Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013



2º DOMINGO DA QUARESMA
24 de fevereiro de 2013






“Pelo caminho da cruz chegaremos à glória”


Leituras: 
Gênesis 15, 5-1’2.17-18;
Salmo 26 (27), 1.7-8.9abc.13-14; 
Carta de São Paulo aos Filipenses 3, 17-4,1 (longa) ou 3, 2-4,1 (breve);
Lucas 9, 28-36.

COR LITÚRGICA: ROXA

Depois de vencida a tentação, somos convidados a subir com Jesus ao Tabor e nos transfigurarmos, com Ele, pela oração e pela meditação da Palavra. A C.F. nos convoca na ajuda da transfiguração da nossa juventude. Deus fala ao coração de nossos jovens. A nossa comunidade deve se abrir aos jovens e oferecer-lhes oportunidades de encontro com o Senhor ressuscitado.

1. Situando-nos

Neste segundo domingo da Quaresma, somos convidados a subir a montanha com Jesus e três dos seus discípulos para contemplarmos o mistério da glória de sua transfiguração. Por instantes, a eles é revelado que Jesus glorificado é o salvador esperado e que transformará nossa condição humana em realidade glorificada.

A visão da transfiguração de cristo nos convida a “prestar ouvidos ao eleito Filho de Deus”, se quisermos ter forças no discernimento das ações que edificam o mundo segundo o projeto do Pai. A Palavra de Deus, neste dia, nos descreve a parábola ou nos desvela o grandioso plano salvador de Deus.

A contemplação do Senhor transfigurado ressalta que “a fé cresce quando é vivida como experiência de um amor recebido e é comunicada como experiência de graça e de alegria. A fé torna-nos fecundos, porque alargar o coração com a esperança permite oferecer um testemunho que é capaz de gerar algo que, de fato, abre o coração e a mente dos ouvintes para acolherem o convite do Senhor a aderir à sua Palavra a fim de se tornarem seus discípulos” (Bento XVI, Carta Apostólica Porta Fidei, n.7).

2. Recordando a Palavra

Jesus esta a caminho de Jerusalém onde concluirá sua missão. Poucos dias após anunciar sua morte e convidar ao seu seguimento, escolhe três dentre os doze e segue com eles até o alto da montanha. O evangelista cria todo um ambiente cenográfico e místico, típico da linguagem bíblica, para fazer ressoar a voz do alto: “Este é o meu Filho, o Eleito. Escutai-o!”.

A revelação foi preparada pelo diálogo de Jesus com Moisés e Elias. “A morte (êxodo) do Messias é o assunto da conversa com os representantes da antiga esperança de Israel, esperança inaugurada pelo antigo êxodo rumo à Terra Prometida (antiga aliança). Ambos, Moisés e Elias, tinham cumprido seu êxodo rumo à glória, através da tribulação e perseguição”. O novo êxodo (nova aliança) está para se realizar em Jerusalém com a morte do novo cordeiro, Jesus.

Aproxima-se a hora da glorificação do Filho amado e o início de uma nova caminhada do povo de Deus conduzido pelo novo Moisés (cf. At 3,22; 7,37). Os discípulos, que tinham adormecido e permanecido calados na cena da revelação da identidade e missão do Mestre, entram em cena sem saber direito o que dizer.

Pedro sugere edificar três tendas, isto é, imagina poder “reter a glória”. Porém, antes ele deverá seguir Jesus confiando na sua palavra, mesmo que os vindouros fatos o escandalize. No caminho a Jerusalém impõe-se o silêncio, na espera de um novo dia, quando se poderá proclamar, sem equívocos, a verdade sobre o Filho, o Eleito de Deus (Evangelho).

A primeira leitura de hoje faz parte das chamadas “tradições patriarcais” (Gn 12-36). Os patriarcas Abraão, Isaac e Jacó nutriam sonhos e esperanças de encontrar uma terra fértil e bem irrigada, bem como possuir uma família forte e numerosa que perpetuasse a “memória” da tribo e se impusesse aos inimigos. Deus responde à expectativa de Abraão, garantindo-lhe uma descendência numerosa ”como estrelas do céu”.

Na sequencia, Abraão contempla em silêncio o céu estrelado. Acredita na promessa do Senhor e, por isso, é tido como justo. Na fé, ele assume uma atitude de total confiança, de aceitação e de entrega plena aos desígnios de Deus.

A segunda parte da leitura refere-se a um rito de conclusão de uma aliança, conhecido entre os povos antigos. Quem subscrevia a aliança passava entre as duas metades de animais, mas quem rompia o contrato pronunciava contra si uma espécie de maldição. Deus afirma uma aliança solene e irrevogável, gratuita e incondicional com Abraão (1ª Leitura).

Nos Salmo 26 (27), o salmista exalta a luz que o Senhor fez brilhar nas trevas da noite escura de Abraão e do povo. A aliança firmada com o antigo patriarca agora se cumprirá em Jesus Cristo. Assim, também nós hoje, podemos cantar: O Senhor é a minha luz e a minha salvação.

