Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

quarta-feira, 17 de agosto de 2011



VOLTA PARA CASA
Volte para a Santa Igreja Católica Apostólica Romana


Disse Nosso Senhor Jesus Cristo:

"Um homem tinha dois filhos.
O mais moço disse a seu pai: Meu pai, dá-me a parte da herança que me toca. O pai então repartiu entre eles os haveres.
Poucos dias depois, ajuntando tudo o que lhe pertencia, partiu o filho mais moço para um país muito distante, e lá dissipou a sua fortuna, vivendo dissolutamente.
Depois de ter esbanjado tudo, sobreveio àquela região uma grande fome e ele começou a passar penúria.
Foi pôr-se ao serviço de um dos habitantes daquela região, que o mandou para os seus campos guardar os porcos.
Desejava ele fartar-se das vagens que os porcos comiam, mas ninguém lhas dava.
Entrou então em si e refletiu: Quantos empregados há na casa de meu pai que têm pão em abundância... e eu, aqui, estou a morrer de fome!
Levantar-me-ei e irei a meu pai, e dir-lhe-ei: Meu pai, pequei contra o céu e contra ti; já não sou digno de ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados.
Levantou-se, pois, e foi ter com seu pai. Estava ainda longe, quando seu pai o viu e, movido de compaixão, correu-lhe ao encontro, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou.
O filho lhe disse, então: Meu pai, pequei contra o céu e contra ti; já não sou digno de ser chamado teu filho.
Mas o pai falou aos servos: Trazei-me depressa a melhor veste e vesti-lha, e ponde-lhe um anel no dedo e calçado nos pés.
Trazei também um novilho gordo e matai-o; comamos e façamos uma festa.
Este meu filho estava morto, e reviveu; tinha se perdido, e foi achado. E começaram a festa.
O filho mais velho estava no campo. Ao voltar e aproximar-se da casa, ouviu a música e as danças.
Chamou um servo e perguntou-lhe o que havia.
Ele lhe explicou: Voltou teu irmão. E teu pai mandou matar um novilho gordo, porque o reencontrou são e salvo.
Encolerizou-se ele e não queria entrar, mas seu pai saiu e insistiu com ele.
Ele, então, respondeu ao pai: Há tantos anos que te sirvo, sem jamais transgredir ordem alguma tua, e nunca me deste um cabrito para festejar com os meus amigos.
E agora, que voltou este teu filho, que gastou os teus bens com as meretrizes, logo lhe mandaste matar um novilho gordo!
Explicou-lhe o pai: Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu.
Convinha, porém, fazermos festa, pois este teu irmão estava morto, e reviveu; tinha se perdido, e foi achado" (Lc 15,11-32)

A Explicação desta parábola fica assim:

