Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014



E quando entrarmos no Tempo que não tem Tempo (Eternidade) 
Somente o que vai contar é o Amor!

Você tem medo da morte? Teme a morte quem não vive bem e para o Bem ...Portanto  NO TEMPO: Amorizá-lo, Humanizá-lo, Eternizá-lo…
Costumamos andar muito distraídos a todas as coisas simples da vida. Talvez seja por nos terem metido na cabeça, pouco a pouco, que as coisas simples são pouco importantes, exatamente por serem simples. Todos dão muito valor ao “fogo de artifício” das coisas, ao fantástico e complicado, e vão perdendo dia após dia a capacidade de saborear a beleza das coisas discretas.
Há pessoas que só olham para o céu uma ou duas vezes por ano, quando há foguetes e fogos de artifício, porque “é um espetáculo bonito”. Mas nem se lembram que durante todo o resto do ano, todos os dias e todas as noites, houve amanheceres fantásticos, pores-do-sol que pintaram o céu inteiro de vermelho, lua cheia, estrelas… Vivemos muito distraídos…  E o pior é que esta lógica entra-nos pela vida dentro e invade todas as dimensões.
Entramos num ritmo de corre-corre que nos faz crescer escamas nos olhos. As crianças é que nos podem ensinar muito bem esta arte de prestar atenção… Por exemplo, há quanto tempo não paramos para nos darmos conta de que estamos a respirar? Passamos 24 horas por dia em permanente movimento de inspiração-expiração, e nem por um momento tomamos consciência disso! Nem por um momento paramos para ter o prazer de “sentir” a nossa respiração, alegrarmo-nos por inspirarmos e expirarmos. 
Estamos permanentemente a alimentar-nos de oxigênio, indispensável à vida, e nem nos damos conta. A não ser, claro… que nos falte o ar! Aí sim, damo-nos conta… quando um problema respiratório bate à porta, damo-nos imediatamente conta… como quase tudo na vida! Infelizmente, só costumamos dar-nos conta das coisas verdadeiramente boas da vida quando as perdemos. Podia-te contar tantas histórias… Conheço tantos corações que despertaram tarde demais…
O discreto oxigênio é como um outro permanente discreto no nosso dia-a-dia, que nos vai alimentando, mas não costuma ter a nossa atenção… o TEMPO! Vivemos no tempo, e vivemos um tempo, e nem nos costumamos perguntar sobre o modo como nos “alimentamos” dele. Porque o tempo existe na nossa vida em função da nossa construção pessoal. Vivemos no tempo e vivemos um tempo, para nos construirmos no tempo, e para construirmos o tempo. 
O tempo não pode ser simplesmente a sucessão de momentos que passam por nós. Isso significa um desperdício de vida! O tempo tem que ser a dinâmica continuada da nossa construção pessoal, em que umas opções se realizam e abrem possibilidades a outros seguintes, e essas, ao realizarem-se, vão criar novas possibilidades de ser e optar, e assim sucessivamente. É a marcha do Homem em construção.
Não podemos perder tempo! Perder tempo é perder eternamente possibilidades novas de ser. Mas esta urgência de aproveitar o tempo, de não o perder, esta consciência de que ele não volta nem se repete, não pode ser vista numa perspectiva utilitarista, econômica ou carreirista! Não, não… não tem nada a ver com o famoso “tempo é dinheiro”. 
Os que “não perdem tempo porque tempo é dinheiro”, estão a perdê-lo de maneira ainda mais escandalosa, porque estão a gastá-lo e a gastar-se em função de uma realidade que não nos constrói como pessoas.
Para nós, tempo não é dinheiro. “Tempo é possibilidade de ser!”  Há que aproveitá-lo, por isso, não na tal perspectiva econômica, mas numa perspectiva Humanizante. Onde tudo tem lugar e espaço, mas o tempo não se investe no fazer pelo fazer, ou no ter pelo ter, mas no fazer e ter para SER! 
No tempo estamos chamados a construir o que seremos eternamente.   É agora o tempo da nossa construção. Temo-nos nas mãos! Não nos falte tempo para pegarmos em nós próprios e construirmos o que estamos chamados a ser. Temos “tempo” para tantas coisas… Tantas coisas “urgentes” exigem todos os dias o nosso tempo… Aprendamos no dia-a-dia a sabedoria de Viver para Ser. Apostemos a nossa vida no que pode ser eternizado. Tudo o que “temos” faz parte do nosso cadáver. Só o que “somos” não é cadáver.  O SER é o único que na batalha com a irmã morte entra na luta sem sair a perder!
Por isso é importante construirmos… construirmo-nos! 
E o tempo é o espaço vital da nossa construção pessoal. É o segundo útero da nossa existência. O primeiro útero gerou-nos nas entranhas da nossa mãe para nos dar à luz do tempo dos Homens; este segundo útero gera-nos para nos dar à Luz da Eternidade de Deus. O primeiro útero, o da nossa mãe, possibilitou a nossa gestação. O segundo útero, o tempo, possibilita a nossa Construção para a Eternidade. Um poema do povo Azteca,  diz assim: “O vento passa, passa, e nunca cessa. O rio passa, passa, e nunca cessa. A Vida passa, passa, e nunca regressa…” 
O tempo não existe para prolongarmos a vida que morre; o tempo existe para construirmos a Vida que não morre! 
E no fim do tempo, a irmã morte nos dará à luz para a Festa Eterna da Vida, onde cada um é à medida que amou. E quando entrarmos no Tempo que não tem Tempo (Eternidade) somente o que vai contar é o Amor com que aqui vivemos sendo e não fazendo.
 
Tudo aqui tem peso para a Eternidade.  

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