Na prisão, Paulo agradece aos Filipenses pela solicitude que eles têm com ele os exorta à fidelidade, alertando-os quando à presença dos falsos pregadores do Evangelho de Jesus. As duras palavras de Paulo resultam da sua revolta diante daqueles que, com a sua intolerância, com o seu orgulho e autossufiência, confundiam as comunidades cristãs e puseram a perder o essencial da fé: o Evangelho não é o cumprimento de ritos externos, mas adesão à proposta gratuita de salvação que Deus nos faz em Jesus (2ª Leitura).

3. Atualizando a Palavra

Na caminhada da vida, por vezes, uma decisão importante, a realização de um acontecimento, é precedida por crises, trevas e expectativas. Jesus, como exímio Mestre, insistia que os discípulos deviam caprichar no seguimento e tomar a cruz de cada dia.

Contudo, para eles, essa conversa da cruz, que ele tinha que sofrer para entrar na glória não fazia parte de seu imaginário e de sua compreensão. As palavras do Mestre sobre a cruz implodiram as esperanças messiânicas e a decepção foi geral.

A transfiguração se traduz na revelação de que caminho da glória passa pela cruz. A glória efêmera de um atleta, que no alto do “podium” recebe a medalha de ouro, é precedida por renúncias e sofrimentos alimentados pelo sonho de ser um vitorioso.

Envolvidos pela luz da glória, Jesus e os representantes da antiga aliança, Moisés e Elias, conversam sobre o seu êxodo em Jerusalém, isto é, de sua páscoa ao Pai. Enquanto isso, Pedro só tem olhos para a glória deslumbrante: “Mestre é bom ficarmos aqui. Vamos fazer três tendas...”.

Deseja revestir-se definitivamente daquela luz confortadora, evitando as trevas angustiantes do calvário. Quer chegar à glória por um atalho que evite a cruz. Porém, de uma nuvem ressoa uma voz: “Este é o meu Filho, o Eleito. Escutai-o!”. Uma voz que desfaz todo o sonho ilusório. Ser discípulo implica “escutar e confiar-se ao Mestre”, também quando ele fala da cruz.

Ao discípulo não compete inventar um caminho particular que evite a hora desagradável da cruz. Cabe-lhe assumir e andar junto com o seu Mestre no mesmo itinerário. A transfiguração passa pela prova de um rosto desfigurado pela angústia para um rosto glorificado.

São Leão Magno afirma: “a principal finalidade dessa transfiguração era afastar dos discípulos o escândalo da cruz, para que a humilhação da paixão, voluntariamente suportada, não abalasse a fé daqueles a quem tinha sido revelada a excelência da dignidade oculta de Cristo” (São Leão Magno. Sermão 51, 3-4. Cf Ofício das Leituras do 2º Domingo da Quaresma).

Diante da Palavra de Deus, temos que tomar uma atitude. A transfiguração do Senhor na caminhada quaresmal nos conclama, como discípulo e missionários, a contemplar nos rostos sofridos de nossos irmãos, o rosto de Cristo que nos chama a servi-lo neles: “os rostos sofredores dos pobres são rostos sofredores de Cristo” (Dap, n. 393).

Contemplando a glória do Filho de Deus no rosto dos irmãos, deslumbraremos caminhos para dar um basta às deformações que a sociedade imprime em tantos rostos, particularmente dos jovens de hoje.

4. Ligando a Palavra com a ação eucarística

Tomando parte ativa da celebração, a nós também, como aos discípulos Pedro, João e Tiago na montanha, será revelada a glória do Filho de Deus. E confirmado que Aquele que as antigas figuras tinham prometido, sob o véu dos mistérios, hoje se mostra com o esplendor de sua glória.

“Este é o meu Filho, o Eleito. Escutai-o!” O tempo da Quaresma nos é oferecido, precisamente, como ocasião para nos colocarmos na escuta da Palavra do Senhor que assumiu toda a fraqueza de nossa pobre condição e, se permanecermos no seu amor e na proclamação do seu nome, venceremos o que ele venceu e receberemos o que prometeu.

A proclamação do Evangelho fará ressoar em nossos ouvidos a mesma voz do Pai: “Este é o meu Filho, o Eleito. Escutai-o!”. Sirva, portanto, a proclamação do Evangelho para confirmar a fé de todos, para que ninguém de nós se envergonhe da cruz de Cristo pela qual o mundo foi redimido.

Na celebração eucarística, “contemplamos na fé” a transformação do pão e do vinho em corpo e sangue de Cristo. Ao tomar parte da mesa do Senhor, alimentando-nos do Pão e do Vinho, Corpo e Sangue dele oferecidos, somos convidados a nos transformar pessoalmente em corpo de Cristo.

Aqueles que desejam contemplar a transfiguração definitiva do Cristo na ressurreição, que querem ver seu rosto brilhante como o sol e suas vestes brancas como a neve, não terão alternativas de caminhos que conduzam à Páscoa rejeitando a cruz.

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