Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sexta-feira, 20 de abril de 2012


3º DOMINGO DA PÁSCOA

22 de abril de 2012


“Em meio a um mundo marcado por tantos sinais de mortes e inúmeras formas de exclusão, ‘a Igreja, em todos os seus grupos, movimentos e associações (...), tem a importante missão de defender, cuidar e promover a vida, em todas as suas expressões” (CNBB. DGAE. DOC. 94, n.106)

Leituras: Atos 3, 13-15.17-19;

Salmos 4, 2.4.7.9 (R/7a);

1 João 2, 1-5a;

Lucas 24, 35-48.

COR LITÚRGICA: BRANCA OU DOURADA.

Aleluia irmãos e irmãs! "Cristo ressuscitou verdadeiramente. Aleluia!". Esta afirmação de fé deve ser feita por nós em cada dia de nossa vida, pois a fé não é uma entrega diante de uma evidência, mas uma resposta livre diante de um chamado. E Jesus nos chama para testemunhar sua presença viva entre nós. Sempre que nos reunimos em comunidade, sempre que escutamos sua Palavra, "ele está no meio de nós!".

1. Situando-nos brevemente

O terceiro domingo da Páscoa nos apresenta Jesus ressuscitado dos mortos, revelando-se novamente à comunidade dos discípulos, desejando-lhe: “a paz esteja convosco!”.

A morte e a ressurreição do Senhor ocupam o centro da história da salvação. A escuta da Palavra de Deus suscita a fé em Cristo ressuscitado. Como outrora os discípulos, hoje, nós também experimentamos sua presença por meio da Palavra e do Pão da vida. Ele nos comunica a paz e nos confirma como testemunhas do mistério de sua Páscoa. Confirmados na fé pelos sinais sensíveis e instruídos pelas palavras da Escritura, podemos perceber a sua presença viva na comunidade e na história.

Na celebração comunitária deste domingo, entoemos nossos louvores ao Pai que nos faz passar, com Cristo, da morte para a vida e nos torna promotores da Boa Nova a reconciliação e da paz, dons da Páscoa.

2. Recordando a Palavra

A comunidade dos discípulos está reunida em Jerusalém, ouvindo “o que tinha acontecido no caminho de Emaús, e como o tinham reconhecido ao partir o pão”. Jesus se manifesta e deseja: “a paz esteja convosco!”. Todavia, o ambiente ainda é de medo, de insegurança e de dúvida. “Ficavam todos assustados e cheios de medo, pensando que estavam vendo um espírito”.

A intenção do evangelista é de revelar como os discípulos, face às manifestações do Ressuscitado, foram, progressivamente, descobrindo e aderindo na fé. “Vede minhas mãos e meus pés, sou eu mesmo! Tocai em mim e vede!”.

Lucas recorre a elementos sensíveis e materiais, como tocar e comer peixe assado, para sublinhar que o encontro com o Ressuscitado foi uma experiência marcante e única. Ela não se constitui numa miragem (fantasia), mas em realidade viva e incontestável, que a comunidade vai descobrindo e experimentando ao longo de uma caminhada, em meio a dúvidas e incertezas.

É todo um processo em que os discípulos, movidos pela escuta da Palavra e abrindo sua inteligência, vão sendo inseridos e, ao mesmo tempo, vivenciando na fé, o mistério da ressurreição: “o Cristo sofrerá e ressuscitará dos mortos ao terceiro dia e, no seu nome será anunciada a conversão, para o perdão dos pecados, a todas as nações”.

O Jesus que se “manifesta no meio da comunidade reunida” é o mesmo que percorreu com os discípulos os caminhos da Palestina, pregando a Boa Nova do Reino. Como Ressuscitado, ele continua presente, no meio dos seus, animando sua caminhada, seus projetos, suas esperanças. A fé na ressurreição e o tornar-se sua testemunha exige uma mudança radical no modo de viver.

A pregação do apóstolo Pedro parte de uma experiência feita em nome de Jesus: a cura do aleijado. “Ouro e prata não tenho, mas o que tenho eu te dou: em nome de Jesus Cristo: levante-te e anda!” Jesus está vivo e continua agindo. A ação do apostolo está em continuidade com a missão de Jesus. Evocando os acontecimentos da morte e da ressurreição, dos quais afirma ser testemunha (“Disto nós somos testemunhas!”), convoca a todos a mudar de vida e aderir à Boa Nova do Ressuscitado (1ª Leitura).

No canto do salmo, a comunidade expressa sua confiança no “Deus da História” que defende e salva por Jesus Cristo, vencedor do pecado e autor da vida. Contemplando a ação do “Deus de nossos pais”, a assembléia canta: “sobre nós fazeis brilhar o esplendor de vossa face, ó Deus do universo!” Salmo 4,2.4.79 (R/7a).

A primeira carta de São João afirma que conhecer a Deus é guardar seus mandamentos. O conhecimento de Deus requer atitudes concretas de envolvimento, escuta e vivência dos projetos de Deus, revelados em Jesus Cristo (2ª Leitura).

