Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sábado, 1 de outubro de 2011

De que te glorias?

Retiro Pessoal Mês de Outubro

2 Coríntios 12,7-10:
Porque essas revelações eram extraordinárias, para que não me enchesse de orgulho, foi-me dado um espinho na carne, um anjo de Satanás, para me ferir, a fim de que não me orgulhasse. A esse respeito, três vezes pedi ao Senhor que o afastasse de mim. Mas Ele respondeu-me: «Basta-te a minha graça, porque a força manifesta-se na fraqueza.»
De bom grado, portanto, prefiro gloriar-me nas minhas fraquezas, para que habite em mim a força de Cristo. Por isso me comprazo nas fraquezas, nas afrontas, nas necessidades, nas perseguições e nas angústias, por Cristo. Pois quando sou fraco, então é que sou forte.
(2 Coríntios 12,7-10)

Uma das questões suscitadas pela Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios é a da distinção entre os verdadeiros e os falsos apóstolos. Paulo descreve estes últimos como «super-apóstolos», que se vangloriavam de grandes «dons espirituais». Gloriavam-se de serem capazes de falar bem (2 Coríntios 11,5-6), de terem tido uma visão de Deus (12,1-5) ou de poderem fazer prodígios e milagres (12,11-12).

Paulo não se considera inferior a estes «super-apóstolos». Mostra com eloquência que também ele recebeu esses dons. Contudo, Paulo compreendeu que Deus decidira revelar-se de outro modo nele, como apóstolo de Jesus Cristo. Para Paulo, o único sinal válido do seu caráter de apóstolo é a «fraqueza» que se dispõe a aceitar, de tal modo que o «poder de Cristo» se possa manifestar nele. Assim, Paulo diz: «Se é mesmo preciso gloriar-se, é da minha fraqueza que me gloriarei» (11,30), «pois quando sou franco, então é que sou forte» (12,10).

Como conseguiu Paulo compreender isto? Para se manter humilde, ele diz que lhe foi dado «um espinho na carne» (12,7). Muitos tentaram adivinhar o que quereria Paulo dizer com isso. Alguns crêem que se tratava de uma doença incurável; outros, da sua incapacidade de converter ao Evangelho o seu próprio povo, os Judeus. O que quer que seja, terá sido a experiência que Paulo teve da «cruz», que é uma das maneiras de traduzir a palavra utilizada para «espinho». Esta experiência é fundamental para permitir a Paulo compreender como Deus se revelou na pessoa de Cristo e como ele vai salvar o mundo.

2. Meu espinho na carne

II Cor. 12,1-10

"Basta-te minha graça, porque é na fraqueza que se revela totalmente a minha força!"


A verdade é uma só: "Em todas as coisas somos mais que vencedores por Aquele que nos amou" (Rom. 8,37). O problema é só uma visão muitas vezes turvada pelos nossos desejos e só nossas aspirações. Santa Teresa d`Ávila nos diz: "Ponde os olhos no crucificado e tudo vos parecerá pouco!" Paulo conhece sua condição pobre, fraco, miserável e declara: "Tenho um espinho na carne".

Não sabemos o que era tal espinho na carne de Paulo, porque ele não o declara. Alguns sugeriram que pode ter sido malária, epilepsia ou mais provável uma enfermidade nos olhos (cf Gal. 4,13-15). Qualquer que fosse o caso era um problema crônico que o debilitava, às vezes, impedindo-o de trabalhar mais pela expansão do Evangelho. Esse espinho era um impedimento para o seu ministério, e ela orava pedindo a remoção, para um bem maior, para expandir o Evangelho e sua ação missionária, não para um bem próprio. Mas Deus se recusou a fazê-lo.
Paulo era uma pessoa auto-suficiente. Por isso esse espinho deve ter trazido muitas dificuldades. Esse espinho mantinha Paulo humilde, lembrava-lhe de sua necessidade de contato constante com Deus e beneficiava aqueles que estavam ao seu redor, pois viam Deus trabalhando em sua vida e transbordando de sua vida.

