Nenhum profeta é bem recebido na sua própria terra.
O Evangelho comenta que os de Nazaré estranhavam-se que do seus lábios saíssem aquelas palavras de graça. O fato de que Jesus fosse bem conhecido pelos nazarenos, já que tinha sido seu vizinho durante a infância e juventude, não facilitava sua predisposição para aceitar que era um profeta. Lembremos a frase de Natanael: «De Nazaré pode sair algo de bom?» (Jo 1,46). Jesus lhes reprovava sua incredulidade, lembrando aquilo: «Em verdade, vos digo que nenhum profeta é bem recebido na sua própria terra» (Lc 4,24). E põe-lhes o exemplo de Elias e de Eliseu, que fizeram milagres para os forasteiros, mas não para os concidadãos.
A reação dos nazarenos foi violenta. Queriam despenhá-lo.
Quantas vezes pensamos que Deus tem que realizar suas ações salvadoras se acoplando aos nossos grandiloqüentes critérios! Ofende-nos que se valha do que nós consideramos pouca coisa. Quiséramos um Deus espetacular. Mas isso é próprio do tentador, desde o pináculo: «Se és Filho de Deus, lança-te daqui abaixo» (Lc 4,9). Jesus Cristo revelou-se como um Deus humilde: o Filho do homem «não veio para ser servido, mas para servir» (Mc 10,45). Imitemo-lhe.
Não é necessário, para salvar às almas, ser grande como São Xavier. A humilde Teresa do Menino Jesus é sua companheira, como patroa das missões.
Apenas fazer a vontade do evangelho e ter uma conduta reta e postura cristã aonde formos e tivermos mesmo em meio aos nossos se não aceitarem , importante é anunciar o Evangelho.
Pe. Emílio Carlos Mancini+
grãozinho de areia.
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