Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sexta-feira, 17 de maio de 2013



PENTECOSTES
19 de maio de 2013






"O Espírito Santo nós faz um só corpo em Cristo Jesus".


Exponham nossos rostos e nossas almas a esse sopro de vida para nos deixarmos vivificados e renovados.

Leituras: 
Atos 2, 1-11; 
Salmo 103 (104), 1ab e 24ac.29bc-30.31 e 34 (r/30); 
Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios 12, 3b-7.12-13; 
João 20, 19-23 (O Diretório Litúrgico da CNBB dá a opção de, nesta celebração, escolher as alternativas de Rm 8, 8-17 para a segunda Leitura e Jo 14, 15-16.23b-26 para o evangelho).

COR LITÚRGICA: VERMELHA

 Pentecostes, para o povo de Israel, era inicialmente a festa ligada às colheitas, e mais tarde, celebração da Aliança, feita no Sinai, que acontecia cinqüenta dias depois da Páscoa. Nos primeiros séculos do cristianismo, Pentecostes não era apenas um dia, mas os cinqüenta dias do tempo pascal, que tinha no último dia o seu encerramento. Havia, portanto, grande unidade entre Páscoa e Pentecostes. Hoje, lembramos o dia em que, o mistério pascal atingiu a sua plena realização no dom do Espírito Santo derramado sobre a Igreja.

1. Situando-nos brevemente

A Festa de Pentecostes anima a Igreja a experimentar a presença e a ação do Espírito depois da ressurreição de Jesus até os dias presentes. É um (re)viver atual, pois aquilo que aconteceu com Jesus, no início de sua atividade messiânica, repete-se agora através da Igreja, na sua missão. O Pentecostes está para os Atos dos Apóstolos, como o batismo de Jesus está para os Evangelhos. O batismo de Jesus foi o Pentecostes de Jesus, o Pentecostes foi o batismo da Igreja.

Com esta celebração, culmina a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, sentindo a verdadeira prática de um único Evangelho e um único Pastor. Pentecostes sinaliza que somos e formamos um só corpo eclesial de seguidores da missão e da obra de Jesus Cristo. As diferenças nos modos de louvar, pensar, orar ou manifestar não nos devem impedir de trabalhar juntos para que o reinado de Deus tenha sua manifestação entre nós.

Com a força do Espírito Santo, buscamos descobrir as convergências necessárias para o anúncio e o testemunho do único Evangelho que é Cristo Senhor, como autênticos missionários e profetas, ungidos pelo Espírito.

2. Recordando a Palavra

O livro de Atos dos Apóstolos reconstrói o movimento de Jesus depois de sua ressurreição e possui três características fundamentais: é um movimento animado pelo Espírito; um movimento missionário e um movimento cuja estrutura básica é representada pelas pequenas comunidades domésticas. (O Evangelho de Lucas e o livro de Atos dos Apóstolos tem um mesmo autor e constituem uma só obra. É possível que, na sua primeira composição, formassem um único livro. Neste caso, o Evangelho terminaria em Lc 24,49 e o livro de Atos de Apóstolos começaria em At 1,6. Separadas as duas obras, teriam sido acrescentados no final do Evangelho os versículos 50 a 53 e no começo do livro de Atos os versículos 1 a 5. O prólogo que encontramos, em Lc 1,1-4, refere-se a toda obra Evangelho-Atos).

O tempo posterior à ressurreição de Jesus é, desse modo, um tempo privilegiado do Espírito Santo e é exatamente isso que o livro de Atos resgata. Eis, porque muitos o chamam de “Evangelho do Espírito Santo” e os Atos dos Apóstolos 1,18, magnificamente, sintetiza: “[...] receberão a força do Espírito Santo para serem minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judeia e Samaria e até os extremos da Terra”.

O Livro dos Atos narra os dois modos que o Espírito Santo trabalha pela unidade da Igreja. De um lado impulsiona a Igreja para fora, para abraçar na sua unidade um número sempre maior de povos e culturas, e de outro lado para dentro, para fortalecer-se na unidade. Anima a Igreja a se estender para a universalidade e a viver a unida na pluralidade.

Ao lermos a primeira leitura e o evangelho desta celebração poderíamos ser levados de imediato a um questionamento: afinal o Espírito foi dado no dia da própria ressurreição como nos narra João ou somente após cinqüenta dias da ressurreição como nos conta o livro dos Atos dos Apóstolos? Não há incoerência nestes dois relatos. Apenas carece de uma ligeira explicação; o evangelista quer nos mostrar que o Espírito sempre esteve e está com e em cada um de nós. O Espírito está sempre presente e sempre vindo.

O Espírito foi dado, mas sempre esperando para ser recebido de modo que possa se dar de novo e de forma mais completa. A narrativa joanina visa transmitir aos medrosos seguidores de Jesus, por assim dizer, como numa ação privada, que eles tinham condições de revelar Jesus ressuscitado com o poder de perdoar ou não os pecados.

O Espírito Santo que Jesus dá aos seus apóstolos no (vv 21-22) relato joanino é concedido claramente em, função da missão: “A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou, também eu envio vocês “. Depois de ter dito isso, soprou sobre eles e disse: “Recebam o Espírito Santo”.

Era, naquele momento, necessário o recebimento do Espírito para terem coragem de sair pelo mundo como testemunhas de Jesus. Ele não fez isso somente uma vez na noite da Páscoa, mas o faz continuamente. Também, hoje, ele se põe diante dos discípulos e da Igreja e repete: “Recebam o Espírito Santo”. Exponham nossos rostos e nossas almas a esse sopro de vida para nos deixarmos vivificados e renovados.

