Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sábado, 9 de novembro de 2013



32º Domingo do Tempo Comum
Dia 10 de novembro de 2013






“Ele é Deus não de mortos, mas de vivos” (Lc 20-27-38)

Leituras: 
Segundo Livro de Macabeus 7, 1-2.9-14; 
Salmo 16 (17); 
Segunda Carta de São Paulo aos Tessalonicenses 2, 16-3,5; 
Lucas 20, 27-38.

COR LITÚRGICA: VERDE

 Esta Eucaristia nos lembra que estamos neste mundo apenas de passagem; e que somos chamados por Deus a participar da vida eterna, onde não morremos mais e seremos filhos de Deus em Cristo Jesus, que nos garantiu a ressurreição. Esta realidade nos enche de alegria e esperança, ao mesmo tempo em que, nos incentiva a nos amarmos como irmãos, porque caminhamos juntos para a plenitude da vida em Deus, nosso Pai.

1. Situando-nos brevemente

Neste 32º domingo, somos convidados a experimentar e a celebrar um dos dados fundamentais da fé cristã: a vida eterna pela ressurreição da carne. Como batizados, inseridos na história e nas atividades temporais, “esperamos a ressurreição dos mortos e a vida do mundo que há de vir”. Vida em plenitude que começa neste mundo pela prática do amor fiel a Deus e pela perseverança em Cristo Jesus, engajados na construção do Reino.

Ainda no espírito da comemoração de todos os fiéis defuntos (Dia de Finados) e, principalmente, da Festa de Todos os Santos (domingo passado), peçamos que, nesta celebração eucarística, o Espírito Santo solidifique em nós a esperança da ressurreição e da imortalidade, pela vivência fiel da fé, concretizada pela prática da caridade fraterna.

2. Recordando a Palavra

A primeira leitura de hoje antecipa o tema da ressurreição, proposto por Jesus no Evangelho. Escutamos esta célebre e dramática narração, a qual ressalta a coragem de uma família judaica durante as perseguições do rei grego Antíoco IV Epifânio, por volta do ano 167 a.C. Uma mãe e seus sete filhos recusam-se decididamente a comer carne de porco, proibida pela lei. Antes de violar a lei, enfrentam a morte, professando com firmeza a fé na ressurreição dos mortos.

Por isso, cantamos no Salmo Responsorial: “contemplai o teu rosto, ao despertar me saciarei com tua presença (16/17), 15b)”. Cumpramos, pois, a justiça para, no fim, sermos salvos. Felizes os que obedecem a estes preceitos; embora por breve tempo padeçam no mundo, há de colher o incorruptível fruto da ressurreição. Não se entristeça o cristão, se neste tempo suporta a miséria; espera-a um tempo feliz.
Tenhamos fé, irmãos e irmãs. “Suportamos as lutas do Deus vivo e somos provados nesta vida para recebermos a coroa na futura” (Da Homilia de um autor do século segundo. Segunda Leitura do Ofício das Leituras do sábado da 32ª semana do Tempo Comum. LH. IV.P. 448).

Em Jerusalém, Jesus entra em conflito com vários grupos representativos do povo judaico. O texto para este domingo revela a conflituosidade de Jesus com os saduceus, classe aristocrática dos sacerdotes. Eles constituíam um partido influente na época, composto pelos chefes dos sacerdotes e pelos nobres anciãos da sociedade. Era a maioria do Sinédrio. Detinham o poder político, econômico e religioso como fiéis colaboradores do império romano que ocupava o país.

No interior da trama social do judaísmo, eram os porta-vozes das grandes famílias ricas, que vivam e desfrutavam dos copiosos donativos dos peregrinos e do produto dos sacrifícios oferecidos no templo. Arraigados à lei de Moisés, representavam a velha sociedade excludente, a quem Jesus critica com sua pregação.

Os saduceus negavam a ressurreição dos mortos. Para eles a vida era um estágio no tempo. Tudo terminava nesta vida. Como materialistas, mais do que elucidar a realidade da vida além da morte, inventando um caso fictício de uma mulher, queriam ridicularizar o ensinamento de Jesus sobre a vida eterna e seu prestigio junto do povo.

