? Que
posso eu fazer para que o sonho de Isaías – o sonho de todos os homens de boa
vontade – se concretize?
SALMO RESPONSORIAL – Salmo 121 (122)
Refrão: Vamos com alegria para a
casa do Senhor.
Alegrei-me quando me disseram:
«Vamos para a casa do Senhor».
Detiveram-se os nossos passos
às tuas portas, Jerusalém.
Para lá sobem as tribos, as
tribos do Senhor,
segundo costume de Israel, para
celebrar o nome do Senhor;
ali estão os tribunais da
justiça,
os tribunais da casa de David.
Pedi a paz para Jerusalém:
«Vivam seguros quantos te amam.
Haja paz dentro dos teus muros,
tranquilidade em teus palácios».
Por amor de meus irmãos e amigos,
pedirei a paz para ti.
Por amor da casa do Senhor,
pedirei para ti todos os bens.
LEITURA II – Rom 13,11-14
Quando Paulo redige a Carta aos
Romanos, está em Corinto, no termo da sua terceira viagem missionária…
Prepara-se para partir para Jerusalém com o produto da coleta que organizou na Macedônia
e na Acaia em benefício dos “santos de Jerusalém que estão na pobreza” (1 Cor
16,1; cf. Rom 15,25-26). Paulo acha que terminou a sua missão no oriente (cf.
Rom 15,19-20) e quer, agora, levar o Evangelho ao ocidente. Estamos no ano 57
ou 58.
O pretexto da carta é preparar a
ida de Paulo a Espanha (cf. Rom 15,24)… Na realidade, Paulo aproveita para
contatar a comunidade de Roma e para apresentar aos romanos (e aos crentes, em
geral) os principais problemas que o preocupam… Estamos numa altura em que o
perigo da divisão ameaça a Igreja: de um lado estão as comunidades de origem
judeo-cristã e de outro as comunidades pagano-cristãs; uns e outros têm algumas
dificuldades de entendimento e há um perigo real de cisão. Paulo escreve,
então, sublinhando a unidade da fé e chamando a atenção para a igualdade
fundamental de todos – judeo-cristãos e pagano-cristãos – no processo da
salvação.
A primeira parte da Carta aos
Romanos (cf. Rom 1,18-11,36) é de carácter dogmático e procura mostrar que o
Evangelho é a força que congrega e que salva todo o crente; a segunda parte
(cf. Rom 12,1-15,13) é de caráter prático e exorta judeo-cristãos e
pagano-cristãos a viver no amor.
O texto que hoje nos é proposto
pertence à segunda parte da carta. Depois de exortar os cristãos que pertencem
à comunidade de Roma ao amor mútuo (cf. Rom 13,8-10), Paulo pede-lhes que
estejam vigilantes e preparados, a fim de acolher o Senhor que vem.
Referindo-se à “hora” que os
cristãos estão a viver, Paulo pede-lhes que se levantem “do sono, porque a
salvação está mais perto”. Ao dizer que a salvação está perto, o que é que
Paulo está a sugerir?
Paulo pensava, certamente, na
vinda mais ou menos iminente de Jesus Cristo, a fim de concluir a história da
salvação; no entanto, a ausência de especulações apocalípticas mostra
claramente que o interesse de Paulo não é no “quando” e no “como”, mas no
significado e nas consequências dessa vinda. O fato que aqui interessa é,
portanto, que os cristãos estão a viver os “últimos tempos” (que começaram
quando Jesus deixou o mundo e encarregou os discípulos de serem testemunhas da
salvação diante dos homens) antes da vinda de Jesus… Quais as consequências
disso?
Antes de serem batizados, os
cristãos viviam nas trevas e a sua vida estava pontuada pelo egoísmo (excessos
de comida e de bebida, devassidões, libertinagens, discórdias e ciúmes); mas,
com o batismo, eles nasceram para uma nova realidade… É para essa realidade de
uma vida nova, liberta do egoísmo e do pecado, que eles devem acordar definitivamente,
enquanto esperam o Senhor que vem: quando o Senhor chegar, deve encontrá-los
despidos do velho mundo das trevas; e deve encontrá-los atentos e preparados,
revestidos dessa vida nova que Cristo lhes ofereceu, vivendo na fé, no amor, no
serviço.
