Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sábado, 15 de setembro de 2012



24º DOMINGO TEMPO COMUM – ANO B
16 DE SETEMBRO DE 2012



“Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga” (Mc 8,34)

Leituras: Isaías 50, 5-9a; 
Salmo 114 (115); 
Tiago 2, 14-18;
 Marcos 8, 27-35.

COR LITÚRGICA: Verde

Jesus é um messias diferente, pois anuncia a sua Paixão. Confia totalmente no seu Pai, por isso enfrenta todos os desafios de sua missão: incompreensão, perseguição, solidão e morte. Assim quem se comprometer com Jesus entra no caminho da vida no qual está presente a morte e a ressurreição.

1. Situando-nos brevemente

O mês da Bíblia que estamos trilhando, instituído em 1971, tem como meta instruirmos fiéis sobre a Palavra de Deus e difundir o conhecimento das Sagradas Escrituras. Já dizia São Jerônimo que ignorar as Escrituras é ignorar o próprio Cristo.

A implantação desse mês temático colaborou na aproximação do Povo de Deus com a Bíblia. Cresce a consciência e o esforço para a necessária animação bíblica de toda a pastoral. Propondo o estudo e a reflexão do Evangelho de Marcos para este mês, a Igreja deseja reforçar a formação e a espiritualidade de seus agentes e fiéis, no seguimento de Jesus Cristo.

Na caminhada litúrgica que fazemos, nos reunimos para celebrar a Eucaristia no 24º domingo do Tempo Comum, em que os discípulos de Jesus são interrogados pelo Mestre sobre quem dizem que ele é. Pedro responde categoricamente: “Tu és o Messias!” A partir do contato que estamos tendo com o Evangelho de Marcos, o que podemos afirmar da identidade de Jesus? Certamente já temos respostas muito oportunas.

2. Recordando a Palavra

No evangelho de hoje, Jesus, saindo para além das fronteiras da Galileia, ao norte, realiza com os discípulos um levantamento de como está a compreensão das pessoas e dos discípulos a respeito dele mesmo. Ouve as respostas, mas proíbe-lhes severamente de falarem a alguém a seu respeito. Eis um episódio no mínino curioso. Depois fala abertamente a respeito de sua paixão, morte e ressurreição.

Pedro reage tomando Jesus à parte para repreendê-lo. Jesus, voltando-se, olha para os discípulos e repreende Pedro: “Vai para longe de mim, Satanás! Tu não pensas como Deus, e sim como os homens”.  Em seguida, reúne a multidão juntamente com os discípulos e lhes diz: “Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga”. A renúncia de si mesmo, a cruz e o seguimento integram a vida e a missão dos discípulos missionários de Jesus Cristo.

Como Jesus pôs em prática sua missão? Assumiu-a com confiança no Pai. Assim como o “servo de Javé”, assumiu-a com docilidade e obediência. Confiante em seu Auxiliador, o “servo de Javé”, resiste, não desanima, porque ao seu lado está o Senhor Deus, Aquele que o justifica.

A fé, nos lembra São Tiago, se não se traduz em obras, por si só está morta. O que cremos, celebramos e rezamos precisa ser comprovado na prática. Nossas atitudes, nossos gestos e realizações expressam a maturidade de nossa fé.

3. Atualizando a Palavra

Na semana que passou, celebramos a Festa da Exaltação da Santa Cruz e a Festa de Nossa Senhora das Dores. O sofrimento é uma coisa que os homens e mulheres de nosso tempo procuram, de muitos modos, diminuir, abreviar e até eliminar. O que dizer então do luto? Abreviam-se, em geral, cada mais o tempo dos velórios, misturam-se elementos diversos para tornar esses momentos o menos traumático possível.

O salmo 114 (115) expressa a confiança em Deus que é amor-compaixão. O senhor liberta a vida da morte, enxuga dos olhos o pranto e os pés do tropeço. Qual o limite de nossa confiança em Deus? Além das palavras do salmista, a liturgia deste domingo nos apresenta as palavras do “servo de Javé” e o primeiro anúncio da Paixão feito por Jesus.

O Evangelho que hoje ouvimos constitui a parte central do Evangelho de Marcos. Jesus, no caminho, interroga os discípulos para saber o que o povo e eles mesmos conseguiram entender a seu respeito. Depois de ouvir aquilo que é opinião do povo, dirige-se diretamente a eles. Pouco antes, Jesus os repreendera porque estavam como que cegos, que “tem olhos, mas não vêem” (8,18), e seus corações endurecidos não lhes permitem entender sua verdadeira identidade.

Pedro é muito exato em sua resposta: “Tu és o Messias”. A imposição do silêncio por parte de Jesus se deve, certamente, à idéia distorcida que Pedro e os demais discípulos têm a seu respeito, o que se comprova mais adiante na outra reação de Pedro.

Jesus, anunciando sua Paixão, o modo como o Pai realizará N’Ele sua obra salvífica, deseja eliminar todo mal-entendido. Vejamos se também nós, ao basearmos o crescimento do Reino de Deus em fama, triunfo, aplausos alcançados, templos cheios, não estamos seguindo os critérios dos homens.

Quais seriam as palavras de Jesus para nós, seus discípulos hoje?

4. Ligando a Palavra com a Ação Eucarística

Sob o olhar misericordioso de Deus, criador de todas as coisas, experimentamos constantemente em nós a sua proteção. A ação de seu amor é mais profundamente sentida, quando o servimos de todo o coração em nossos irmãos e irmãs.

Nossa fé, como a dos discípulos, é fraca, mas Jesus não desiste. A cada domingo, ele nos reúne junto dele, comunica-nos sua Palavra e nos torna, como seus seguidores, companheiros de caminhada em direção à cidade de Jerusalém, onde o mistério da cruz será revelado em todo o esplendor, de tal forma que podemos cantar: “Caminhamos na estrada de Jesus”!

Celebrando a memória de seu sofrimento, morte e ressurreição, Jesus nos associa à sua cruz redentora, apesar de nossas cegueiras e fragilidades na prática das obras da fé. Hoje, torna-se cada vez mais pesada a cruz do testemunho autêntico de fé e do seguimento.

Em muitos ambientes sociais, é pesada a cruz do testemunho autêntico de fé e de seguimento. Em muitos ambientes sociais, é pesada a cruz da identidade da fé católica; a cruz dos conflitos familiares; a cruz das intrigas entre lideranças; cruz da incerteza e da carência de dignas condições de vida; a cruz da fome, do desemprego, da falta de saúde, da exclusão.

Na ceia eucarística, tomamos parte na ceia do Cordeiro que, morrendo, destruiu a morte e, ressurgindo , deu vida nova a todos. Jesus, conduzido ao matadouro, é o Messias não violento. A assembléia que se reúne para celebrar a Eucaristia é, ela mesma, a reunião do povo que, por força da fé, se empenha nas causas da não violência e da concórdia entre as pessoas. É o povo que o Cristo resgatou quando, por sua morte, destruiu o muro que separava o povo pagão e o povo judeu e assim estabeleceu a concórdia (cf. Ef 2, 14-18).

Participar da mesa, comer do pão e beber do cálice, Corpo e sangue do Senhor, entregue por nós, é participar de seu destino: do sofrimento, da morte na cruz e da glória da ressurreição. “O cálice da benção pelo qual damos graças é a comunhão no Sangue de Cristo; e o pão que partimos é a comunhão no Corpo do Senhor” (Antífona da comunhão).

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