Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

quarta-feira, 25 de abril de 2012


O dom da fé cria raízes em nossa alma


Quero iniciar este artigo com uma Pergunta:

Aumenta a cada dia o número dos que não têm fé. Uns titubeiam, outros duvidam, outros até escarnecem dos que têm fé. Com isso corremos o risco de nós mesmos ficarmos inseguros em nossa fé. Como uns chegam facilmente à fé, enquanto outros não a alcançam? 
Como podemos ter certeza da verdade de nossa fé?

A fé é um dom de Deus, é uma virtude sobrenatural infundida por Deus em nossa alma no sacramento do Batismo. Esse dom, Deus o destina a todos os homens, mas acontece que alguns se fecham a ele por culpa própria, e então o dom de Deus não se insere na alma. Outros permanecem abertos à ação de Deus, e assim adquirem o dom da fé.
Este dom é inteiramente gratuito, isto é, não resulta de nenhum mérito de nossa parte, e até o fato de ficarmos abertos para que ele penetre em nossa alma já é um fruto da graça de Deus.
Não há portanto simetria entre os que recebem o dom da fé e os que o rejeitam: os que o recebem, não o recebem por merecimento; os que o rejeitam, rejeitam-no por culpa própria.
Há aqui dois mistérios: o mistério da graça para os que o recebem e o mistério da iniqüidade para os que o rejeitam.
Dizemos que são mistérios porque escapam à nossa capacidade de entendimento.
O dom da fé cria raízes em nossa alma .
Por isso, devemos dar graças a Deus por termos nascido num país católico, em uma família católica que nos conduziu à Pia Batismal, ou simplesmente por termos encontrado alguém em nossa vida que abriu os nossos olhos para a fé.
São fatores que sem dúvida influíram decisivamente em termos recebido o dom da fé.
Sobre isso falaremos em seguida. Deixamos para outra ocasião analisar a situação dos povos aos quais não chegou a pregação do Evangelho. Digamos apenas que, pela simples consideração da natureza criada, eles podem chegar ao conhecimento da existência de Deus; e se viverem de acordo com a Lei natural e a voz da consciência, podem salvar a sua alma mediante o Batismo de Desejo. Mas este é um tema extenso demais para ser tratado aqui.
Concentremos, pois, nossa atenção nos povos beneficiados pelo conhecimento do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, nos quais há uma ponderável maioria católica no conjunto da população e até se formou uma cultura e uma civilização católica. Cultura e civilização que, infelizmente, vão esvaecendo a olhos vistos em todo o mundo.
Assim, a fé entra em perigo, e é muito oportuno perguntar como podemos pô-la a salvo num ambiente crescentemente hostil.
Para isso, nada melhor do que analisarmos como o dom da fé cria raízes em nossa alma. Como a fé se radica em nossa alma, e como se pode perdê-la .
A fé é infundida em nossa alma pelo sacramento do Batismo, o qual recebemos normalmente quando ainda crianças de colo. À medida que vamos crescendo — suposto que nascemos numa família católica, inserida, por sua vez, numa sociedade católica — encontramos um ambiente impregnado pela fé, que vai incutindo em nós os preâmbulos e as primeiras verdades da fé: a existência de Deus, de Nosso Senhor Jesus Cristo, de Nossa Senhora, dos Anjos e dos Santos (bem como dos demônios).
Somos levados à igreja, e assim tomamos contato com a instituição sacrossanta da Igreja Católica, os Sacramentos etc. É natural então que tenhamos facilidade em considerar tudo isso como autêntico e verdadeiro. A fé penetra facilmente em nossa alma.
Mas esta Terra é um campo de luta. O demônio ronda em torno de nós para nos perder. Por outro lado, se o Batismo eliminou de nossa alma a culpa do pecado original — que todos contraímos pelo simples fato de sermos descendentes de Adão e Eva — não eliminou porém uma forte, mas não avassaladora inclinação ao pecado, deixada em nossa alma pelo mesmo pecado original. Assim, os nossos lados maus vão aparecendo, freqüentemente consentimos em alguns pecados veniais, e podemos chegar até ao pecado mortal.
Nesse momento é rasgada a veste de nossa inocência batismal. Manchada pelo pecado, nossa alma se turva, e a luz da fé que a iluminava começa a ser ofuscada.
