Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014



8º. DOMINGO DO TEMPO COMUM



“Ninguém pode servir a dois senhores: ou vai odiar o primeiro e amar o outro, ou aderir ao primeiro e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro”

Leituras: Isaías 49, 14-15; 
Salmo 61; 
Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios 4, 1-5; 
Mateus 6, 24-34.

COR LITÚRGICA: VERDE

Nesta Páscoa semanal de Jesus aprendemos duas lições: a impossibilidade de servir a dois senhores; e a atitude do cristão diante das preocupações e trabalhos na vida. Peçamos a Deus que nossa vida cristã possa corresponder àquilo que Deus deseja de nós.

1. Situando-nos brevemente

Neste oitavo domingo do Tempo Comum, que neste ano antecede o início da quaresma, ainda no contexto das bem, aventuranças., o Senhor nos propõe romper com o culto ao dinheiro, que é uma idolatria e ter confiança em Deus Pai, sempre solícito amorosamente às nossas necessidades e preocupações, para que, disponíveis concentremos todas as energias na busca do seu Reino.

A antífona de entrada já nos inspira: O Senhor se tornou o meu apoio, libertou-me da angustia e me salvou por me ama. O conjunto das orações nos ajudam a entrar no espírito deste domingo: confiar no amor providente ao Pai e não ficarmos divididos entre dois senhores.

Em quase todas as regiões do Brasil, acontece, nestes dias, as festas de carnaval que revela a carência de festa que existe nas pessoas. Para nós, um convite a dar às nossas celebrações um sabor pascal, um clima de festa, de convívio alegre de irmãos que, na liberdade de filhos e filhas entram na intimidade amorosa do Pai.

Assim, pedimos na oração inicial deste domingo: Fazei ó Deus que os acontecimentos deste mundo decorram na paz que desejais; e como Igreja vos possa servir, alegre e tranqüila.

2. Recordando a Palavra

Nos capítulos 5 a 7 de Mateus, encontramos o primeiro grande discurso de Jesus, chamado de “Sermão da Montanha”, ele faz parte do Gênesis alternativo (Mt 3-7). Trata-se do começo que nos diz o que vem a ser o Reino, onde ele está e como se constrói. Jesus está cercado por seus prediletos – os pobres, doentes, marginalizados – e lhes fala da justiça do Reino que deve ser a prática de suas discípulas e de seus discípulos. O capitulo 6 começa com Jesus denunciando a hipocrisia de quem se diz seu seguidor. Depois diz que o Reino exige decisões radicais, ensina a orar, impõe o desapego das coisas terrenas, apela para que todo corpo seja luz e termina exigindo serviço exclusivo ao projeto de Deus. É a Palavra de Deus na liturgia deste domingo.

Jesus é claro com quem o segue: não dá para servir a Deus e ao dinheiro. O “deus do dinheiro e da cobiça” é “Mamon”, que se opõe a Deus verdadeiro, e é todo poder econômico que produz a morte e destrói a vida. A ganância é uma idolatria. Quem só pensa em acumular não possui os bens, mas é possuído por eles, dominando e escravizado pela riqueza, diante do que está encurvado. A preocupação em acumular, deteriora todas as relações e chega a deteriorar a saúde do ser humano (Cf. Eclo 31, 1-2).

Nosso Deus verdadeiro é doador generoso e nos ensina a doar, a partilhar. A correta relação com os bens também nos ajuda a uma atitude de confiança diante de Deus e das outras pessoas. O “Reinado de Deus e a sua justiça” promovem relação harmoniosa entre os seres humanos e entre a humanidade e a natureza. As aves do céu, os lírios dos campos não deturpam a própria natureza.

Jesus demonstra sua sensibilidade contemplativa e ecológica. Revela uma exigência atualíssima para aqueles que o seguem. É necessário mudar o objeto de nossas preocupações. Não à ganância, sim à busca do reinado de Deus sobre todas as pessoas, todas as coisas e sobre toda natureza, todo o universo criado.

Deus nos ama com amor de mãe. A palavra de Deus no Deutero Isaías é um consolo tanto para os exilados da Babilônia, como para os pobres que haviam permanecido na Palestina, em tempo de desânimo, perda de fé e de esperança. O povo estava sem Templo, sem rei e sem lideranças. Tudo parecia perdido e o povo sentia-se abandonado por Deus. Isaías já havia argumentando com o poder de Deus, mas agora consola o povo, afirmando que o amor de Deus superar todo amor e bondade. Mesmo que uma mãe se esqueça de seu filho, Deus jamais se esquecerá de seus filhos. Maior que as injustiças humanas são o amor, a ternura, o carinho de Deus.

3. Atualizando a Palavra

Hoje, Jesus nos pede para escolhermos entre os bens econômicos, o dinheiro e Deus. A nossa resposta fundamental ao chamado de Deus é a confiança total no Pai. Viver a justiça do reinado de Deus é deixar-se guiar pela palavra de Jesus. Ele não ensina uma vida de “sombra e água fresca”, mas luta pela justiça, que é o bem para toda a humanidade e toda a criação.

A palavra de Jesus é muito atual para esse tempo de desrespeito às matas, às águas, à natureza. Viver em concordância com as regras naturais está mais de acordo com o projeto de Deus. O que a ganância humana criou não se compara com a sabedoria da natureza, criada e mantida por Deus.

Como mãe que jamais abandona seus filhos, Deus acompanha abençoa e ama seu povo que sofre debaixo da ganância dos opressores. Sempre haverá uma saída, esperança de que a justiça reinará. A menos desigualdade é possível e o dia de amanha não causará preocupações, mas haverá possibilidades e alternativas de a humanidade se aproximar da vida sabia das aves e dos lírios, mantendo confiança ilimitada em nosso Deus e Pai. A justiça torna-se sinônimo de amor misericordioso, de solidariedade fraterna, de perdão reconciliados, de igualdade respeitosa.

Quem vive calculando como ganhar e enriquecer mais, não pode viver confiante na generosidade e cuidado de Deus. A confiança na providencia divina não é alienante, mas libertadora e formadora de uma solidariedade comprometida especialmente com os mais necessitados. Quanto maior a confiança, maior a responsabilidade e o engajamento na luta contra o consumismo, a submissão ao mercado e o endeusamento das coisas materiais. O que sustenta nossa confiança é a certeza da fidelidade de Deus à sua aliança.

4. Ligando a Palavra com ação litúrgica

Experimentamos a presença viva do Senhor na reunião de irmãos e na Palavra proclamada, saciando nossa fome e sede de justiça.
 Ele continua fiel em sua presença salvífica na ceia eucarística e continuará conosco até o fim dos tempos como nos lembra, uma das antífonas de comunhão, indicadas hoje.
 Nossa participação na Eucaristia manifesta nossa confiança em estabelecer com o Pai uma aliança de amor e compromisso, fazendo uma escolha irrestrita por seu Reino. A Eucaristia nos impõe a opção radical por ele.

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