1º-Esse homem é Deus
2º-Os dois filhos são o povo judeu e o povo pagão

-"Dá-me a parte da herança que me toca"; ou seja, a Memória, a Razão e a Vontade.Como dizia Santo Agostinho:"é o engenho e tudo o que Deus nos deu para que O conhecêssemos e Lhe déssemos culto"
-"Partiu o filho mais moço para um país muito distante"; ou seja, por um caminho sem fim, um trabalho sem repouso, um movimento sem estabilidade e uma corrida sem destino.No falar de Santo Agostinho: "Distância significa: o esquecimento de seu Criador"
-"E lá dissipou a sua fortuna, vivendo dissolutamente", ou seja, consistiu em gloriar-se da virtude, em deleitar-se nos vícios, em consolar-se no que é meramente transitório.
-"Depois de ter esbanjado tudo", ou seja, dilatou os bens da MEMÓRIA de três modos: pelos pensamentos afetuosos, pelos onerosos e pelos ociosos. Afetuosos pela ocupação com o que é servil, onerosos pela solicitude com o que é exterior, ociosos pela divagação no que é inútil.Dissipou os bens da razão de três modos, tomando o mal como bem, o falso pelo verdadeiro e o veneno como comodidade. Tomou o mal como bem porque perdeu a ética, tomou o falso como verdadeiro porque perdeu a lógica e, finalmente, tomou o veneno como comodidade ao perder a estimação natural.Dissipou a boa vontade vivendo luxuriosamente, pelo incêndio de um fogo oculto, pela divagação do olho exterior e pela ambição de um mundo corrompido, isto é, pela luxúria no fedor, pela soberba no furor e pela avareza no fervor.
-"sobreveio àquela região uma grande fome e ele começou a passar penúria", ou seja, ao iniciar-se uma grande fome naquela terra iniciou-se também a sua indigência.Faltou os louvores a Deus, faltou a virtude, faltou a palavra de Deus.Uma vez que "nem só de pão vive o homem e sim de toda a palavra que procede da boca de Deus" (Mt 4,4).Teve fome não de pão visível mas da verdade invisível.
- Disse Santo Agostinho: E, por causa da fome, "foi pôr-se a serviço de um dos senhores daquela região": entenda-se o diabo, o senhor dos demônios, sob cujo poder caem todos os curiosos, pois a curiosidade é o pestilento abandono da verdade.À margem de Deus, por entregar-se a seus próprios recursos, foi submetido à servidão e lhe tocou o ofício de apascentar porcos, o que significa a servidão mais extrema e imunda que costuma alegrar os demônios: não foi por acaso que o Senhor, quando expulsou a legião dos demônios, permitiu que entrassem na piara de porcos.Alimentava-se então das vagens de porcos sem poder saciar-se. Vagens são as vistosas doutrinas do mundo: servem para ostentar mas não para sustentar; alimento digno para porcos, mas não para homens: próprias para dar aos demônios deleitação, mas não aos fiéis justificação.
-"Entrou então em si e refletiu:
No falar de Santo Agostinho: "Reparai no que diz o Evangelho: "Entrando em si..."; primeiramente, voltou-se para si e só assim pôde voltar para o pai. Dizia talvez: "O meu coração me abandonou (isto é: saí de mim mesmo)" (Sl 40,13); daí que fosse necessário, antes, voltar para si mesmo e assim perceber que se encontrava longe do pai. É o que diz a Escritura quando increpa a alguns, dizendo: "Voltai, pecadores, ao coração! (isto é: voltai, pecadores, a vós mesmos!)" (Is 46,8)".
Quantos empregados há na casa de meu pai que têm pão em abundância... e eu, aqui, estou a morrer de fome!" ou seja, quantos que estão na Santa Igreja Católica Apostólica Romana, tem as graças em abundância, e eu aqui estou sem nenhuma, estou sem o meu alimento da alma que é Deus.Os empregados são os apóstolos, os quais Nosso Senhor disse: "Vinde após mim e vos farei pescadores de homens" (Mt 4,19).Eles tem em abundância, nenhuma bolota, mas pães.Doze cestas de pães.Ó meu Senhor Jesus tomastes, as bolotas rotas que eram para os porcos e nos destes os seus pães!Porque o Senhor é o "Mordomo" da Casa do Pai.
