Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sábado, 13 de janeiro de 2018

2º Domingo do Tempo Comum - B

A imagem pode conter: 2 pessoas, pessoas em péEntramos no Tempo Comum, para percorrer devagarinho “o pequeno caminho das grandes perguntas” (Tolentino Mendonça), das “inquietantes perguntas do Evangelho” (Ermes Ronchi), como estas duas, que hoje escutávamos: a de Jesus aos dois discípulos: “Que procurais?” e a destes a Jesus: “Onde moras?” (Jo 1,38).

Na verdade, são as grandes perguntas, mais do que as respostas, que abrem a fissura e a fechadura do nosso coração, despertam e dilatam o nosso desejo de Deus, e nos põem em busca do sentido mais profundo da vida.
Quando as perguntas fazem caminho na nossa vida, quando o nosso coração anseia por encontrar Deus e se põe a farejar o rastro da Sua presença, então entramos já no território da fé.

Uma fé sem perguntas, sem dúvidas, sem inquietações, está coxa.

Por isso, a linha que hoje nos distingue, do ponto de vista religioso, não é tanto entre crentes e não crentes, mas entre buscadores e acomodados (cf. Robert Wuthnow e Charles Taylor).

Disse o Papa Francisco: “Uma fé que não nos põe em crise é uma fé em crise; uma fé que não nos faz crescer é uma fé que deve crescer; uma fé que não nos questiona é uma fé sobre a qual nos devemos questionar; uma fé que não nos anima é uma fé que deve ser animada; uma fé que não nos sacode é uma fé que deve ser sacudida” (Discurso à Cúria Romana, 21.12.2017).

Por isso, quanto mais importante for a pergunta, mais tempo precisaremos de a habitar.

É, pois, muito preciso viver bem cada pergunta, procurar sempre mais, para encontrar o Senhor. Onde moras?

Deus gosta mais de habitar na ânsia do coração do que nas certezas da nossa razão.

2. Por isso, detenhamo-nos hoje a escutar a grande pergunta de Jesus: “Que procurais”? Dito de modo pessoal: “Qual é o teu desejo mais profundo? O que é que te move? O que é que mais desejas na vida”? Mais importante do que saberes o que fazer, ou como o fazer, é deixares ressoar estas grandes perguntas, sobre «Que anseios se abrigam no teu coração? E quem te poderá dar o que te falta»?

3. Tendo em vista o Sínodo dos Bispos, sobre “os jovens, a fé e o discernimento vocacional”, deixo três sugestões, para percorrermos juntos tal caminho:

1.º- Escutar. Às vezes, como Samuel, somos muito prontos a responder a um qualquer serviço, mas temos dificuldade em discernir o chamamento do Senhor. Daí a importância e a necessidade do silêncio, de permanecer junto do Senhor, de O escutar e perscrutar, de morar e se demorar junto d’Ele, para d’Ele nos enamorarmos.
O silêncio ajuda a recolhermo-nos em nós mesmos, a ouvir o nosso espírito, para o abrir depois ao Senhor. “Vinde e vede”, responde Jesus. Isso também significa: “Não digas nada, cala-te, permanece junto de Mim, em silêncio”.

2.º- Mover-se, sair, arriscar. Jesus deixa-Se encontrar por quem O busca, mas para O buscar é preciso mover-se, sair, arriscar. Deixar o conforto do sofá e calçar umas sapatilhas! Há que vencer a preguiça de quem não pede mais nada à vida. Vale bem a pena procurar até encontrarmos Aquele que o nosso coração ama.

3.º- Deixar-se guiar. Heli leva o jovem Samuel ao discernimento e à escuta da Palavra de Deus. E João Batista conduz os seus discípulos ao encontro pessoal com Cristo. A procura da vontade de Deus precisa de mediadores, de figuras de referência próximas, credíveis, coerentes e honestas, capazes de manifestar sintonia e oferecer apoio, encorajamento e ajuda, sem fazer pesar o próprio juízo!

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