Os sinóticos terminam as suas narrativas com a ressurreição ou ascensão de Jesus. O Evangelho de João trata do sopro do Espírito na manhã da ressurreição e o livro de Atos dos Apóstolos narra a irrupção do Espírito, cinqüenta dias após a Páscoa. Esta narrativa de Atos tem a finalidade da manifestação do Espírito Santo a todos os povos e nações, uma manifestação ao mundo de que Jesus Cristo é o salvador de toda a criação.

Esta “Epifania da Igreja ao mundo” tornou-se necessária para dar e incentivar a certeza de que, mesmo sem ver, precisamos crer. É o Espírito que nos põe no seguimento de Jesus, abre nossos olhos e corações e faz-nos crer para propagar destemidamente que o Senhor é o Príncipe da Paz. A Igreja é manifestada e, desde então, nunca deixou de se reunir para celebrar o Mistério Pascal de Jesus Cristo.

O Salmo de hoje é de um grande louvor a Deus diante das obras maravilhosas da criação. O salmista reconhece a primazia do Espírito de Deus, o seu respiro, como garantia da continuidade e renovação da face da terra, mesmo que haja uma situação de morte. Nem mesmo assim Deus abandonará a humanidade. Expressa o anseio e a confiança do salmista: manifesta o desejo de sempre cantar e louvar ao Senhor por toda a vida ininterruptamente.

Como o cristianismo fez ouvir sua voz acima de toda essa balbúrdia e o que fez para atrair tanta gente com prospectivas assim tão pouco atraentes, como aquelas da cruz e da perseguição? A resposta é: o Espírito Santo! Ou, melhor dizendo: “A confiança no Espírito de Deus”.

3. Atualizando a Palavra

Provavelmente o melhor sentido de Pentecostes nos é dado pelo Concílio Vaticano II: “Para completar sua obra, Cristo enviou o Espírito Santo da parte do Pai, a fim de que, interiormente, operasse sua obra de salvação e propagasse a Igreja [...]. No dia de Pentecostes, ele desceu sobre os discípulos para permanecer eternamente com eles; a Igreja foi manifestada publicamente ante a multidão; e, pela propagação, iniciou-se a difusão do Evangelho entre as nações” (Ad Gentes, n.4).

Lucas reúne simbolicamente, em Jerusalém, pessoas piedosas de todas as nações do mundo que, em Pentecostes, irão receber o testemunho profético da primeira comunidade apostólica. O Espírito é derramado em função fundamental de Pentecostes. Lucas combina critérios culturais, geográficos e sociais, construindo assim o paradigma missionário do Espírito e a inculturação do Evangelho.

O grande milagre do Espírito Santo, em Pentecostes, é que cada um entende os apóstolos em sua língua nativa. Convém estar atento para perceber que não se falava em línguas diferentes (glossolalia), pois, reafirmamos, cada um escutava o Evangelho em sua própria língua e, poderíamos deduzir, em sua própria cultura.

Eis, porque Pentecostes é hoje considerada como a festa cristã da inculturação do Evangelho. A novidade está na unidade da compreensão do Evangelho mantendo diversidade de línguas, culturas e costumes.

4. Ligando a Palavra com ação litúrgica

São Bonifácio ensinava que o dia de Pentecostes era tão solene como o dia da Páscoa (Bonifácio, Estatutos de São Bonifácio. In Antologia Litúrgica. Textos litúrgicos, patrísticos e canônicos do primeiro milênio. Fátima: Secretariado Nacional de Liturgia, 2003. n.5719). Isto porque se trata da comunicação do Espírito de Cristo para que a Igreja viva conforme o Evangelho e o testemunhe no mundo.

A Oração do Dia fala desta realidade ao suplicar que Deus derrame “por toda a extensão do mundo os dons do Espírito Santo, e realizai agora no coração dos fiéis as maravilhas que operastes no início da pregação do Evangelho” (Missal Romano).

O Espírito vem em auxílio da Igreja para que ela realize no mundo o Evangelho de Jesus, que o Verbo Divino, do qual a Igreja participa pela Páscoa de Cristo, se encarne.

A vinda do Espírito sobre o pão e o vinho, para que se transformem no Corpo e Sangue de Jesus, visa a nossa transformação em seu corpo mediante a comunhão sacramental. O corpo eclesial é, pela participação no mesmo pão e no mesmo cálice, verdadeiro e real corpo de Cristo. É o Espírito quem opera esta mudança, este vínculo com o Corpo de Jesus. Mas, paradoxalmente, é a celebração da Eucaristia quem comunica o Espírito.

As anáforas (orações eucarísticas) têm duas epicleses (chamamento do Espírito): a primeira sobre o pão e vinho e a outra sobre os que deles participarão pela comunhão. Ou seja: é comendo e bebendo do Corpo e Sangue do Senhor que entramos na participação de seu Espírito para vivermos conformados e animados por Ele (Agostino de Hipona. Tratado XXVII. In. Antologia Litúrgica: Textos litúrgicos, patrísticos e canônicos do primeiro milênio. Fátima: Secretariado Nacional de Liturgia, 2003. n.3294).

É o Espírito do Pai, que é o mesmo Espírito do Filho, quem dá corpo ao Verbo, à Palavra de Deus. Os que participam da Eucaristia, depois que escutam o Evangelho da Vida e fazem comunhão no mesmo pão e no mesmo cálice, são enviados ao mundo como Corpo de Cristo, isto é, como Palavra feita carne.

Aquilo de que tomaram parte no pão e vinho (Liturgia Eucarística) é o Corpo do Verbo (que escutaram na Liturgia da Palavra) para que a história humana, tecida para além da celebração, corresponda ao que foi proclamado no interior da mesma.

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