10º-Levantar-me-ei e irei a meu pai, e dir-lhe-ei: Meu pai, pequei contra o céu e contra ti; já não sou digno de ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados", ou seja, foi atraído pelo Pai.Pois Nosso Senhor Jesus Cristo disse:"Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o atrair" (Jo 6,44).Então atraído pelo Pai através da graça atual, o filho mais novo, teve então que compensar pela fé primeiramente os danos causados à razão, pela esperança os danos causados à MEMÓRIA e pelo amor os danos causados à vontade.A fé iluminou a razão de três modos: pelos preceitos, pelos sinais e pelas promessas. A esperança fortaleceu a MEMÓRIA também de três modos: pelo perdão, pela graça e pela glória. A caridade, finalmente, restaurou a vontade de três modos: pelo amor natural pelo qual amou ao próximo natural e racional tanto quanto a si mesmo, e pelo amor espiritual pelo qual amou a Deus.Retornou, portanto, pelo caminho contrário, de tal maneira que os mesmos graus pelos quais adoeceu de uma peste mórbida se tornassem as fronteiras pelas quais retornaria à saúde."Levantou-se, pois, e foi ter com seu pai" diz-nos Santo Agostinho: "Levantou-se e voltou. Ele, caído por terra depois de contínuos tropeços. O pai o vê ao longe e sai-lhe ao encontro. É dele que fala o Salmo: "Entendeste meus pensamentos de longe" (Sl 139,2). Que pensamentos? Aqueles que o filho tinha em seu interior: "Levantar-me-ei e irei a meu pai, e dir-lhe-ei: Meu pai, pequei contra o céu e contra ti; já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como a um dos teus empregados". Ele ainda nada tinha dito, só pensava em dizer.
O pai, porém, ouvia como se o filho já o estivesse dizendo.Por vezes, em meio a uma tribulação ou tentação, alguém pensa em orar, e, no próprio ato de pensar o que irá dizer a Deus na oração, considera que é filho e que, como tal, tem direito a reivindicar a misericórdia do Pai. E diz de si para si: "Direi a meu Deus isto e aquilo; não temo que, em lhe dizendo isto, e chorando, não seja eu atendido pelo meu Deus".
Geralmente, Deus já o está atendendo quando ele diz estas coisas; e mesmo antes, quando as cogita, pois mesmo o pensamento não está oculto ao olhar de Deus. Quando o homem delibera orar, já lá está Aquele que lá estará quando ele começar a oração.E assim se diz em outro Salmo: "Eu disse: confessarei minha iniqüidade ao Senhor" (Sl 32,5). Vede como se trata ainda de algo interior a ele, de um mero projeto e, contudo, acrescenta imediatamente: "E tu já perdoaste a impiedade de meu coração" (Sl 32,5).
Quão próxima está a misericórdia de Deus daquele que se confessa! Não, Deus não está longe de quem tem um coração contrito, como está escrito: "Deus está próximo dos que trituram seu coração" (Sl 34,19). E neste triturar seu coração no país da penúria, retornava ao coração para moê-lo. Soberbo, abandonara seu coração; irado com santa indignação, a ele retorna.Indignou-se contra si mesmo, contra o mal que há em si, para se emendar; retornou para merecer o bem do pai. Indignou-se conforme a sentença: "Irai-vos para não pecar" (Sl 4,5). Pois quem está arrependido fica irado e, por estar indignado consigo mesmo, se pune.Daí surgem aquelas práticas próprias do penitente que verdadeiramente se arrepende, verdadeiramente se dói, sente ira contra si mesmo. Certamente, é indício dessa ira o bater no peito: o que a mão faz externamente, a consciência o faz internamente: golpeia-se nos pensamentos, ou melhor, produz a morte em si mesmo. E, matando-se, oferece a Deus o "sacrifício de um espírito atribulado. Deus não despreza um coração contrito e humilhado" (Sl 51,19). E, assim, raspando, quebrando, humilhando seu coração, leva-o à morte.Que significa "ir ao encontro" senão antecipar-se pela misericórdia? Pois, "estava ainda longe, quando seu pai o viu, e, movido pela misericórdia, correu-lhe ao encontro". Por que foi movido pela misericórdia? Porque o filho tinha confessado sua miséria. "E correndo-lhe ao encontro, lançou-se-lhe ao pescoço", isto é, pôs o braço sobre o pescoço dele.Ora, o braço do Pai é o Filho: deu-lhe, portanto, Cristo para carregar: uma carga que não pesa, mas alivia. "Meu jugo é suave, diz Cristo, e meu fardo é leve" (Mt 11,30). Ele se apoiava sobre o que estava de pé e, por apoiar-se, impedia-o de tornar a cair. Tão leve é o fardo de Cristo que não só não pesa, mas, pelo contrário, até ergue.Assim, o peso do braço do pai sobre o pescoço do filho não o carregou, mas o aliviou; foi-lhe honroso e não oneroso. Como é, pois, o homem capaz de carregar consigo a Deus se não é porque o está carregando, o Deus que ele carrega?"
11º-"Mas o pai falou aos servos: Trazei-me depressa a melhor veste e vesti-lha, e ponde-lhe um anel no dedo e calçado nos pés", ou seja, vista-o com a minha armadura, a armadura que desce do alto, vista-o com a minha graça santificante.Vista-lhe a roupa espiritual, a esperança de imortalidade, conferida no batismo.Dê-lhe um anel que é uma fé sincera e é a impressão da Verdade.Dê-lhe os sapatos, que é a Sabedoria, e o anuncio do Evangelho.Nos diz Santo Agostinho: "Estas coisas Deus faz através de seus servos, isto é, os ministros da Igreja. Acaso eles podem, por si próprios, dar veste, anel e calçados? Não, apenas cumprem seu ministério, desempenham seu ofício; quem dá é Aquele de cujo depósito e de cujo tesouro são extraídos estes dons."