Os saduceus apresentam a Jesus uma questão que até aprece uma anedota. Envolvia a lei judaica do levirato, ou seja, do cunhado (cf. Dt 25, 5-10). “Mestre, Moisés deixou-nos escrito: ‘Se alguém tiver um irmão casado e este morrer sem filhos, deve casar-se com a mulher para dar descendência ao irmão’” (Lc 20,28).

A lei do levirato, implantada por Esdras e seus sacerdotes e escribas, na época do pós-exílio, previa que toda mulher casada que ficasse viúva sem filhos passasse a ser esposa de seu cunhado mais velho e/ou do parente mais próximo, a fim de que o falecido pudesse dar à esposa descendência. Mais do que descendência, a preocupação recaía sobre os bens. Ocorre que a mulher era comprada da casa de seus pais e passava a ser propriedade do marido ou da família deste. E se ela, como viúva, se casasse com um homem fora da parentela do falecido, os bens investidos no casamento passariam para outros.

Jesus, percebendo a malícia dos interlocutores aristocratas e conservadores, não se atém à lei do levirato e responde enfaticamente que, na outra vida, as realidade serão diferentes. Casamento, descendência, bens e herança são preocupações e questões desta vida e não da eternidade (v.33-34). Lá não haverá marido ou mulher nem herança para ser discutida.

O futuro não será uma reprodução de nossa sociedade. “Neste mundo, homens e mulheres casam-se, mas o que forem julgados dignos de participar do mundo futuro [...] serão iguais aos anjos” (v.34-36). Estes vivem a vida em outra dimensão, isto é, na plenitude. A ressurreição não é um regresso à condição terrena, mas uma autêntica vida nova.

Aos saduceus que rejeitam a ressurreição, Jesus mostra que ela se fundamenta na própria revelação de Deus que se deu a conhecer como o “Deus não de mortos, mas de vivos, pois todos vivem para ele” (v.38). Mostra que o Deus do Antigo Testamento, o Deus do Êxodo (cf. Ex 3,1ss) é o Deus da vida, da libertação e da esperança. Não é um Deus que vai em busca de coisas mortas. Ele quer a vida e é na vida e no tempo que ele se comunica e se deixa encontrar.

Continuando a leitura da 2ª Carta aos Tessalonicenses, depois da parte dedicada à catequese sobre a vinda do dia do Senhor, encontramos uma série de exortação de Paulo, introduzidas por uma oração. O Apóstolo propõe como meta a “consolação eterna” e saliente que, através da virtude do amor e do empenho da comunidade, lá chegaremos um dia. Apesar das dificuldades Paulo apóia-se na fidelidade do Senhor, que nos confirma e guarda do maligno.

3. Atualizando a Palavra

O ser humano convive com a vida e a morte. Duas realidades que fazem parte da experiência humana. A morte e a vida além da morte sempre fizeram parte das preocupações humanas. A máxima aspiração do ser humano é a imortalidade. Muitos pensam numa existência misteriosa depois da morte. Acredita-se comumente que, depois da morte, a vida humana continua de forma espiritual. Inúmeras são as explicações.

A esperança e a fé na vida após a morte manifestam-se e são ritualizadas de muitas formas nos diferentes povos e culturas. Há quem, na linha do pensamento dos saduceus, imagine a vida eterna simplesmente como prolongamento da existência terrena. O céu seria uma transposição harmoniosa e brilhante das coisas maravilhosas experimentadas neste mundo, ou seja, uma reprodução melhorada e ampliada ao infinito da vida terrestre.

O problema de fundo dos saduceus não está ultrapassado nos dias de hoje. Muitos cristãos conservam uma visão distorcida da ressurreição, imaginando-a como um retomar da vida terrena. O desejo mais comumente expresso a este respeito é a possibilidade de reencontrar novamente os seus entes queridos. Parece que cada pessoa tem como interesse principal o de reconstruir a sua família terrena, num cantinho do céu, o resto interessa pouco.

Com a nossa fantasia podemos bem pouco, e acreditando muito pouco no poder de Deus, preferindo ficar agarrados àquele pouco que conhecemos e contentamo-nos em projetá-lo para depois da morte, esperando voltar a possuí-lo como era antes (Lecionáro comentado (II Volume). Giuseppe Casarin (org). São Paulo, Paulus, 2010, pág., 755).

