Exemplos de atuação dos Santos Anjos na vida dos santos
Castelo do Santo Anjo – Roma
No ano 59 d.c., após uma grande inundação, rebentou em Roma a peste,
que arrebatou também o Papa Pelágio II. São Gregório Magno, que lhe
sucedeu, ordenou que, durante três dias seguidos, se fizesse uma
procissão, a fim de obter o auxílio de Deus.
Quando, ao terceiro dia, a procissão chegou defronte do mausoléu de
Adriano, foi visto em cima desse monumento um anjo, que repunha a espada
na bainha. A alegria de todos por aquela aparição foi indescritível,
pois compreendeu-se que o flagelo desapareceria. Efetivamente desde
aquele dia não se deu mais nenhum caso de peste.
Em recordação deste acontecimento, recebeu o forte de Adriano o nome de Castelo do Santo Anjo,
e no cimo dele foi colocada uma estátua dourada, representando um Anjo
repondo a espada na bainha. Mais tarde estendeu-se esta procissão a toda
a cristandade e foi fixada para o dia 25 de abril; é também conhecida
pelo nome de “Ladainha de S. Marcos”, porque a festa de S. Marcos cai
precisamente a 25 de abril.
Santa Cristina, mártir, e o seu Anjo da Guarda
Santa Cristina, virgem e mártir, depois de ter sofrido muitos
tormentos por não querer adorar os ídolos, foi lançada a um lago com uma
pedra ao pescoço; mas o seu Anjo da Guarda transportou-a sã e salva
para a margem. Foi encerrada num
forno ardente e aí deixada durante cinco dias; o anjo apagou as
chamas, para que saísse ilesa. Foi descida aonde havia serpentes e
víboras venenosas, e o seu anjo impediu que aqueles répteis peçonhentos
lhe fizessem mal.
Santa Inês defendida pelo seu Anjo.
Santa Inês, por se ter consagrado a Deus, foi ameaçada de morte pelo
Prefeito de Roma, mas Inês respondeu-lhe que não tinha medo, porque
tinha consigo um Anjo, que era um dos inúmeros ministros do seu esposo
Jesus, pronto a defendê-la com um zelo maravilhoso. Foi levada a um
lugar perverso, para a induzirem a ofender a Deus, mas encontrou lá um
Anjo da Guarda, pelo qual foi defendida.
Santa Francisca e o Anjo da Guarda.
Santa Francisca Romana gozava da companhia do seu Anjo da Guarda, que
se mostrava visivelmente sob as formas dum graciosíssimo menino, com os
braços cruzados no peito e os olhos erguidos para o céu. Defendia-a dos
demônios quando a assaltavam e, ocultando-se da sua vista, advertia-a
quando ela caía em alguma falta.
Fonte: Manual do Catequista – Pe. Giuseppe Perardi – 5ª. Edição – Lisboa – 1958
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