Onde moras? Vinde e vede.
E passaram com Jesus aquela tarde. Eram quatro horas. João não esqueceu
a hora em que marcou o seu primeiro encontro com Jesus. João Batista
indicou; os dois acompanharam. Que teriam eles conversado? Como seria a
casa de Jesus? Eles foram ver onde Jesus morava e a conversa terá sido
muito animada, pois no dia seguinte eles disseram: “É Ele o Salvador”.
Quantas
vezes somos convidados a ver e não aproveitamos a oportunidade. “Não
temos tempo”, é a nossa resposta. Que voz convincente é a de Jesus? Eles
largaram tudo e seguiram-no. Todos nós temos na nossa vida essas “quatro horas”.
“Cristo conta contigo”. Será que ele pode contar mesmo?
Deus
chama-nos de diversos modos: Adão, Noé, Abraão, Moisés, Samuel e os
profetas. E Deus continua a chamar. Do mesmo modo que Jesus chamou os
discípulos, chama também cada um de nós. O reino de Deus exige serviço.
Não podemos parar, porque o reino das trevas também não pára. André
chamou seu irmão Pedro; João chamou seu irmão Tiago.
Temos que fazer outros discípulos. Chamar, não com palavras, mas com o exemplo.
Venham e vejam, disse Jesus. E hoje, nós somos convidados a ver o quê? Divisões, ciúmes, brigas, etc.
Quem
é chamado não reconhece facilmente a voz de Deus. No meio de tantas
vozes, é difícil identificar a voz que vem do alto.
João Batista na sua
pregação indica aquele que deve ser seguido; já cumpriu seu dever.
Jesus começa a caminhar.
As nossas comunidades devem fazer como o Batista: não procurar discípulos para si, mas indicar Cristo aos outros.
Os homens, hoje, sentem necessidade de Deus, têm saudades dEle. Nós seremos intermediários.
Por que ter medo?
A nossa oração, hoje, deveria conhecer sempre a pergunta dos discípulos: “Mestre, onde moras?”.
( Adapt. Escrito por Pe. Írio Rissi – CMF)
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