A existência humana é uma experiência de morte e de vida. O nascimento já é uma morte. Saindo do ventre materno, a criatura morre para aquele mundo seguro, protegido, mas que, ao mesmo tempo, expulsa a vida. A criança, ao passar da infância para a adolescência e desta para a juventude e para a vida, repete a experiência da morte, se não quiser se enclausurar em sua imaturidade.

Morte e ressurreição significam passagem, transformação de uma maneira de ser para outra melhor. A morte é, na maioria das vezes uma realidade traumática. Ela é algo que interrompe a vida, os projetos, os sonhos de uma pessoa e afeta as relações familiares e sociais. A morte coexiste com a vida e consiste num dos grandes mistérios que o ser humano não consegue desvendar.

A morte faz refletir sobre a vida. Do ponto de vista da fé cristã, o ser humano não é um ser para a morte, mas para vida. Viver autenticamente consiste em valorizar a vida como dom, como graça. A existência inautêntica é a banalização da vida, desvalorizada, sem sentido, legada ao vazio existencial. É precisamente a fé na vida eterna que dá valor, profundidade e luz ao sentido da vida presente.

A ressurreição constitui o núcleo central da Boa-Nova de Jesus Cristo. Ela abre para os cristãos uma perspectiva de futuro, de esperança. Na própria morte e ressurreição de Jesus, brilhou para os cristãos a esperança da feliz ressurreição. Aos que a certeza da morte entristece, a promessa da imortalidade consola (cf. Prefácio dos fiéis defuntos I). O centro da nossa ressurreição não somos nós, mas Cristo. Não se trata de uma realidade automática e independente de Cristo. Ele é o centro, a causa e objetivo de tudo.

Jesus revela que a vida além-morte é diferente das instituições temporais. “Serão iguais aos anjos”. (Lc 20,36). Contudo, ninguém sabe como são os anjos. Pode-se intuir que a vida “noutro mundo” estará consagrada ao louvor e à ação de graças, em plena comunhão com Deus e entre os justos (cf. Ap 7,1s), mergulhados na intimidade dos “filhos de Deus, porque ressuscitaram”. (Lc 20,36).

A vida dos ressuscitados é totalmente diferente da vida neste mundo. É vida livre das limitações da vida eterna. Obviamente, isso não significa que, para a eternidade, a vida presente não conte. Pelo contrário, o que foi semeado e cultivado nesta terra, no sentido do amor autêntico, da amizade da fraternidade, da justiça, nada desaparecerá. Tudo encontrará plenitude e máxima realização.

A profissão de fé cristã culmina na proclamação da ressurreição dos mortos no fim dos tempos e na vida eterna. Crer na ressurreição dos mortos foi, desde o início, um elemento essencial da fé cristã (cf 1Cor 15,12-14). Todavia, a fé cristã na ressurreição dos mortos, desde os primórdios, encontrou incompreensões e oposições (cf. At, 17,32).

O Catecismo da Igreja Católica afirma que a fé na ressurreição baseia-se na fé em Deus, que “é Deus não de mortos, mas de vivos” (Mc 12,27). A ressurreição dos mortos foi revelada progressivamente por Deus a seu povo. A esperança na ressurreição corporal dos mortos foi sendo assumida como uma conseqüência intrínseca da fé em um Deus criador do homem inteiro, alma e corpo.

O Criador do céu e da terra é também aquele que mantém fielmente sua aliança com Abraão e sua descendência. É nesta dupla perspectiva que começará a se exprimir a fé na ressurreição. Nas provações, os mártires macabeus confessaram: “É melhor para nós, entregues à morte pelos homens, esperar, da parte de Deus, que seremos ressuscitados por Ele”. (2Mc 7,14) (cf CIgC, n.992).

A fé cristã abre-nos o horizonte da crença na vida nova, de modo que a morte não é o fim de tudo nem um abismo instransponível, mas a passagem para um novo modo de ser em Deus. Unidos a Cristo pelo Batismo, os crentes já participam realmente na vida celeste de Cristo ressuscitado (cf. Fl 3,20). O Apóstolo Paulo afirma: “se já morremos com Cristo, cremos que também viveremos com Ele” (Rm 6,8). “Quando Cristo, vossa vida, se manifestar, então vós também sereis manifestados com ele, cheios de glória” (Cl 3,4).   