12º-"Trazei também um novilho gordo e matai-o; comamos e façamos uma festa", ou seja, trazei o cordeiro de Deus (Jesus Cristo), imolamo-Lo para que ele coma de seu Corpo, alma, sangue e Divindade e comemore a vida de meu Filho em si.Para que ele não caminhe mais de acordo com a carne e sim de acordo com o Espírito.Para que volte a graça do Sacramento da Comunhão.Para que ele se alimente da carne de meu Filho, que é rica de virtudes espirituais.Dê a ele a vítima ministerial que Eu o Pai ofereci ao mundo para a remissão dos pecados.Já no dizer de Santo Agostinho: "Mandou também matar o bezerro cevado, isto é, que fosse admitido à mesa em que o alimento é Cristo morto. Mata-se o bezerro para todo aquele que, de longe, vem para a Igreja, na qual se prega a morte de Cristo e no Seu corpo o que vem é admitido. Mata-se o bezerro cevado porque o que se tinha perdido foi encontrado"
13º-"Este meu filho estava morto, e reviveu; tinha se perdido, e foi achado", ou seja, estava morto pelo pecado mortal, que o privou de minha graça, agora reviveu, ou seja está na graça santificante, tinha se perdido, ou seja, estava longe da luz que SOU EU (Deus), e foi achado, pela Minha Misericórdia retornando para a vida da graça, retornou para a Verdade que é imutável.Retornou para MIM.A alegria do Pai é a remissão de nossos pecados.Aquele que tem a fé, é vivificado pela graça.Se morrer é revivido pelo Sacramento da Penitência.
14º-"O filho mais velho estava no campo. Ao voltar e aproximar-se da casa, ouviu a música e as danças", ou seja 'haverá júbilo entre os anjos de Deus por um só pecador que se arrependa' (Lc 15,10).
15º-"Chamou um servo e perguntou-lhe o que havia.Ele lhe explicou: Voltou teu irmão. E teu pai mandou matar um novilho gordo, porque o reencontrou são e salvo.Encolerizou-se ele e não queria entrar, mas seu pai saiu e insistiu com ele.Ele, então, respondeu ao pai: Há tantos anos que te sirvo, sem jamais transgredir ordem alguma tua, e nunca me deste um cabrito para festejar com os meus amigos.E agora, que voltou este teu filho, que gastou os teus bens com as meretrizes, logo lhe mandaste matar um novilho gordo!", ou seja, aqui se mostra a visão do povo judeu em relação ao povo pagão.Quanto aquela mulher pecadora entra na casa de Simão, e vai lavar com suas lágrimas os pés de Nosso Senhor, Simão critica Jesus, dizendo que se ele fosse realmente um profeta veria que aquela mulher era uma pecadora.E Jesus o repreende desta maneira:'Entrei em tua casa e não me deste água para lavar os pés; mas esta, com as suas lágrimas, regou-me os pés e enxugou-os com os seus cabelos.Não me deste o ósculo; mas esta, desde que entrou, não cessou de beijar-me os pés.Não me ungiste a cabeça com óleo; mas esta, com perfume, ungiu-me os pés' (Lc 7,44-46).O filho mais velho fica a porta, ele não é excluído, mas não entra.Ele inveja a conversão de seu irmão (povo pagão), é torturado pela felicidade da Igreja, ele fica do lado de fora, pois não quer se arrepender.É orgulhoso.
16º-"Explicou-lhe o pai: Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu.Convinha, porém, fazermos festa, pois este teu irmão estava morto, e reviveu; tinha se perdido, e foi achado", ou seja, por Eu o ter atraído através de Minha graça atual e ter feito com que ele enxergasse o erro, e ele ter demonstrado muito amor, através do arrependimento, convinha que Eu o levasse até meu Filho Muito Amado.Estava morto pelo pecado, e agora vive novamente pela graça santificante, estava nas trevas da ignorância e do erro, e agora veio para a Verdade que é Una (Universal, Imutável, objetiva), veio para luz.Pois ele conheceu a Verdade, ou seja conheceu meu Filho Jesus Cristo, e a Verdade o livrou!.Mas o Pai que é bom tinha querido salvar o filho mais velho.Pois diz: «Você sempre está comigo»: ou como judeu debaixo da Lei, ou como só por nosso acordo comum; mas além disso, se você deixar de invejar, «tudo o que é meu é teu»: como judeu você possui os mistérios da Vontade velha, se for batizado possuirá os da Vontade Nova.E tudo o que é Meu é também teu!Ou seja você entrará para a festa, que também é para você.Fará parte do sangue de meu Filho!


