Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sábado, 17 de novembro de 2012



33º DOMINGO TEMPO COMUM – ANO B

18 DE NOVEMBRO DE 2012

 “Aprendei, pois, a Parábola da Figueira” 

Leituras: 
Daniel 12, 1-3; 
Salmo 15 (16), 5 e 8.9-10.11; 
Carta aos Hebreus 10, 11-14.18; 
Marcos 13, 24-32.

Nesta páscoa semanal, Jesus vem mostrar o plano de Deus a nós. Ele quer que durante a nossa vida nos preocupemos e nos esforcemos para viver o verdadeiro amor a Deus e ao próximo, assim poderemos fazer escolhas corretas e ficar sempre atentos e vigilantes quanto à nossa fé, pois o seu plano de amor é para nos levar definitivamente para perto do Pai.

1. Situando-nos brevemente

Na caminhada do ano litúrgico, chegamos ao penúltimo domingo do Tempo Comum. Como em todos os domingos, celebramos o mistério da morte e ressurreição de Jesus Cristo, com o qual o mundo e a historia mergulham na plenitude dos tempos.
A celebração deste domingo nos motiva a assumir a condição de peregrinos nesta terra, onde tudo é efêmero e provisório. O céu e a terra passarão, a Palavra de Deus não passará. Ele nos pede vigilância e discernimento ativo dos sinais dos tempos, em atitude de esperança pela manifestação gloriosa da majestade do Senhor.
Aguardando a total manifestação de Deus na plenitude dos tempos, vivamos intensamente o presente, nos esforçando em dar o melhor de nós, na esperança de que um mundo novo é possível. Enquanto aguardamos a vinda final de Jesus, não podemos ficar parados. Novos céus e nova terra são possíveis, começando aqui e agora.

2. Recordando a Palavra

Durante o ano B, que estaremos concluindo no próximo domingo, fomos guiados pela evangelista Marcos. Hoje, ao lermos os versículos 24 a 32 do capítulo 13, ficamos preocupados em compreender a boa nova que nos está sendo anunciada.

Jesus está em Jerusalém. Ali, sua atividade gira em torno do templo e do culto. Ele termina com um amplo e enigmático ensinamento , tendo como ponto de partida o templo de Jerusalém. Na Bíblica do Peregrino, p. 2433, encontramos o seguinte comentário:

“Chegamos ao capítulo mais difícil deste evangelho, o chamado discurso escatológico. Difícil, porque fala de acontecimentos futuros mal conhecidos em seu desenvolvimento; difícil, porque se refere a tempos de crise, confusos por natureza, e também porque emprega imagens e uma linguagem marcada pelas alusões enigmáticas, reticências enunciadas, ocultação tática. Para interpretá-lo em seu conjunto (e não nos detalhes) é preciso ter presente: a) a intenção primeira não é satisfazer a curiosidade de agoureiros e de seus clientes crédulos: b) a formação de atitudes é muito mais importante do que a mera informação. Por isso devem-se destacar as admoestações à cautela e à vigilância. Atitudes especialmente necessárias em tempo de crise; c) este estilo de literatura já está presente na literatura profética do Antigo Testamento, por isso, devemos ter presente a história do povo de Israel para interpretá-las; d) toda essa literatura se presta a interpretações e aplicação variadas. Assim, pois, resulta verossímil e provável uma instrução de Jesus a seus discípulos para a crise que se avizinha e para o futuro”.

Este pequena explicação nos ajuda a não nos preocuparmos em entender e explicar cada uma das expressões do evangelho de hoje. É preciso ver mais o “contexto” do que o “texto”.

Através da linguagem apocalíptica, o Evangelista deseja auxiliar a primitiva comunidade cristã na compreensão da destruição da cidade de Jerusalém e de seu majestoso templo, ocorrida no ano 70, e das sucessivas perseguições a que era submetida. À luz dos acontecimentos, havia quem entendesse os últimos tempos como intervenção avassaladora de Deus.

Marcos elabora uma catequese sobre os últimos tempos, o retorno do Filho de Deus e a salvação dos eleitos que perseveraram. Ele tem como objetivo animar e fortalecer a perseverança e a esperança dos seguidores de Cristo. As comunidades devem confiar na “revelação gloriosa do Senhor”. Neste dia, se manifestará a justiça de Deus, os inimigos serão derrotados e os bons glorificados.

