Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sexta-feira, 30 de setembro de 2011



27º DOMINGO DO TEMPO COMUM
02 de outubro de 2011




“É preciso produzir frutos de justiça e de bondade”


Leituras:
Livro do Profeta Isaías 5, 1-7;
Salmo 79 (80), 9-10,13-14, 15-16, 19-20;
Carta de São Paulo aos Filipenses 4, 6-9;
Mateus 21, 33-43 (parábola dos vinhateiros).
Reunidos em comunidade e testemunhando a mesma fé em Jesus Cristo, nosso Salvador, formamos o Povo de Deus, a caminho do nosso destino eterno. E a liturgia de hoje nos mostra como Deus é pródigo em oferecer o dom da salvação a todos. E mesmo que uns e outros desprezem e recusem, Ele continua oferecendo a quem possa produzir os frutos esperados. É a imagem da vinha. Como Igreja, nós somos a vinha do Senhor, para que possamos produzir frutos de conversão e de perseverança. Trazemos a esta celebração a presença dos missionários e das missionárias e de todos aqueles que recebem o anúncio do Evangelho, pois hoje iniciamos o mês missionário.

1. Situando-nos brevemente:

Entramos na celebração de hoje, animados pela antífona de aclamação ao Evangelho: “Eu vos escolhi, foi do meio do mundo, a fim de que deis um fruto que dure. Eu vos escolhi, foi do meio do mundo. Amém. Aleluia”.
Entrando no mês dedicado às missões, peçamos a Deus a fidelidade a seu serviço, para que sejamos dignos de sua eleição. Pois, como assembléia, somos a vinha do Pai, regada pelo sangue de Cristo, para produzir bons e abundantes frutos no mundo e na sociedade. Temos no confronto dessa alegria, a parábola dos trabalhadores que se apossaram da vinha e foram infiéis.
Celebramos nossa Páscoa semanal e fazemos memória do Senhor, a videira verdadeira e fecunda, parceiro fiel do Pai no cuidado do seu povo e que zela pelo seu bem-estar.
Mesmo percebendo nossas dificuldades e nossa mesquinha pretensão em tomarmos posse da sua vinha, ele nos convida para renovar com ele a Aliança, que traz vida e realizações plenas a todos os que procuram fazer o que lhe agrada.

Em seu amor de Pai, ele sempre nos concede mais do que merecemos e pedimos. Pedimos que derrame sobre nós a sua misericórdia, perdoando o que nos pesa na consciência (oração da coleta).
Lembramos, neste início de mês de outubro, todos os missionários espalhados por todo o mundo,e todos os que, em qualquer âmbito, tem por ministério o cuidado da vinha. Durante este mês“a Igreja procura redescobrir a missão que o Senhor está lhe dando no campo e na cidade,dentro e fora do país, ‘para que todos tenham vida’” (DAp, n.146).

2. Recordando a Palavra

Interessante é lembrar o contexto da leitura de Isaías no capitulo V. O senhor é Deus. As videiras selecionadas são os israelitas que o Senhor foi buscar lá fora, no Egito. A terra fértil, na qual este povo foi colocado, é a Palestina. As pedras que se encontram no campo e foram removidas são os povos que ocupavam a Palestina antes da chegada dos israelitas. A torre de proteção é a dinastia de Davi. O castigo é o símbolo das invasões dos povos estrangeiros. Eles destruíram a vinha do Senhor e deportaram os israelitas para suas terras como escravos.
A imagem simbólica da vinha aplicada ao povo aparece mais de dez vezes na Bíblia. Exprime a Aliança de Deus com seu povo como uma união conjugal, pois a vinha é também símbolo do amor. O Cântico de Isaías, em sua origem, é um poema de amor, escrito oitocentos anos antes de Cristo e transformado em parábola de julgamento.
O bem-amado trata da terra, escolhe a melhor cepa, edifica uma torre para cuidar de sua vinha, cava um lagar... Com tanto carinho, esperava uvas boas, mas a vinha deu somente uvas más. Os habitantes de Jerusalém e de Judá são chamados a serem juízes entre o amado e sua vinha.