OBS: "A explicação da parábola do filho pródigo, foi montada a partir dos ensinamentos de Hugo de São Victor (Sermões), os ensinamentos de Santo Ambrósio de Milão (Explicação do Evangelho de São Lucas) e o Sermão sobre a Parábola do Filho Pródigo feito por Santo Agostinho de Hipona"


Observem como a parábola do Filho Pródigo expressa a misericórdia de Deus.Vejamos a clara visão da conversão de uma pessoa a verdadeira fé, a verdadeira Igreja.Vejamos como a misericórdia de Deus é infinita para quem se humilha e arrepende de seus pecados.

O nosso primeiro pai Adão, tinha tudo o que queria, pois o Nosso Deus lhe dava.Quão bondoso e amável é o Nosso Deus!Criou nosso primeiro pai a sua imagem e semelhança.Com a doce voz de Seus Santos lábios, Ele disse: "Façamos o homem à nossa imagem e semelhança" (Gn 1,26).Amou-o tanto que não queria que ele ficasse sozinho, então fazendo-o dormir retirou de seu lado uma costela da qual fez a primeira mulher, que é a nossa primeira mãe.Nosso primeiro pai a chamou de Eva.Deus amou tanto o homem, que mesmo sabendo que um dia o homem iria se rebelar contra Ele, mesmo assim o amou.Pois de Seus Santíssimos lábios saiu essa frase: "Amo-te com um amor Eterno! (Jr 31,3).Porque és precioso a meus olhos, porque eu te aprecio e te amo, permuto reinos por ti, entrego nações em troca de ti (Is 43,4)".Porque você foi feito a minha imagem e semelhança.Pois antes de te amar Eu Me amei primeiro!.Mas nosso primeiro pai Adão e nossa primeira mãe Eva, foram desobedientes e pecaram contra o Nosso Deus.Por tal desobediência, todos nós pecamos, pois o nosso primeiro pai, representa todos nós.O Nosso bondoso Deus por tão desobediência de nosso primeiros pais, puni-os com três castigos, que são:

O primeiro foi contra a mulher, que traria seu filho no sofrimento e daria à luz com dores.
O segundo foi pronunciada contra o homem (Gn 3, 9): Comerás o teu pão com o suor de teu rosto.
O terceiro foi comum ao homem e à mulher. Em razão da desobediência devem ambos tornar ao pó ou seja devem morrer
" (S.Tomás de Aquino, Sermões sobre o Pai Nosso e a Ave Maria).

Esses são os castigos que Nosso Deus através de sua reta Justiça lançou em nossos pais.E nós ganhamos os três como herança paterna e materna!Pois Nosso Deus disse: "Castigo os filhos por causa dos pecados dos pais (Is 14,21)", pois "Eu repreendo e castigo aqueles que amo (Ap 3,19)".
Então nascemos no pecado mortal (Sl 50,7).Somos pisoteados pelo demônio, carregamos a nossa herança paterna recebida de Adão, o nosso primeiro pai.Somos influenciados pelas coisas mutáveis desse mundo, e estamos jogados na beira do caminho.Mas Deus não nos deixou perecer.Enviou o seu Filho bem amado para nos resgatar, o bom pastor (Jo 10,11), para lavar a lepra do pecado com o seu Santíssimo Sangue.Resgatando assim aqueles que O desejarem.Já dizia Santa Catarina de Sena: "A estrada (do Céu) fora interrompida pela desobediência de Adão.Ninguém mais chegava à vida eterna...O pecado veio impedir-lhe de atingir essa meta.O homem deixava de realizar meu plano, pois a culpa lhe fechara o céu e a porta da minha misericórdia.Com o advento do pecado, imediatamente brotou um rio tempestuoso, cujas ondas continuam a açoitar a humanidade.São as misérias e males provenientes do próprio homem, do demônio e do mundo.Nele todos se afogavam; ninguém mais, graças a virtudes pessoais, atingia a vida eterna.Para remediar a tantos males, construí a ponte no meu Filho, que permitiria a travessia do rio sem perigo de afogar-se.O rio é o proceloso mar desta tenebrosa vida...Todos vós deveis passar por esta ponte...Não há outro modo de chegar até mim.Quem não passa pela ponte, vai pela estrada inferior, vai pelo rio do pecado.E esse rio é uma estrada sem pedras, feita somente de água, inconsistente; por sobre ela ninguém vai sem afundar.É o caminho dos prazeres e das altas posições, daqueles cujo amor não repousa em mim e nas virtudes, mas no apego desordenado ao que é humano e passageiro...por esse caminho vão os maus.E por eles quero que rezeis; em favor deles vos peço lágrimas e suor, para que achem em mim a misericórdia!". (Santa Catarina de Sena - O Diálogo)