Seguindo o estilo das narrativas apocalípticas, o evangelho deste domingo utiliza imagens fortes: “o sol vai ficar escuro, a luz não brilhará mais, as estrelas começarão a cair do céu, e os poderes do espaço ficarão abalados” (vv. 24 e 25). Em meio a todos estes sinais, se manifestarão o poder e a majestade de Deus pela manifestação gloriosa do Filho do Homem (v.26). “Ele enviará os anjos dos quatro cantos da terra, e reunirá as pessoas que Deus escolheu” (v.27).

É a hora do julgamento dos que se opuseram ao projeto de Deus e da salvação de todos quantos resistiram, permanecendo fieis. O evangelho Taz duas sentenças solenes. A primeira se refere à lógica da figueira. Por esta, Marcos ressalta que, face aos fatos e às perseguições, os cristãos devem discernir e esperar, confiantes na ação de Deus. É um aviso de que, dos escombros das estruturas do velho mundo brotarão um novo céu e uma nova terra.

A segunda sentença evoca o desconhecimento “quanto ao dia e a hora em que estas coisas acontecerão” (v.32). “Somente o Pai é quem sabe”. Isto desqualifica as especulações, a curiosidade e os movimentos milenaristas quanto à segunda vinda do Filho de Deus. Assim, o evangelho, mais do que suscitar um clima de terror e medo, enfatiza o aspecto positivo do fim dos tempos: a esperança da vitória e da salvação, isto é, a presença gloriosa e poderosa do Filho de Deus (evangelho).

Há uma pergunta que não quer calar: “mas quando acontecerá tudo isso?” Será no dia 12.12.2012 como alguns estão anunciando? A resposta de Jesus supera toda e qualquer curiosidade e banalidade: primeiro, é preciso ver os sinais do Reino já presentes na história; segundo, confiar na Palavra de Deus, pois os sinais passam, mas a Palavra permanece para sempre; por último, só o Pai sabe dia e a hora, de forma que não cabe à comunidade cristã especular sobre esse assunto.

A realidade da esperança está presente também no apocalipse do Livro de Daniel (1º Leitura). Deus está ao lado e é companheiro dos que praticam a justiça. A vitória final será de Deus e daquele que a ele são fiéis. O profeta Daniel quer infundir animo em seus leitores para que permaneçam fiéis a fé, embora inseridos num ambiente hostil.

O livro de Daniel foi escrito com o objetivo de animar e confortar os judeus fiéis, que estavam sendo oprimidos pela dominação grega dos selêucidas. O rei Antíoco IV queria obrigar os judeus a abandonarem sua religião e seu Deus e adotarem os costumes pagãos.

Quem, diante das perseguições, das catástrofes da natureza, das crises pessoais e sociais, age na integridade e pratica a justiça; quem não prejudica seu próximo; quem honra e teme o Senhor jamais será abalado (salmo responsorial).

A atitude de esperança evidencia-se igualmente na leitura da carta aos Hebreus (2ª Leitura). As comunidades tomadas pelo desânimo, em meio às perseguições, perpetuam o sacrifício de Jesus Cristo. Embora a situação social e comunitária não evidencie o novo, um dia Cristo vencerá, colocando seus inimigos sob seus pés (v.13).

A Carta reafirma a superioridade do sacerdócio de Cristo e acentua o contraste entre o sacerdócio/sacrifício de Cristo, que é único e eficaz, e o sacerdócio/sacrifício da antiga Lei. A oferenda de Cristo é única e verdadeira.

3. Atualizando a Palavra

Não são poucos os cristãos que hoje ficam preocupados com as afirmações o sol “está escurecendo”, a luz “não bilha mais”, estrelas “começarão a cair do céu” e as “forças do céu serão abaladas”. Não faltam visões de anjos, arcanjos, querubins e serafins “subindo e descendo em todas as direções”. Seria esta a mensagem do evangelho de Jesus, hoje proclamando?

Quais ou quem são hoje, “o sol, a luz, as estrelas, as forças do céu, os anjos...”, sinais ou símbolos das realidades que marcam nosso tempo? Os Bispos do Brasil, ao definirem as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (2012-2015), descrevem as “marcas de nosso tempo”. Os números 17 a 24 deste documento nos ajudam muito a atualizar a Palavra hoje proclamada.

“DGAE 17: O discípulo missionário sabe que, para efetivamente anunciar o Evangelho, deve conhecer a realidade à sua volta e nela mergulhar com o olhar da fé, em atitude de discernimento. Como o Filho de Deus assumiu a condição humana, exceto o pecado, nascendo e vivendo em determinado povo e realidade histórica (cf. Lc 2, 1-2), nós, como discípulos missionários, anunciamos os valores do Evangelho do Reino na realidade que nos cerca, à luz da Pessoa, da Vida e da Palavra de Jesus Cristo, Senhor e Salvador”.