3. Atualizando a Palavra

Como Igreja, seguimos a caminhada pascal com as manifestações de Jesus ressuscitado em meio à comunidade de seus seguidores. O medo e a incerteza de outrora e de hoje levantam algumas interrogações: Jesus ressuscitou verdadeiramente? Como podemos fazer uma experiência de encontro com Jesus ressuscitado? Como podemos mostrar ao mundo que Jesus está vivo e continua a oferecer aos seres humanos a salvação?

O Apóstolo Pedro afirma ser testemunha vida da ressurreição: “Deus ressuscitou Jesus dos mortos” (cf. At 3,15). Esse acontecimento é a Boa Nova para o mundo. Por isso, os apóstolos são, em primeiro lugar, testemunhas e anunciadores da ressurreição de Jesus Cristo. “Disto nós somos testemunhas”.

O Evangelho de hoje pode ser chamado de “a prova dos sentidos”. Os sentimentos dos discípulos são de medo, susto, surpresa, alegria. Para que eles possam entender o que está acontecendo, o Ressuscitado fala, deixa-se ver, pede para ser tocado e come na presença deles. A seguir, para levar seus ouvintes a crerem, o Ressuscitado passa a fazer memória do que está escrito sobre ele na Lei de Moisés, nos profetas e nos salmos. A argumentação a partir das Escrituras, como palavra inspirada, torna-se uma fonte indispensável para compreender os acontecimentos relacionados ao Ressuscitado.

São Jerônimo, o “Leão do Deserto”, alerta: “Desconhecer as Escrituras é ignorar o próprio Cristo”. “Quem conhece a Palavra divina conhece plenamente também o significado de cada criatura” (Verbum Domini, n.10). “Desde o início, os cristãos tiveram consciência de que, em Cristo, a Palavra de Deus está presente como Pessoa. A Palavra de Deus é a luz verdadeira, de quem o homem tem necessidade. Sim, na ressurreição, o Filho de Deus surgiu como Luz do mundo. Agora vivendo com ele e para ele, podemos viver na luz” (Verbum Domini, n.12). No Mistério Pascal, realizam-se “as palavras da Escritura” (Verbum Domini, n.13).

Ocorre que o mistério da ressurreição de Jesus somente é compreensível na perspectiva da lógica da fé e do testemunho e não das evidências materiais, das provas sensíveis e das demonstrações cientificas. A lógica da fé é um caminho que se faz com o coração aberto à Palavra de Deus, sempre atento para acolher os apelos em favor da vida.

Os discípulos iniciaram o caminho da fé e do testemunho da Ressurreição entre incertezas e alegrias. Na experiência do encontro com o Ressuscitado, chegaram à certeza: “ele está vivo!”, “Realmente o Senhor Ressuscitou!”. “Nós o reconhecemos ao partir o pão!”. “Disto nós somos testemunhas”.

Observemos que o encontro e a experiência, que asseguram a presença de Jesus ressuscitado efetuam-se na comunidade reunida. É ainda desse lugar primordial, que emerge a urgência missionária. “Vocês são testemunhas disso!”. Esta é a nossa certeza e esse deve ser o nosso compromisso: sermos testemunhas do Ressuscitado, oferecendo aos povos o maior tesouro que possuímos: Jesus Cristo ressuscitado, nosso Salvador. Aleluia!

Quem dera que, no amor fraterno de nossas comunidades eclesiais, a sociedade possa ver e sentir a presença atuante do Cristo vivo!

4. Ligando a Palavra com ação litúrgica

Na comunidade reunida, acolhemos e nos encontramos com o Senhor ressuscitado que nos saudando – “a paz esteja convosco” – nos envia e nos confirma no testemunho da Boa Nova da ressurreição. A celebração dominical “é o momento privilegiado do encontro das comunidades com o Senhor Ressuscitado” (DAp, n.305).

O Cristo ressuscitado continua presente e vivo no meio da comunidade que, apesar das dificuldades e incertezas, se congrega. Também nós experimentamos sua presença em nossas assembléias, por meio da proclamação da Palavra, da oração e da partilha do pão. Ele abre nossa inteligência e elimina nossos medos, para que sejamos testemunhas ardorosas de seu mistério pascal.

A presença do Ressuscitado na comunidade da nova aliança realiza-se nos sinais da Palavra e do pão partilhado: palavra para instruir a mente e animar o coração; pão para saciar quem tem fome. Foi assim que ele foi sendo reconhecido pelos discípulos e eles entenderam o testemunho que deviam dar ao mundo, anunciando a palavra da paz e da reconciliação.

Que o Senhor ressuscitado, pelo seu Espírito, nos reanime e nos fortaleça nesta celebração e em todas as celebrações, a fim de que, alimentados pela Palavra e pela Eucaristia, sintamos sempre o Senhor em nosso meio. Com ele, não nos faltará o ardor para evangelizar, apesar das contradições da sociedade em que estamos inseridos.

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