Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Em virtude de celebrarmos finados escrevo este texto para você: 



MORTE, O INÍCIO DA VIDA ETERNA.

Na morte a vida não nos é tirada, mas transformada. Ali fechamos os olhos para enxergar melhor...

Na verdade, veja bem, você não “perdeu” sua mãe, seu pai, seu irmão, um ente querido, um amigo... Você sabe onde estão: o corpo (o acidental) no cemitério
( Campo Santo) e a alma (a essência) na Casa do Pai.
Na verdade, medo da morte é medo de Deus. Entendo que quem tem medo da morte é porque não esta vivendo bem, consigo com os outros e com Deus.
A fé nos ensina que Deus é amor, paz, salvação e acolhida... Ora, se temos a certeza que a morte é um encontro, não temos porque temê-la. Não acha?
O verdadeiro cristão, vivendo no centro da vontade de Deus, não precisa ter medo da morte.
Ele sabe que Deus tem um propósito para o seu viver, e que a morte, quando ela vier, é simplesmente o fim da sua missão terrena, e o início de uma vida mais gloriosa com Cristo. Assim Paulo vê a vida: “Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho” (Fp 1.21). Paulo quando escreve esse texto, não anseia pela morte, mas por uma presença mais próxima de Cristo que a morte trará. Enquanto isso, ele tem uma forte sensação de que deve permanecer entre eles para que aqueles cristãos cresçam e amadureçam na fé.

Para o cristão, a morte não é o fim da vida, mas o início de uma plena, sublime e eterna comunhão com Deus.
Na continuidade do texto de Fp 1, Paulo utiliza uma expressão em referência à morte – o termo partir – que também é usada para tirar pequenas estacas de barracas ou âncora de um barco; com isso, Paulo nos ensina que a morte significa apenas levantar acampamento e continuar, ou içar as velas para outro porto.
Não estamos acostumados a ouvir ensinos acerca da morte, muito menos sobre como enfrentar uma situação de perca de algum ente querido; não nos arriscamos a falar de um tema tão triste e acabamos deixando esse assunto de lado e, o que é pior, substituindo-o por coisas triviais e terrenas como se jamais fôssemos enfrentar este momento. Todo homem, quer crente (entende-se de fé ou não), está sujeito à morte, contudo, o cristão encara a morte de modo diferente, pois para nós, ela não é o fim da vida, mas um novo começo, como nos inspira Paulo, é um levantar acampamento e partir para uma vida mais plena, é ser liberto de todas as aflições deste mundo para ser revestido da vida e glória celestiais (II Cor 5,1-5). Esperança, apesar do luto. “[...] quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá” (Jo 11,25). O cristão não teme a morte. Assim como se expressou o salmista, dizemos: "Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum … (Sl 23,5); temos convicção de que a morte não é o fim de tudo. O homem não morre como a besta do campo e o cristão morre como alguém sem esperança. Pela graça ele crê que Deus lhe deu a vida eterna, e que a morte é o meio pelo qual ele passa para uma experiência mais gloriosa dessa vida: "Tragada foi a morte na vitória" (1Co 15.54). Embora seu corpo retorne ao pó, o mesmo não permanecerá nessa corrupção. Ele será levantado dentre os mortos. O corruptível se vestirá de incorrupção, e o mortal de imortalidade. "Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro" (1Ts 4,16).

Nós cristãos não acreditamos na morte, mas sim na vida que passando pela morte alcançamos. Não ficamos no calvário, mas vislumbramos o túmulo com a pedra rolada e a voz que nos diz: “Não está aqui ressuscitou como disse!”
A morte é o desfrutar da vida eterna. O livro de Eclesiastes, atribuído tradicionalmente ao rei Salomão, afirma que o dia da morte do cristão é melhor do que o dia do seu nascimento: “Melhor é a boa fama do que o melhor ungüento, e o dia da morte, do que o dia do nascimento de alguém” (Ecle 7,1). Todos os dias do cristão sobre a terra são bons, mas estar com Cristo na glória eterna será ainda melhor. No dizer de Paulo, o apogeu da bênção seria partir para estar com Cristo na glória.
Para os santos a morte é apenas um translado para o Eterno convívio. A morte, para todo cristão, deixa de ser um inimigo, pois Cristo, por meio de sua morte e ressurreição, destruiu o poder da morte. Para o cristão, morrer é lucro, pois implica em descansar na presença do Eterno. Saímos do Tempo para o Tempo que não tem Tempo.

As Escrituras falam da morte do cristão de um modo bastante consolador. É na morte de Cristo que o cristão é solicitado a transformar sua morte num lugar privilegiado do encontro derradeiro com o Pai, numa decisão de amor pessoal e de decisão definitiva acerca de seu destino.
Viver e morrer para o cristão significa aceitar a passagem pascal, onde a doação a Cristo e aos irmãos não se realiza sem dificuldades e desilusões, sem passar pelas inúmeras mortes cotidianas até a morte física, etapa obrigatória criada pelo ato redentor de suprema doação de Cristo que morre por amor e ressuscita para que nós possamos ressuscitar com Ele.

Agora vivemos uma vida nova, porque aquele que ressuscitou a Cristo Jesus dentre os mortos, dará a vida também aos nossos corpos mortais (Rm 8,11).
N’Ele, que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus.” (Ef 2,8)

Pe.Emílio Carlos Mancini+
Reitor Seminário Menor e Propedêutico
em Nosso Boletim .

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