Primeiramente o Pai Eterno nos atrai e nos leva a seu Filho bem amado Jesus Cristo, que comovido de amor por nós tão qual o Pai ficou ao ver o seu filho voltando para casa.Jesus coloca-nos em seus Santíssimos Ombros, alegre nos leva para a sua Santa Hospedaria, que é a Santa Igreja Católica Apostólica Romana.Hospedaria, porque como foi dito: Sou um peregrino em uma terra estrangeira” (Ex 18,3). “Peregrino errante sobre a terra” (Gn 4,14) “Diante de vós não sou mais que um viajante, um peregrino, como foram os meus pais” (Sl 38,13). “Peregrino sou na terra, não me oculteis os vossos mandamentos” (Sl 118,19).Ele nos cura de nossos pecados, lavando a lepra que contraímos ao vir para esse mundo, preserva-nos de uma nova infecção.Faz tudo isso através de seu representante na Terra, o Papa e os seus ministros, os Sacerdotes.Estando na Santa Hospedaria, começamos a alimentar a nossa memória, razão e vontade com as Santas Palavras de Nosso Deus e os Santos Sacramentos, que nos fortalece e nos enche de virtudes espirituais.Fazendo-nos "guerreiros", prontos para passar da Igreja Militante para a Igreja Triunfante.
Então arrependidos, e estando na graça santificante que é obtida através dos santos sacramentos, estaremos bem aquecidos, pelas graças que neles encerram, e nos fortalece, para resistir os ventos (sopros de doutrinas) que são mandados pelo demônio.Somente através desta "hospedaria" que aqui na terra é chamada de Militante (no Purgatório é chamada de Padecente, e no Céu é chamada de Triunfante), é que possamos passar para a Igreja Triunfante, que é a Nossa pátria Celeste (Céu).Não há outro caminho, não há outra porta, não há outra via, senão por meio dela, da Santa Igreja Católica Apostólica Romana, que é Militante, Padecente e Triunfante, que é definida como "hospedaria", pois nos hospeda nesse vale de lágrimas que é esse mundo mutável e cheio de espinhos.Espinhos esses que são de morte.Se estivermos na hospedaria estaremos seguros!Pois se estivermos nela, e não conseguirmos atingir a "meta" exigida pelo Pai, para irmos para o céu.Ficaremos na Igreja padecente, até cumprir a justiça de Deus em nós.E depois passaremos para a alegria de Deus.Entraremos em seu gozo e em um só canto, um só louvor que já começa aqui na Casa do Pai que é a Santa Igreja Católica Apostólica Romana!

Não bebeis das águas mornas, que são as heresias que nos arrastam e nos prendem ao pecado, atravessem pela ponte que é Nosso Senhor Jesus Cristo.Ouça as Sagradas Escrituras que nos diz:

"Voltai, pois, filhos de Israel, Àquele de quem estais tão profundamente separados" (Is 31,6)

Então...

Volte para casa, volte para os braços do Pai através do Nosso Senhor Jesus Cristo e dos Santos Sacramentos.Volte para a Casa do Pai, que também é sua!Volte para a Santa Igreja Católica Apostólica Romana!Elevai os clamores a Deus Pai, por meio da Santíssima Virgem.Ela que intercedeu nas bodas de caná, agora mais do que nunca os ajudareis a regressar!
Ó Maria Santíssima, tudo por meio de Vós, e nada sem Vós!



OBS 1:"Então há três Igrejas, (Militante, Padecente e Triunfante), distintas?
R/.Não. A Igreja Católica é uma Só Igreja, pois 'os membros da Igreja encontram-se parte no Céu, e formam a Igreja triunfante; parte no Purgatório, e formam a Igreja padecente; parte na terra, e formam a Igreja militante'.E estas 'diversas partes da Igreja constituem uma só Igreja e um só corpo, porque têm a mesma cabeça que é Jesus Cristo, o mesmo espírito que as anima e as une, e o mesmo fim que é a felicidade eterna, que uns já estão gozando e que outros esperam' (Papa São Pio X - Catecismo Maior: 146-147)

OBS 2: Todos os negritos e grifos são meus!

Por
Um indigno filho de Maria

A

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