Devemos justificar o outro dentro de nós.
O erro nós também somos capazes de cometer. Muitas vezes a circunstância impõe a sua condição diante da nossa vulnerabilidade.
"Quem nunca pecou, que atire-lhe a primeira pedra"(João 8,7)
A nossa própria fraqueza justifica o outro dentro de nós.
Não somos melhores que ninguém.
Seria tão mais simples o mundo, se as pessoas se abrissem para o outro sem tantas reservas, sem muitas defesas e não criassem carapuças, ou armaduras para se defenderem entre si. Me intrigo, pois as vezes, para se defenderem de seus próprios medos, muitos sequer escutam os sons vindos de outros corações. Pois antes de ouvi-los, já se armam para a próxima defesa, a próxima fala. Se sentem como que num ringue de competições.
Não quero conviver nesse mundo de maquinações, de deslealdades, de falas com duplo sentido. Prefiro a simplicidade da verdade, das questões, dos "Não sei", do "muito obrigado", dos pensamentos que voam e deliram até se cansarem.
Tenho asco das máscaras angelicais que escondem pessoas ferinas, insensíveis e que pensam enganar -se e enganar aos outros com um palavreado sem sentido, que entoa melodias celestiais, escondendo a trama maligna, o ser inconsequente e mal que impera em todas as dimensões da vida.
Abraços.
Nenhum comentário:
Postar um comentário