Fundamentalmente, há aqui um
convite a que os crentes vivam este “tempo” como um tempo último e definitivo,
que tem de ser um tempo de caminhada ao encontro de Jesus Cristo e ao encontro
da salvação.
ATUALIZAÇÃO
Considerar as seguintes questões:
• A questão fundamental que está
em jogo neste texto é a da conversão: os crentes são convidados a deixar a vida
das trevas e embarcar, decididamente, na vida da luz… As “trevas” caracterizam
essa realidade negativa que produz mentira, injustiça, opressão, medo,
cobardia, materialismo (e que é uma realidade que toca tantas vezes, direta ou
indiretamente, a nossa existência); a “luz” é a realidade de quem vive na
dinâmica de Deus… Falar de “conversão” implica falar de uma transformação
profunda das estruturas e dos corações… Quais são, na sociedade, as estruturas
que são responsáveis pelas “trevas” que envolvem a vida de tantos homens? O que
é que na Igreja é menos “luminoso” e necessita de conversão? O que é que em mim
próprio é necessário transformar com urgência?
• Quase todos nós somos pessoas
razoáveis e sérias e não andamos todos os dias em bebedeiras, devassidões,
libertinagens e discórdias; mas, apesar da nossa bondade e seriedade, é
possível que o cansaço, a monotonia, a preguiça nos adormeçam, que caiamos na
indiferença, na inércia, na passividade, no comodismo; é possível que deixemos
correr as coisas e que esqueçamos os compromissos que um dia assumimos com
Jesus e com o “Reino”… É para nós que Paulo grita: “acordai!; renovai o vosso
entusiasmo pelos valores do Evangelho; é preciso estar preparado – sempre
preparado – para acolher o Senhor que vem”.
• Há também, neste texto, um
convite à esperança: “o Senhor vem! A noite vai adiantada e o dia está
próximo”. Deus não nos abandona; Ele continua a vir ao nosso encontro e a
construir conosco esse mundo novo de justiça e de paz… Por muito que nos
assustem as trevas que envolvem o mundo, a presença de Deus garante-nos que a
injustiça, a exploração, a morte não são o final inevitável: a última palavra que
a história vai ouvir é a Palavra libertadora e salvadora de Deus.
ALELUIA – Salmo 84,8
Aleluia. Aleluia.
Mostrai-nos, Senhor, a vossa
misericórdia
e dai-nos a vossa salvação.
EVANGELHO – Mt 24,37-44
Os capítulos 24 e 25 do Evangelho
segundo Mateus apresentam o último grande discurso de Jesus antes da sua paixão
e morte. Para compô-lo, Mateus reelaborou o chamado “discurso escatológico” de
Marcos (cf. Mc 13), ampliando-o e mudando substancialmente o tema central: se
no discurso transmitido por Marcos a questão principal é a dos sinais que
precederão a destruição de Jerusalém e do Templo, no discurso reelaborado por
Mateus a questão central é a da vinda do Filho do homem e das atitudes com que
os discípulos devem preparar a dita vinda.
Esta mudança de perspectiva pode
explicar-se a partir da situação em que vivia a comunidade de Mateus e com as
suas necessidades. Estamos na década de 80. Passaram dez anos sobre a
destruição de Jerusalém e ainda não aconteceu a segunda vinda de Jesus. Os
crentes estão desanimados e desiludidos… O evangelista contempla com
preocupação os sinais de abandono, de desleixo, de rotina, de esfriamento que
começam a aparecer na comunidade e sente que é preciso renovar a esperança e
levar os crentes a comprometer-se na história, construindo o “Reino”. Nesta
situação, Mateus descobre que as palavras de Jesus encerram um profundo
ensinamento e compõe com elas uma exortação dirigida aos cristãos. Esta
exortação fundamenta-se numa profunda convicção: a vinda do “Filho do homem” é
um fato certo, ainda que não aconteça em breve; enquanto não chega o momento, é
preciso preparar este grande acontecimento, vivendo de acordo com os
ensinamentos de Jesus.
A linguagem destes capítulos é
estranha e enigmática… Trata-se, no entanto, de um gênero usado com alguma
frequência por alguns grupos judeus e cristãos da época de Jesus. É a linguagem
“apocalíptica”, porque o seu objetivo é “revelar algo escondido” (“apocaliptô).
