Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Tempo para arriscar

Retiro Pessoal Abril

Mateus 25,14-30:

Jesus disse: O Reino dos Céus é como um homem que, ao partir para fora, chamou os servos e confiou-lhes os seus bens. A um deu cinco talentos, a outro dois e a outro um, a cada qual conforme a sua capacidade; e depois partiu. Aquele que recebeu cinco talentos negociou com eles e ganhou outros cinco. Da mesma forma, aquele que recebeu dois ganhou outros dois. Mas aquele que apenas recebeu um foi fazer um buraco na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor.

Passado muito tempo, voltou o senhor daqueles servos e pediu-lhes contas. Aquele que tinha recebido cinco talentos aproximou-se e entregou-lhe outros cinco, dizendo: ’Senhor, confiaste-me cinco talentos; aqui estão outros cinco que eu ganhei.’ O senhor disse-lhe: ’Muito bem, servo bom e fiel, foste fiel em coisas de pouca monta, muito te confiarei. Entra no gozo do teu senhor.’ Veio, em seguida, o que tinha recebido dois talentos: ’Senhor, disse ele, confiaste-me dois talentos; aqui estão outros dois que eu ganhei.’ O senhor disse-lhe: ’Muito bem, servo bom e fiel, foste fiel em coisas de pouca monta, muito te confiarei. Entra no gozo do teu senhor.’

Veio, finalmente, o que tinha recebido um só talento: ’Senhor, disse ele, sempre te conheci como homem duro, que ceifas onde não semeaste e recolhes onde não espalhaste. Por isso, com medo, fui esconder o teu talento na terra. Aqui está o que te pertence. ’ O senhor respondeu-lhe: ’Servo mau e preguiçoso! Sabias que eu ceifo onde não semeei e recolho onde não espalhei. Pois bem, devias ter levado o meu dinheiro aos banqueiros e, no meu regresso, teria levantado o meu dinheiro com juros.’ ‘Tirai-lhe, pois, o talento, e dai-o ao que tem dez talentos. Porque ao que tem será dado e terá em abundância; mas, ao que não tem, até o que tem lhe será tirado. A esse servo inútil, lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes. ’ (Mateus 25,14-30)

Em algumas parábolas, sabemos instintivamente que os protagonistas não representam Deus. Ninguém teria a ideia de identificar o juiz iníquo (Lucas 18,2) «que não temia a Deus nem respeitava os homens» com o Senhor. Da mesma forma, as personagens de algumas parábolas podem comportar-se de modo bastante distinto dos valores cristãos. As cinco virgens prudentes (Mateus 25, 1-12) que recusam partilhar o azeite estão longe de ser um exemplo de partilha e caridade! Percebemos que, embora seja correto procurar nas parábolas um ensinamento sobre Deus e sobre o Seu Reino, todos os elementos não são forçosamente coerentes com a mensagem evangélica. Esses elementos tentam mostrar algo que está certamente de acordo com o Evangelho. Importa procurar esse ponto e descobrir como é ilustrado pelos outros elementos.

O mesmo se aplica a esta parábola. Não é o mestre severo, que apanha onde não plantou e colhe onde não semeou que nos deve fazer pensar em Cristo.

O que está em sintonia com o Reino encontra-se num outro aspecto. Uma das personagens comporta-se de forma totalmente errada. Interpretou incorretamente o tempo em que vivia. Os dois primeiros servos, que receberam cinco e dois talentos respectivamente (uma enorme quantia, visto que um talento correspondia a vinte anos de salário médio de um trabalhador) perceberam que confiaram neles para que pudessem tomar iniciativas. E, de fato, trabalharam para obter lucro com o que o mestre lhes confiou. O erro crasso do terceiro servo consistiu em pensar que o tempo entre a partida e o regresso do seu mestre era um tempo de medo (v. 25). Assim, escondeu o seu talento no chão.

Nesta parábola, Cristo pretende que os seus seguidores compreendam a natureza do tempo em que vão ter que viver até ao seu regresso. Não é um tempo de medo e paralisação. Forçados a viver num mundo em mudança, os discípulos são chamados a algo diferente de passividade. Devem fazer com que o tesouro que lhes foi confiado dê fruto em condições novas. Devem fazer uso da imaginação. Tal supõe uma boa dose de audácia e de criatividade.

OS TALENTOS

O Reino de Deus estende-se ao mundo desde o dia da Páscoa de Jesus, da sua morte e gloriosa ressurreição, envolvendo toda a história, abrangendo todos os tempos, convocando todos os homens, até quando tudo se completar na obra salvadora do Evangelho, no dia do admirável retorno de Cristo, como Senhor de todo o universo na glória do Pai. Todos nós somos responsáveis por esse Reino que está dentro de nós. Participando da vida da Igreja, vida de Cristo, vida de fé, de esperança e de caridade, desde o Batismo, recebemos talentos divinos, graças, dons, bens, missões, para crescerem em nós, e que fecundem pelo nosso testemunho a vida de muitos outros irmãos.