“DGAE 18: O Concílio Vaticano II nos conclama a considerar atentamente a realidade, para nela viver e testemunhar nossa fé, solidários a todos, especialmente aos mais pobres. Sabemos, porém, que nem sempre é fácil compreender a realidade. Ela é sempre mais complexa do que podemos imaginar. Nela existem luzes e sombras, alegrias e preocupações. Daí a contínua atitude de dialogo, de evangélica visão crítica, na busca de elementos comuns que permitam, em meio à diversidade de compreensões, estabelecer fundamentos para ação”.

“DGAE 19: Estamos diante de uma globalização que não é apenas geográfica, no sentido de atingir todos os recantos do planeta. Estamos, na verdade, diante de transformações que atingem também todos os setores a vida humana, de modo que já não vivemos uma ‘época de mudanças, mas uma mudança de época’. O que antes era certeza, até bem pouco tempo, servindo como referência para viver, vem se mostrado insuficiente para responder a situações novas, ‘deixando as pessoas estressadas ou desnorteadas”.

“DGAE 20: Mudanças de época são, de fato, tempos desnorteados, pois afetam os critérios de compreensão, os valores mais profundos, a partir dos quais se afirmam identidades e se estabelecem ações e relações. Várias atitudes podem, então, surgir nestes períodos históricos. Duas, no entanto, se destacam. De um lado, é o agudo relativismo, próprio de quem, não devidamente enraizado, oscila entre as inúmeras possibilidades oferecidas. De outro, são os fundamentalismos que, se fechando em determinados aspectos, não consideram a pluralidade e o caráter histórico da realidade como um todo. Estas duas atitudes desdobram-se em outras tantas como, por exemplo, o laicismo militante, com posturas fortes contra a Igreja e a Verdade do Evangelho; a irracionalidade da chamada cultura midiática; o amoralismo generalizado; as atitudes de desrespeito diante do povo; um projeto de nação que nem sempre considera adequadamente os anseios deste mesmo povo”.

“DGAE 21: Os critérios que regem as leis do mercado, do lucro e dos bens materiais regulam também as relações humanas, familiares e sociais, incluindo certas atitudes religiosas. Crescem as propostas de felicidade, realização e sucesso pessoal, em detrimento do bem comum e da solidariedade. Não raras vezes, o individualismo desconsidera as atitudes altruístas, solidárias e fraternas. Por vezes, os pobres são considerados supérfluos e descartáveis. Desta forma, ficam comprometidos o equilíbrio entre os povos e nações, a preservação da natureza, o acesso à terra para trabalho e renda, entre outros fatores. É preciso pensar na função do Estado, na redescoberta de valores éticos, para a superação da corrupção, da violência, do narcotráfico, bem como o tráfico de pessoas e armamentos. A consciência de co-cidadania está comprometida. Em situação de contradições e perplexidades, o discípulo missionário reage, segundo o espírito das bem-aventuranças (cf. Mt 5,1ss), em defesa e promoção da vida, negada ou ameaçada por várias formas de banalização e desrespeito. Como não reagir diante da manipulação de embriões, homicídios, prática do aborto provocado, ausência de condições mínimas para uma vida digna com educação, saúde, trabalho, moradia, enfim, da ausência de efetiva proteção à vida e à família, às crianças e idosos, com jovens despreparados sem oportunidades para ocupação profissional?”

“DGAE 22: O discípulo missionário observa, com preocupação, o surgimento de certas práticas e vivências religiosas, predominantemente ligadas ao emocionalismo e ao sentimentalismo. O fenômeno do individualismo penetra até mesmo certos ambientes religiosos, na busca da própria satisfação, prescinde-se do bem maior, o amor de Deus e o serviço aos semelhantes. Oportunistas manipulam a mensagem do Evangelho em causa própria, incutindo a mentalidade de barganha por milagres e prodígios, voltados para benefícios particulares, em geral vinculados aos bens materiais. Exclui-se a salvação em Cristo, que passa a ser apresentada como sinônimo de prosperidade material, saúde física e realização afetiva. Reduzem-se, deste modo, o sentido de pertença e o compromisso comunitário-institucional. Surge uma experiência religiosa de momentos, rotatividade, individualização e comercialização. Já não é mais a pessoa que se coloca na presença de Deus, como servo atento (cf. 1Sm 3,9-10), mas é a ilusão de que Deus pode estar a serviço das pessoas”.