O Salmo 79 (80) é uma súplica coletiva à necessidade de o povo ser restaurado por Deus. A imagem da vinha volta novamente neste salmo, demonstrando a estreita ligação entre Deus e seu povo, muitas vezes, dominado e pisado por nações poderosas.
A videira é propriedade do Senhor, mas foi destruída. O povo está oprimido e somente o Senhor pode mudar sua sorte. Peçamos ao Senhor que reúna o nosso coração em torno do seu projeto e venha de novo nos guiar em nossos caminhos.
Na Carta aos Filipenses, Paulo escreve à comunidade, estando preso, dando-lhe orientações sobre a oração cristã. Recomenda que não é necessário inquietar-se, mas sim, entregar a Deus as necessidades e preocupar-se em praticar tudo o que merece louvor e foi ensinado por Jesus Cristo. Assim a paz de Deus estará presente e nada pode causar angústia, se o cristão permanecer unido a Deus na oração.
O Evangelho é sequência do domingo anterior e completa-lhe o significado. A perícope retoma a
primeira leitura de hoje. O cântico da vinha é uma das poesias mais belas da Bíblia. Uma parábola típica do Primeiro Testamento, encontrada em vários profetas e também nos salmos. É a canção de amor que descreve a vinha querida, porém, ingrata. Lembra a relação amorosa entre Deus e seu povo, vinha amada, mas infiel.
Israel não aprendeu a prática do direito e da justiça. Deus esperava a justiça, mas houve sangue
derramado; esperava retidão de conduta, mas surgiram exploração e grito de socorro de pessoas
maltratadas. Tanto Jesus como seus ouvintes conheciam muito bem o profeta Isaías e identificavam a vinha com o povo da Primeira Aliança, “casa de Israel”.
O “proprietário” ama a vinha e espera dela os frutos de fidelidade à Aliança. A vinha designa não o povo histórico, mas sim o Reino de Deus. Os vinhateiros, portanto, são não apenas os chefes, mas todo o povo infiel. O Reino de Deus será tirado dos vinhateiros homicidas e confiado a um povo que produza frutos. Em Mateus a importância maior é dada aos “frutos de justiça”.
A parábola tem uma introdução, depois descreve a desilusão do senhor da vinha com a falta de
frutos verdadeiros. Ele envia seus servos que correspondem às várias fases da história da salvação que Deus faz com seu povo: missão reiterada e muitas vezes frustrada dos profetas.
Por fim, o envio do filho, sua morte violenta e a vocação dos pagãos. Deus abrirá as portas a um povo novo: pecadores, cobradores de impostos, pagãos, mulheres, doentes... Uma geração nova de crentes que dêem frutos como a prática da justiça e a obediência à vontade de Deus e à sua Aliança.
Essa parábola é colocada na boca de Jesus, que se preocupa com a sorte da vinha. A tradição pré-sinótica das comunidades primitivas tinha sua atenção centrada na sorte do Filho, enviado pelo Pai. O Filho que fala vai ser morto, mas ressuscitará. Quem não quiser ser esmagado pela pedra angular deve declara-se a favor dele.
3. Atualizando a Palavra
Jesus retoma o texto de Isaías, mas não coloca a culpa na vinha por sua falta de bons frutos, e sim nos meeiros que deviam cuidar dela. Além de impedir que os bons frutos cheguem ao dono da vinha, ainda são violentos com seus enviados. É uma crítica muito seria que faz aos que se consideram donos da religião e senhores da fé do povo. Apropriam-se da relação entre Deus e seu povo, desorienta aquilo que permite o povo ligar-se a seu Senhor.
Muitas vezes, certas lideranças religiosas impedem que o povo seja Povo de Deus para ser povo dos anciãos, dos escribas, dos sacerdotes, de fulano, de tal movimento... O povo vira joguete nas mãos dos chefes religiosos que buscam seus interesses e não o Reino de Deus. É isso que Jesus critica, mesmo que sua denúncia profética lhe cause a morte.
Que frutos se esperam da vinha plantada e cuidada com tanto carinho? O Senhor esperava dela o
direito e a justiça. Estabelecer o direito à Aliança entre Deus e seu povo. Nosso Deus, que é Deus da vida e do amor, quer que, em nosso meio, reine a justiça, respeite-se o direito de todos, em especial dos mais pobres.