1. Um homem ao partir confia seus bens a seus servos

2. A um confia cinco talentos, a outro dois, a um terceiro um

3. Os dois primeiros multiplicam os talentos, o último enterra o dinheiro de seu senhor

4. Os dois primeiros por sua fidelidade criadora são introduzidos na alegria de seu senhor

5. O último, por sua desconfiança e preguiça, tornou-se um servo inútil, lançado nas trevas do choro e ranger de dentes.

1) O Reino de Deus que nasceu sem nós não se realiza no mundo sem a nossa presença, nossa ação e testemunho. Esse Reino, que é como uma pérola preciosa, como um tesouro escondido, como uma semente lançada á terra, é também como um talento ou vários talentos confiados a cada um de nós chamados à vocação cristã. Deus conhece a nossa fragilidade, as nossas características pessoais, as nossas incompetências, e no entanto Ele mesmo misteriosamente nos chama pela graça de seu amor, para trabalharmos responsàvelmente no seu Reino, a fim de que este cresça no mundo com a nossa vida e ação.

2) Deus conhece a medida da nossa capacidade e a dimensão da nossa responsabilidade diante do que nos pede e confia. Ele que sonda os rins e os corações, conhece-nos desde o alvorecer da nossa vida cristã. Só Ele é sumamente sensível à nossa limitação. Apesar de tudo isto, confia-nos Ele muitas coisas. Ele chega mesmo ao que não poderíamos prever: confia-Se a nos, entrega-Se a nossa fragilidade! Ele quer ver-nos crescendo, assumindo os seus dons, respondendo com fidelidade à missão que nos é proposta, adultos, conscientes e operosos ante as exigências de seu Reino no mundo. Deus não nos quer no seu Reino como espectadores, críticos e marginais, e sim como participantes, testemunhas, solidários.

3) Após a Ascensão do Senhor Jesus, começou uma longa viagem para a Igreja, Povo de Deus no mundo. Ele partiu e nos deixou o mundo que Ele mesmo assumiu na Aliança de seu Sangue. Com Ele, nós, seus servos e amigos, estamos inseridos na sua própria obra salvífica de reconstrução do mundo, na justiça e no amor. Ele partiu e nos deixou a Igreja — sua riqueza máxima. E todos os cristãos somos responsáveis pela Igreja, por sua permanente renovação, pelo seu crescimento no próprio mistério de Jesus Cristo. A Igreja hoje, nossa Igreja, sente-se cada vez mais impulsionada pela fôrça do Espírito a servir a família humana, a fim de que esta se torne em Cristo a família dos filhos de Deus. Cada cristão desde o seu Batismo recebeu assim na Igreja a missão de levar ao máximo desenvolvimento o próprio talento eclesial de sua vida, unido aos outros cristãos, para ser onde vive, trabalha e opera, o sinal da Igreja, que é em si mesma o talento fecundíssimo do Reino de Deus no mundo.

4) Para o cristão, tudo o que de bom lhe é dado pensar, sentir, viver, acolher, projetar, esperar, encontrar, realizar, sofrer, oferecer, tudo é graça, é dom comunicado, é talento confiado. Somos servos de todas estas coisas. Servos bons e fiéis devemos ser. Não há coisas inúteis na vida, não há tarefas mesquinhas, nem missões desprezíveis. A grandeza não está somente na missão em si, mas na disponibilidade da atitude, na dignidade da consciência, na fidelidade e no amor da ação. Tudo pertence ao Pai, e tudo nos foi confiado por seu Filho Cristo Jesus sob o impulso do Espírito Santo.

5) Não há de ser porque o mundo é mau, porque nele há rancor, ódio, injustiça, impostura, insensibili¬dade entre os homens, que nos atrevamos a ser servos maus, preguiçosos e inúteis. Por não serem bons os outros, não havemos nós de ser maus. Nem pelo fato de nos haver sido confiado pouco é que havemos de ser infiéis a essa pequena medida. Não seremos fiéis no muito se o não formos no pouco. Esta é a lei da fidelidade: sempre e em todas as coisas. No final da nossa existência, quando o Senhor dos talentos nos aparecer na glória da sua vida bem-aventurada, seremos julgados pela nossa fidelidade — por essa fidelidade que é a alma do amar. E o amor não julga — o amor celebra núpcias!

Coloque-se em Oração :

- De que forma esta parábola me ajuda a compreender o que Deus espera de mim, de nós? Que riscos sou chamado a correr para fazer crescer o amor e a justiça no mundo?

- «A Igreja não é um museu, mas um jardim, uma entidade viva que deve ser cuidada de forma a ser mais bonita.» Como podem estas palavras do Papa João XXIII mostrar-nos o significado da parábola dos talentos?

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