Se não reagimos com vigor, se não nos arrependemos de nosso pecado, se não obtemos o seu perdão pelo sacramento da Penitência, iremos rolando de pecado em pecado. Começam então as implicâncias com as exigências mais severas de nossa fé, principalmente no campo moral.
Surgem as "dúvidas". Os colegas de escola, os companheiros de bairro, as músicas para jovens, os programas de TV, tudo fala uma linguagem diferente da Igreja Católica. Na escola, na imprensa, nas artes, os dogmas da fé e os princípios da Moral são contestados e ridicularizados.
A ciência pretende descrever um universo que prescinde de Deus, tanto para o seu início como para o seu funcionamento. Como estranhar que o fim desse processo seja a perda da fé?
Nestas condições, a conservação de nossa fé começa por uma batalha moral para preservarmos nossa inocência batismal, e para restaurá-la se a tivermos perdido. Depois, cumpre renunciarmos às ocasiões de pecado e aplicarmo-nos à oração e à freqüente recepção da Sagrada Eucaristia; e então, à refutação das doutrinas que se opõem às verdades de nossa fé.
Para tudo isto ajuda uma compreensão adequada do ato de fé.
A fé exige a cooperação da inteligência e da vontade humanas
Assim define Santo Tomás o ato de fé: "Crer é um ato da inteligência, que presta seu assentimento à verdade divina, por determinação da vontade, movida pela graça de Deus" (Suma Teológica II-II, 2, 9).
Contudo, como ensina o Concílio Vaticano I (Denzinger-Schönmetzer no 3008-10), o assentimento da fé não é, "de modo algum, um movimento cego do espírito", mas se baseia nos "motivos de credibilidade", como são os milagres de Jesus Cristo narrados nos Evangelhos, os milagres dos Santos atestados na História, o cumprimento das profecias, a propagação, estabilidade e santidade da Igreja etc. Estes são sinais certos da autenticidade da Revelação feita por Deus à humanidade, e que encontramos nos Livros Sagrados e na Tradição da Igreja. Entretanto, embora nossa fé seja conforme à razão, o motivo superior de nossa fé é "a autoridade do próprio Deus que se revela, e que não pode enganar-se nem enganar-nos", como ensina o mesmo Concílio Vaticano I no local citado.
Por isso, nossa fé é mais certa que qualquer conhecimento humano, porque se funda na própria Palavra de Deus, que não pode mentir, como observa Santo Tomás de Aquino: "A certeza dada pela luz divina é maior do que a dada pela luz da razão natural" (Suma Teológica II-II, 171, 5, obj. 3).
Conformidade entre fé e razão
E aqui chegamos ao importante ponto das relações entre fé e ciência.
É verdade que há muitos cientistas católicos, e outros pelo menos crentes em Deus. Mas a existência de um grande número (felizmente não majoritário) de cientistas ateus, que tudo pretendem explicar por razões exclusivamente naturais, impressiona certas almas levianas. Ora, Deus se revela aos homens de duas maneiras: pelas Sagradas Escrituras e pela obra da Criação. E obviamente não pode haver contradição entre ambas, como mais uma vez explica o Concílio Vaticano I: "Muito embora a fé esteja acima da razão, nunca pode haver verdadeiro desacordo entre ambas: o mesmo Deus, que revela os mistérios e anuncia a fé, acendeu no espírito humano a luz da razão. Deus não pode negar-Se a Si próprio, nem a verdade pode jamais contradizer a verdade" (Denzinger-Schönmetzer no 3017). Doutrina aliás repetida no recente Catecismo da Igreja Católica (no 159).
Assim, aos órgãos da mídia que ecoam a arrogância dos cientistas ateus, nossa resposta deve ser a increpação de São Paulo aos pagãos: "O que se pode conhecer de Deus é-lhes manifesto, porque Deus lho manifestou. Porque as coisas invisíveis dele, depois da criação do mundo, tornaram-se visíveis; e assim o seu poder eterno e a sua divindade; de modo que são inescusáveis" (Rom 1, 19-20).
Quer dizer, é tão manifesta a existência de Deus pelas obras da Criação, que os cientistas ateus têm culpa por seu ateísmo e suas funestas conseqüências — e dele prestarão contas no dia do Juízo Final.

Pe.Emílio Carlos+





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