Na Bíblia, a opressão contra os mais pobres é considerada um homicídio. Os vinhateiros são homicidas não só porque matam os enviados, inclusive o Filho, mas também porque despojam o pobre, violam o direito, não dão os frutos da justiça que pede o Senhor. Por ser assim, o Reino de Deus vai ser entregue a outras pessoas.
O fato de sermos cristãos não nos garante o Reino. Somos escolhidos pra sermos sinal de amor,
da misericórdia e da salvação de Deus. É preciso provar essa escolha com frutos e ações
concretas de justiça e direito. Ser cristão é dar a vida. Se colocarmos em prática o Evangelho, o
Deus da paz vai estar conosco e dessa paz seremos testemunhas no mundo em que vivemos.
4. Ligando a Palavra com ação litúrgica
Como assembléia litúrgica, somos a vinha fecunda do Pai, regada pelo sangue de Cristo, seu
Filho amado e fiel. Escutando a parábola dos trabalhadores que se apossaram indevidamente da
vinha do Senhor, reconhecemos também nossas incoerências e infidelidades na realização de seu
projeto.
Confiando em sua paternal prodigalidade, suplicamos na oração inicial: “Derramai sobre nós sua
misericórdia, perdoando o que nos pesa na consciência e dando-nos mais do que ousamos
pedir”.
Acolhendo sua palavra, renovamos com novo ardor a Aliança com Ele e suplicamos, nas preces,
que ele nos dê a firme decisão de sempre corresponder a seu chamado. Que seu espírito nos
mantenha abertos, vivendo a catolicidade, a universalidade do amor.
Enxertados em Cristo, pelo mistério de sua morte e ressurreição atualizado na celebração,
somos fortalecidos para produzir os frutos que o Pai deseja e espera de nós. “E o fruto que o Pai espera de nós é o pão e inebriar-nos do vosso vinho para que sejamos transformados naquele que agra recebemos”.
Em cada celebração, colocamos em nossos lábios muitos cantos e palavras, repetimos orações e fazemos tantos gestos. Tudo isso terá sentido e agradará a Deus como oferta bendita se for expressão de um coração orante e comprometido com a vontade do Pai.
A Palavra de Deus nos faz mergulhar em nossa fragilidade humana e nos leva a experimentar a
bondade sempre fiel do Senhor que nos propõe mudança de vida e acredita em nossa conversão.
Ele, porém, não se contenta que apenas o invoquemos, repetidamente: “Senhor, Senhor”.
Mais do que palavras, preces, aclamações e cânticos, liturgia é ação. Eucaristia é ação de graças, é entrega de nossa vida ao Pai, com Cristo, o Filho fiel que provou sua obediência na cruz. Com ele passamos da morte para a vida, seu Espírito é derramado sobre nós, infundindonos o mesmo sentimento e a prontidão para doarmos com ele a vida, para que os outros vivam.
Essa ação deve ser testemunhada no cotidiano de nossas lidas e lutas pela realização da vontade do Pai, o Reino de justiça, amor e paz a ser estabelecido, o quanto antes, entre nós. A Palavra e a confissão dos lábios tornam-se ação e gesto das mãos, com o testemunho, “cuidando cada um não só do que é seu, mas também do que é dos outros” (cf. segunda leitura).

A


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