O próprio Paulo reconheceu o bem deste espinho: "Não me levasse ao orgulho... E me livrar do perigo da vaidade". Qual é o teu espinho hoje, neste momento ou um espinho que a tempo você se depara com ele. Escute agora as palavras do Senhor: "Basta-te minha graça, porque o meu poder se aperfeiçoará na tua fraqueza".

Nosso maior problema é que ficamos presos na remoção dos nossos espinhos, é assim que ficamos paralisados. É preciso ficar atento não na remoção dos espinhos, mas ao "Poder de Deus" ser mostrados em nossas fraquezas. À medida que reconhecemos nossas limitações, passamos a depender mais de Deus e não de nossa própria força ou capacidades, esforço e talentos. Nossas limitações não só nos ajudam a desenvolver o caráter cristão como também aprofundam nossa contemplação, nosso estar com Deus.

Reconheço que dependo completamente de Deus e que todas as fibras do meu ser precisam dele, ou seja, que dentro de mim não existe nada que eu não tenha recebido dele.
Deus não tirou o espinho de Paulo, fez coisa melhor: passou a dirigir aquele espinho e o fez servo de Paulo. Muitas vezes o ministério de espinhos tem sido muito mais útil aos homens do que o ministério de tronos. Na verdade o trono de Deus em nossas vidas é feito de nossas misérias. Amados filhos, quando você se deparar com seu espinho na carne, quando passar por aquele terrível vale de sofrimentos, quando aquela ofensa o atingir e pensar que tudo está acabado, lembre-se: confie em Deus de tal forma que sairás bem mais rico do que entrou! Ser mais do que vencedor é tomar do inimigo os despojos e apropriar-se deles. A arma que ele havia preparado para sua derrota, tome-a para si, e use-a para o seu próprio bem.


Oração:

Querido Deus creio que quando sou fraco aí é que sou forte, pois tudo posso naquele que me conforta e fortalece. Senhor, quando a cegueira me atingir possa eu rezar e confiar: "Senhor, eu aceito das Tuas mãos este Talento da cegueira. Ajuda-me a usa-lo para a Tua glória, para que na Tua vinda possas receber com juros, o que é Teu".
Ajuda-me neta cegueira a deixar-me ser conduzido. Creio que em Ti sou mais que vencedor e quando fraco aí é que sua força me encoraja: "Basta tua graça que se aperfeiçoa na minha fraqueza!"

Creio Senhor.

3. A experiência de Paulo pode ajudar-nos a compreender a nossa própria experiência.

Frequentemente, não sabemos o que fazer da nossa própria fraqueza; se a devemos esconder ou se devemos fugir dela. Descobrir a nossa própria fragilidade mete-nos medo. Dizemo-nos: «Se os outros virem os meus defeitos, vão deixar de gostar de mim». Através de Jesus, através do seu acolhimento aos que eram considerados socialmente fracos e sobretudo através do dom da sua vida na Cruz, compreendemos que Deus entra no mundo pela porta da vulnerabilidade. Deus é vulnerável porque é amor. Quem quer que decida amar sabe que amar quer dizer tornar-se vulnerável. Em Jesus, compreendemos que Deus é o mais vulnerável de todos.

Assim, para Paulo, é ao tornar-se franco, pobre, doente ou rejeitado pelo seu próprio povo que o poder de Deus se manifesta de forma mais clara. Porque «o que é tido como loucura de Deus, é mais sábio que os homens, e o que é tido como fraqueza de Deus, é mais forte que os homens» (1 Coríntios 1,25). Trata-se de um desafio tão grande num mundo que exalta o poder e a eficácia e onde a fraqueza é um sinal de fracasso.

- O que me dá orgulho? De que me glorio? O acto de me gloriar pode ser positivo?

- «Quando sou fraco, então é que sou forte». Estou de acordo com esta frase? Porquê?

Será que ela muda o modo como me vejo a mim mesmo e o modo como vejo os outros?

- «Para que Cristo cresça em mim, devo conhecer a minha própria fraqueza e a fraqueza dos outros». O que é que estas palavras significam para mim?

Santo Retiro

Pe.Emílio Carlos+

A

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