“DGAE 23: Importa discernir os motivos pelos quais uma ilusão tão grave assim acaba por adquirir força em nossos dias. As causas são muitas e interligadas. Dizem respeito às incontáveis carências das mínimas condições que grande parte de nossa população tem para enfrentar problemas ligados à saúde, à moradia, ao trabalho e às questões de natureza afetiva. Dizem ainda respeito às incertezas de um tempo de transformações, que levam algumas pessoas a buscarem tábuas de salvação, agarrando-se ao que mais imediatamente se encontra ao alcance. Assim, surgem os diversos tipos de fundamentalismo que atingem o modo da leitura bíblica e os demais aspectos da vida humana e social. Quando aliado ao individualismo, o fundamentalismo torna-se ainda mais perigoso, pois impede que se perceba o outro como diferente. Este, contudo, é também apelo ao encontro e ao convívio. O amor ao próximo, especialmente aos mais pobres, tende a desaparecer destas propostas, que acabam se tornando uma espécie de culto de si mesmo”.

“DGAE 24: Tempos de transformação tão radicais, por certo, nos afligem, mas também nos desafiam a discernir, na força do Espírito Santo, os sinais dos tempos. Mudanças de época pedem um tipo específico de ação evangelizadora, a qual, sem deixar de lado aspectos urgentes e graves da vida humana, preocupa-se em ajudar a encontrar e estabelecer critérios, valores e princípios. São tempos propícios para volta às fontes e busca dos aspectos centrais da fé. Esta é a grande diretriz evangelizadora que, neste início de século XXI, acompanha a Igreja: não colocar outro fundamento que não seja Jesus Cristo, o mesmo ontem, hoje e sempre (cf. Hb 13,8). A espiritualidade, a vivência da fé e do compromisso de conversão e transformação nos orientam para a construção da caridade, da justiça e da paz, a partir das pessoas e dos ambientes onde há divisão, desafetos, disputa pelo poder ou por posições sociais. Este é um tempo em que, através de ‘novo ardor, novos métodos e nova expressão’, respondemos missionariamente à mudança de época com o recomeçar a partir de Jesus Cristo”.

4. Ligando a Palavra com a Ação Eucarística

A ação eucarística é vivência antecipada da manifestação gloriosa de Cristo, acontecendo hoje, pela prática da fé e da caridade solidária. “Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição, enquanto aguardamos vossa vinda”. Há íntima unidade entre a ação litúrgica e a escatologia, espera da vinda de Cristo. “Maranátha” (1Cor 16,22). “Vem, Senhor Jesus” (Ap 22,20).

“Venha o Senhor, passe o mundo”. Em cada celebração eucarística, renova-se para a Igreja a esperança do retorno glorioso de Cristo. Sempre renovada, ela reafirma o desejo do encontro final com Aquele que virá para realizar seu plano de salvação universal (cf. João Paulo II, Eucaristia e Missão, 19de abril de 2004).

Na celebração litúrgica da comunidade terrena, nós participamos, já a saboreando, da liturgia celeste, que se celebra na cidade santa de Jerusalém, para a qual nos encaminhamos (cf. SC, n.2) como peregrinos.

A eucaristia que celebramos é memória da “volta do Senhor”. Paulo afirma: “todas as vezes que comeis desse pão e bebeis desse cálice, anunciais a morte do Senhor até que ele venha” (1Cor 11,26).

O pão e o vinho, frutos do trabalho humano, transformados pela força do Espírito Santo no Corpo e no Sangue de Cristo, tornam-se o penhor de “um novo céu e uma nova terra” (Ap 21,1), que a Igreja anuncia em sua missão cotidiana. No Cristo presente no mistério eucarístico, o Pai pronuncia a palavra definitiva sobre a humanidade e sobre sua história.

A ação litúrgica (em particular a Eucaristia), ao mesmo tempo em que do presente resgata o passado, projeta ao futuro, inserindo seus participantes no “tempo novo”: “Assim como aqui nos reunistes, ó Pai, à mesa do vosso Filho... reuni no mundo novo, onde brilha a vossa paz, os homens e as mulheres de todas as classes e nações, de todas as raças e línguas, para a ceia da comunhão eterna, por Jesus Cristo, nosso Senhor” (Oração Eucarística sobre Reconciliação II).

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