A profissão de fé na ressurreição deve transformar-se me realidade operativa pela vivência cotidiana da ressurreição. Há quem compreenda a ressurreição como algo distante, como algo do futuro, esquecendo-se das experiências de ressurreição no dia a dia. A ressurreição é a plenitude de um processo de vida. Ela começa a partir do nosso nascimento, com as nossas atitudes que geram vida.

As atitudes de bondade, de acolhimento e de amor ao próximo, de empenho na luta por vida digna e por relações de fraternidade, de justiça e de paz evidenciam a ressurreição como proposta de realização na vida humana. “Sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos. Quem não ama permanece na morte” (1Jo 3,14).

A partir do testemunho e das ações concretas daqueles que amam os semelhantes em vez de odiá-los, dos que libertam em vez de oprimi-los e explorá-los, compreenderemos e vivenciaremos a grande ressurreição em Jesus Cristo. À luz da própria ressurreição de Jesus Cristo compreenderemos e vivenciaremos a grande ressurreição em Jesus Cristo. À luz da própria ressurreição de Jesus Cristo compreenderemos a nossa experiência de ressurreição, em que nos tornamos definitivos na plenitude da liberdade e do conhecimento, porque passamos a ver a realidade com o olhar de Deus.

Enfim, os que mergulham nas águas da morte emergem para a ressurreição em Cristo (cf. Rm 6, 4-11), carregam em si o germe da eternidade. É um ser para a vida nova em Deus mediante uma morte e uma ressurreição diárias e contínuas, pela prática do amor a Deus a o próximo até alcançar a meta da libertação final e a vida em plenitude.

4. Ligando a Palavra com ação litúrgica

O Deus da vida tem a última palavra e não a morte: “por vossa ordem, nós nascemos; por vossa vontade, somos governados; e, por vossa sentença, retornamos à terra por causa do pecado. Mas, salvos pela morte de vosso Filho, ao vosso chamado, despertamos para a ressurreição” (Prefácio dos fiéis defuntos, IV> Missal p.465).

A vida nova brota do sofrimento, da cruz. Quanta gente, no dia a dia da vida, é provada na fidelidade de sua fé. Passa por vexames, calúnias e incompreensões, experimenta situações de violência e morte e, assim mesmo, encontra forças para prosseguir na caminhada, confiante na aurora de um novo dia. A Eucaristia possui um dinamismo tal que alimenta a perseverança dessa gente fiel.

A Eucaristia como memorial do sacrifício de Jesus, nos revela o sentido salvífico da cruz cotidiana e nos abre ao mistério da ressurreição que renova a história e o universo.

Celebrando a Eucaristia, bendizemos ao Pai que ressuscitou seu Filho Jesus e nos tornamos participantes de sua vitória sobre a morte. Reunidos ao redor da mesa eucarística, comemos o pão partilhado e bebemos o vinho, sangue derramado, como convivas, na esperança de um dia participar para sempre na festa do Reino.

Na Eucaristia, memorial da Páscoa do Cristo, cantamos antecipadamente a vitória de todos os que lutam perseverantes ela vida, chegando ao martírio, porque a morte não tem a última palavra na existência temporal. Que nossa participação na Eucaristia fortaleça nossa caminhada e nos conserve unidos no amor, sobretudo nos momentos de provação, em que somos exigidos em nosso testemunho de fé.

A Eucaristia nos torna “testemunha da sua ressurreição” (At 1,22). Quem come e bebe com Ele torna-se testemunha de sua ressurreição dentre os mortos (At 10,41). É por isso que podemos aclamar confiantes: “Todas as vezes que comemos deste pão e bebemos deste cálice, anunciamos, Senhor, a vossa morte, enquanto esperamos a vossa vinda!” (Aclamação anamnética da Oração Eucarística II).

Ao celebrarmos o memorial da nossa salvação, se fortalece em nós a esperança da ressurreição da carne juntamente com a possibilidade de encontrarmos de novo, face a face, aqueles que nos precederam na fé (cf. Sacramentum Caritatis, n.32). A Eucaristia é penhor da glória futura. Para nós, a Eucaristia é banquete que antecipa o verdadeiro banquete da vida eterna.

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