Meditação:
Levanta-te e fica aqui no meio (...). Estende a mão
(Lc 6,6-11)
Jesus nos dá exemplo de
liberdade. Falamos muitíssimo dela nos nossos dias. Mas a diferença do
que hoje se apregoa e até se vive como liberdade,a de Jesus, é uma
liberdade totalmente associada e aderida à ação do Pai. Ele mesmo dirá:
Vos garanto que o Filho do homem não pode fazer nada por si só e sim
somente o que vê o Pai fazer; o que faz o Pai, faz o Filho (Jo 5,19). E o
Pai só obra, só age por amor.
O amor não se impõe, mas faz agir, mobiliza devolvendo com amplidão a
vida.
Aquele mandato de Jesus: Levanta-te e fica aqui no meio (Lc 6,8);
tem a força recriadoura daquele que ama, e pela palavra age. Mas ainda, o
outro: Estende tua mão,(Lc 6,10), que termina conseguindo o milagre,
restabelece definitivamente a força e a vida daquele que estava débil e
morto. Salvar é arrancar da morte e, é a mesma palavra que se traduz por
sanar. Jesus curando, salva o que havia de morto nesse pobre homem
doente, e isso é um claro signo do amor de Deus Pai para com suas
criaturas. Assim, na nova criação onde o Filho não faz outra coisa mais
do que vê fazer ao Pai, a nova lei que imperará será a do amor que se
põe em obra e, não a de um descanso que inativa, inclusive, para fazer o
bem ao irmão necessitado.
Então, liberdade e amor conjugados é a chave para hoje. Liberdade e amor
conjugados à maneira de Jesus. Aquilo de: ama e faz o que queiras, de
Santo Agostinho tem hoje vigência plena, para aprender a configurar-se
totalmente com Cristo Salvador.
P. Julio César RAMOS González SDB (Mendoza, Argentina)
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