Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Um ensinamento novo dado com autoridade


1. «Que vem a ser isto» (Mc 1,27)?!

 Poderá ser também a nossa pergunta de espanto e exclamação, depois de ouvirmos, ao vivo, Jesus no Evangelho! De facto, ninguém fica indiferente à presença e à novidade de Jesus. Jesus surpreende e provoca, não apenas pela Palavra que diz, mas pelos gestos que realiza! O Evangelho pode dividir-se em duas cenas!

2. Na primeira cena, registremos o comentário do evangelista: 

«Jesus começou a ensinar e todos se maravilhavam com a sua doutrina» (Mc 1,22). Não se chega a saber, qual o tema, qual o assunto, qual o conteúdo, do seu ensinamento. Pouco importa aqui… Pois Jesus surpreende, não tanto pelo que ensina, mas pelo modo como ensina: «porque os ensinava com autoridade e não como os escribas» (Mc 1,22). 
O que está em causa, não é a matéria de ensino; é a «impressão» que a pessoa de Jesus causa nos seus interlocutores. A autoridade de que goza não é institucional, não lhe vem da dignidade sacerdotal, não é uma autoridade jurídica! A sua autoridade vem-lhe de «dentro», da «verdade de si mesmo» daquilo que Ele é: ele é a Palavra, que se fez Carne. Ele é a Verdade, em Pessoa. Ele é totalmente sincero e fiel. N’Ele não há desacordo entre o ser, o dizer e o fazer. A sua autoridade vem-lhe, afinal, do testemunho da Verdade. Ele diz e faz. A sua Palavra atua… e os seus gestos falam! 

Eis, nesta primeira cena, um desafio, sobretudo para os educadores, pais, padres, catequistas e professores. Ficai cientes disto: A vossa autoridade, em educação, passa mais pelo que viveis e fazeis, e não tanto pelo que dizeis. Na tradição cristã, o testemunho faz parte essencial do anúncio. O testemunho da vida é a forma simples e espontânea de irradiar valores, é mesmo a credencial das palavras que dizeis, do ensino que praticais. Educareis muito mais pela impressão, pela marca indelével, que deixais nos alunos, nos filhos, pelo modo como vos relacionais com eles, do que pelos conteúdos que lecionais ou pelos «sermões» que lhes pregais.

3. «Vieste para nos perder»?

A segunda cena pode chamar mais a atenção dos mais jovens! Gostava que tomásseis, para vós as palavras daquele «homem, com um espírito impuro» (Mc 1,23). Ele, ao sentir a proximidade de Jesus, e a força libertadora da sua Palavra, reage furioso, com esta pergunta: «Que tens tu a ver connosco, Jesus de Nazaré? Vieste para nos perder» (Mc 1,24)? Olhai: não representará este homem, cada um de nós? 

O Homem, com o espírito impuro, é a figura da pessoa, prisioneira dos seus instintos, escravizada pelos seus vícios, fechada sobre si mesma, dominada pelas trevas da ignorância, atada pelos seus muitos medos. É, por isso, uma criatura isolada, cercada, incapaz de se abri e relacionar. Todavia, aquele homem não resiste à presença e à proximidade de Jesus! Tem medo. Medo que Jesus desarranje a sua vida, medo que Jesus ponha em causa o seu lugar, medo de se comprometer com Jesus. «Sei quem tu és, o Santo de Deus» (Mc 1,24). Ele bem vê a diferença. E admira Jesus. Ele sabe que Jesus é o Messias, mas não quer que Jesus se meta com a sua vida: «que tens tu que ver conosco, Jesus de Nazaré» (Mc 1,24)? 

4. «Que tens tu que ver conosco, Jesus de Nazaré» (Mc 1,24)?

“Não será, caros jovens, caríssimos irmãos, que este é o medo de todos nós? Não será que, bem lá no fundo do nosso coração, há este medo de nos abrirmos totalmente a Cristo, medo de deixarmos entrar Cristo totalmente dentro de nós? Medo de que Ele nos tire algo na nossa vida? Não teremos, porventura, medo de renunciar a qualquer coisa de grande, de único, que torna a vida assim tão bela? Alguns jovens temem, em seus pensamentos: “se deixo Cristo entrar, não me arriscarei, a encontrar-me, depois, na angústia e privado da liberdade”? Não, caros jovens! Quem deixa entrar Cristo, não perde nada, nada – absolutamente nada daquilo que torna a vida livre, bela e grande (cf. Bento XVI, Homilia para o início do ministério de supremo pastor, 24 de Abril de 2005; citada na Festa de Acolhimento dos Jovens em Colónia, 18 de Agosto de 2005)! Só nesta amizade com Jesus, é que se abrem de par em par as portas da vida. 

Só nesta amizade, é que se abrem realmente as grandes potencialidades da condição humana. Só nesta amizade podemos, experimentar aquilo que é belo e o que liberta”!

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