Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

segunda-feira, 10 de outubro de 2011




Deus e o mistério da nossa própria natureza
-Progressão: a peregrinação

John Main descreveu a prática da meditação como uma peregrinação em direcção às profundezas do nosso coração. Uma peregrinação é uma viagem que se efectua pelo poder do Espírito em direcção a um lugar sagrado. Podemos viajar sozinhos, mas nunca estamos sós. A solidão da meditação cura o nosso isolamento mais doloroso.

Será melhor encarar esta viagem como uma espiral ou um labirinto, do que como um trajecto linear de um lugar para outro. Eis porque a mandala constitui o símbolo universal do percurso espiritual. Às vezes pode-nos parecer que andamos às voltas por meandros intermináveis, mas ao fazê-lo, estamos a aproximarmo-nos cada vez mais do centro.

“Deus é como um círculo, cujo centro está em todo o lado e cuja circunferência não se encontra em lado nenhum” John Main

Jesus comparava o Espírito ao vento: “não podemos dizer de onde vem, nem para onde vai”. É efectivamente impossível medir o espiritual. Logo não temos que avaliar, nem medir a oração.

Jesus disse também que sabia de onde vinha e para onde ia. Trata-se da viagem do conhecimento de si mesmo. À medida que nos desprendemos do nosso EU centrado em nós mesmos, do nosso egoísmo, cresce o conhecimento sobre aquilo que somos verdadeiramente. O “EU verdadeiro ” é o que temos de mais precioso na vida, pois é aí que se situa o nosso ponto de encontro com Deus. Como toda a viagem, este percurso é composto por etapas; tratando-se de uma viagem espiritual, não as podemos avaliar.

1. A Conversão

Quando começamos a meditar, pode acontecer sentirmos um “primeiro fervor” de conversão. Então, esta disciplina até nos parece simples, deixando-nos repletos de entusiasmo como nos primeiros momentos de uma relação. É importante sentir esse entusiasmo, mas há que aprofundá-lo através do empenhamento.

2. A Subida

A viagem pode tornar-se árdua, mas ao aprendermos a perseverar, descobrimos os profundos mistérios de Deus e o mistério da nossa própria natureza. Neste processo ocorrerão momentos de turbulência, pois as emoções recalcadas e as memórias escondidas podem emergir na consciência. Mesmo que pareça negativo, este processo purifica e liberta. Nesses momentos o apoio de outras pessoas pode ajudar consideravelmente.

3. A Abertura

Noutras alturas, especialmente a seguir a uma fase prolongada de subida, sentimos que estamos à beira de romper com toda a resistência a um melhor conhecimento e a um amor profundo de Deus, de nós mesmos e dos outros. Sentiremos então uma paz e uma alegria profundas. A aceitação destas experiências e destes momentos, sem tentar controlá-los, repeti-los ou manipulá-los, é importante.

A graça, supostamente, é um dom. Mas um dom deixa de o ser quando o procuramos agarrar.

A grande qualidade que aprendemos a respeitar através desta viagem é a da pobreza.

“Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos Céus” (Mt 5,3)

Se aceitássemos o mantra como sendo o caminho para a pobreza, a viagem seria simples. No entanto, simplicidade não significa facilidade. A pobreza significa “desapegar-se”. O mantra ajuda-nos a viver o ensinamento de Jesus, de “renunciarmos a nós mesmos”.

Ao meditar, dia após dia, veremos que o mantra se enraíza, ele mesmo, no nosso coração, o que nos levará a viver o trabalho quotidiano e o repouso, com uma maior consciência da presença de Deus. As nossas vidas tornar-se-ão mais contemplativas.

Inicialmente, diremos o mantra numa corrente quase contínua de distrações. Depois deixaremos que o mantra ressoe em nós sentindo menos esforço e menos distracções.

Finalmente, escutaremos o mantra com todo o nosso coração, o que nos conduzirá, ao mesmo tempo, para lá das distracções.

Mas esses estádios são tão cíclicos como progressivos. O mais importante a reter quando pensamos em “progresso”, é que somos sempre, todos nós, “principiantes”.

A

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