Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

terça-feira, 28 de junho de 2016

Cristão é aquele que escolheu Cristo e o Segue
Em todas as religiões, os grandes mestres espirituais tiveram discípulo, assíduos a seu ensinamento e preocupados em conservar suas palavras. Na Bíblia também encontramos este fenômeno (1ª leitura), embora se configure de modo muito particular, pois o povo vive num regime de aliança e de fé. A aliança não se baseia em tradições de mestre a discípulo, mas em si mesma. Certamente o povo eleito tem necessidade de guias que o orientem na leitura de fé dos acontecimentos. Mas essa necessidade é provisória e os profetas muitas vezes predizem um futuro em que Deus mesmo ensinará aos corações, sem a mediação de mestres terrenos (Jr 31,31-34), e todos serão discípulos de Deus (Is 54,13). 

Chamados a partilhar do destino de Jesus
Durante seu ministério, Jesus se apresenta como rabi, mestre, e reúne discípulos em torno de si.
Para poder colaborar na missão divina do Messias, aquele que é chamado deve estar pronto a partilhar a vida e o destino de Jesus, reconhecendo-o e aceitando-o como uma forma pessoal de vida. Não se trata, pois, tanto de aderir a uma doutrina, mas de segui-lo, ligar-se a sua pessoa para sempre. A vida em comum com o "Mestre" transforma o "discípulo" em auxiliar de Jesus, prepara-o para sua tarefa e o põe em condições de difundir, com poderes divinos, o apelo de Deus a Israel... Os Doze, enquanto representantes da estirpe de Israel, desempenham outra função: são expressão viva do apelo messiânico dirigido por Jesus a todo Israel. O ato de seguir representa para eles, de certo modo, uma profissão. Para isso devem abandonar aquela que exerciam anteriormente.
  
Deixar tudo para segui-lo
Os sinóticos, narrando os encontros históricos de Jesus com os que ele convida a segui-lo, fazem um apelo vivo aos cristãos.
Lucas, por exemplo (evangelho), deixa anônimos os interpelados e não transcreve sua resposta; a intenção do evangelista e da tradição é que cada homem se sinta chamado, dê resposta, tome decisão.
Assim, por um lado, Lucas, ligando o chamado dos discípulos ao Antigo Testamento, com referências literárias muito claras, diz que Jesus "cumpre" as Escrituras (é o Messias); por outro lado, com as sagazes observações acima indicadas, apresenta os encontros históricos com Jesus como "profecias" que esperam ser cumpridas nos cristãos.
Esses é que são os discípulos do Cristo Ressuscitado e o encontram na palavra, nos sacramentos, no próximo.
Todo cristão deve seguir Jesus no desprendimento dos bens materiais, para ser livre e disponível, no desprezo de tudo o que é mal, e, enfim, na recusa a todo apego ao passado (Fl 3,12-14).
Crer nele e a ele aderir
Para João, o que define o discípulo de Jesus é explicitamente a fé (Jo 1,41; 2,1-11; 6,6-7). Sem a fé, até a convivência terrena com Jesus terá fim rapidamente. Um caminhar com Jesus baseado unicamente em motivos humanos, leva fatalmente à catástrofe da defecção (Jo 6,66). Esta fé tem seu teste no amor fraterno, característica distintiva dos discípulos e verdadeiro sinal "revelador" para o mundo (Jo 13,l4ss). Mas o elemento específico da relação do discípulo com Cristo, que a torna diferente de qualquer outra relação entre mestre e discípulo, é uma adesão absoluta, incondicional e definitiva à pessoa do Cristo. Nenhum valor, lei ou relação humana, por mais estreita que seja, pode ser anteposta a ele. Ele se coloca como significado total da vida. Não é tanto a aceitação de uma doutrina abstrata que pede, mas a opção por sua pessoa. Podem-se colecionar e valorizar as ideias dos grandes pensadores, sem absoluta­mente interessar-se pela pessoa do autor...
"Cristão é aquele que escolheu Cristo e o segue. Nesta decisão fundamental por Jesus Cristo está contida e compreendida qualquer outra exigência de conhecimento e de ação pela fé". (RdC 57)
A adesão incondicional à pessoa de Jesus, a obediência absoluta a ele é ato libertador. Quem segue o Cristo é verdadeiramente homem livre, sem patrões. Um homem livre da escravidão das coisas, do poder, do dinheiro, do sexo, livre sobretudo de si mesmo.

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