Em muitas ocasiões, esta revelação é dirigida a comunidades que vivem numa
situação de sofrimento, de desespero, de perseguição; o objetivo é animá-las,
dar-lhes esperança, mostrar-lhes que a vitória final será de Deus e dos que lhe
forem fiéis.
Para Mateus, a vinda do Senhor é
certa, embora ninguém saiba o dia nem a hora (cf. Mt 24,36); aos crentes resta
estar vigilantes, preparados e ativos… Para transmitir esta mensagem, Mateus usa
três quadros…
O primeiro (vers. 37-39) é o
quadro da humanidade na época de Noé: os homens viviam, então, numa alegre
inconsciência, preocupados apenas em gozar a sua “vidinha” descomprometida;
quando o dilúvio chegou, apanhou-os de surpresa e impreparados… Se o “gozar” a
vida ao máximo for para o homem a prioridade fundamental, ele arrisca-se a
passar ao lado do que é importante e a não cumprir o seu papel no mundo.
O segundo (vers. 40-41)
coloca-nos diante de duas situações da vida quotidiana: o trabalho agrícola e a
moagem do trigo… Os compromissos e trabalhos necessários à subsistência do
homem também não podem ocupá-lo de tal forma que o levem a negligenciar o
essencial: a preparação da vinda do Senhor.
O terceiro (vers. 43-44)
coloca-nos frente ao exemplo do dono de uma casa que adormece e deixa que a sua
casa seja saqueada pelo ladrão… Os crentes não podem, nunca, deixar-se
adormecer, pois o seu adormecimento pode levá-los a perder a oportunidade de
encontrar o Senhor que vem.
A questão fundamental é,
portanto, esta: o crente ideal é aquele que está sempre vigilante, atento,
preparado, para acolher o Senhor que vem. Não perde oportunidades, porque não
se deixa distrair com os bens deste mundo, não vive obcecado com eles e não faz
deles a sua prioridade fundamental… Mas, dia a dia, cumpre o papel que Deus lhe
confiou, com empenho e com sentido de responsabilidade.
ATUALIZAÇÃO
A reflexão deste texto pode
partir dos seguintes dados:
• O que é que significa para nós
“estar vigilantes”, “estar atentos”, “estar preparados” para acolher o Senhor?
Significa ter a “alminha” na “graça de Deus” para que, se a morte chegar de
repente, Deus não consiga encontrar em nós qualquer pecado não confessado e não
tenha qualquer razão para nos mandar para o inferno? Significa,
fundamentalmente, acolher todas as oportunidades de salvação que Deus nos
oferece continuamente… Se Ele vem ao meu encontro, me desafia a cumprir uma
determinada missão e eu prefiro continuar a viver a minha “vidinha” fácil e sem
compromisso, estou a perder uma oportunidade de dar sentido à minha vida; se
Ele vem ao meu encontro, me convida a partilhar algo com os meus irmãos mais
pobres e eu escolho a avareza e o egoísmo, estou a perder uma oportunidade de
abrir o meu coração ao amor, à alegria, à felicidade…
• O Evangelho que nos é proposto
apresenta alguns dos motivos que impedem o homem de “acolher o Senhor que vem”…
Fala da opção por “gozar a vida”, sem ter tempo nem espaço para compromissos
sérios (quanta gente, ao domingo, tem todo o tempo do mundo para dormir até ao
meio dia, mas não para celebrar a fé com a sua comunidade cristã); fala do
viver obcecado com o trabalho, esquecendo tudo o mais (quanta gente trabalha
quinze horas por dia e esquece que tem uma família e que os filhos precisam de
amor); fala do adormecer, do instalar-se, não prestando atenção às realidades
mais essenciais (quanta gente encolhe os ombros diante do sofrimento dos irmãos
e diz que não tem nada com isso: é o governo ou o Papa que têm que resolver a
situação)… E eu: o que é que na minha vida me distrai do essencial e me impede,
tantas vezes, de estar atento ao Senhor que vem?
• Neste tempo de preparação para
a celebração do nascimento de Jesus, sou convidado a recentrar a minha vida no
essencial, a redescobrir aquilo que é importante, a estar atento às
oportunidades que o Senhor, dia a dia, me oferece, a acordar para os
compromissos que assumi para com Deus e para com os irmãos, a empenhar-me na
construção do “Reino”… É essa a melhor forma – ou melhor, a única forma – de
preparar a vinda do Senhor.
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