Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

quarta-feira, 21 de novembro de 2012



O Mistério de Deus

O Mistério de Deus se soletra pela tríade Verdade, Bem e Beleza, quer dizer que esta última integra o patrimônio íntimo que dá substância à própria Fé.
Sem a Beleza a experiência cristã permanece incompleta, por que Deus é Beleza, esplendor, glória. Nós sabemos bem os riscos de um cristianismo puramente histórico, articulado simplesmente entre convicções e práticas.
O cristianismo é também um sobressalto de infinito, paixão pelo absoluto, uma epifania que nos transcende, uma inexplicável emoção que nos derruba nos caminhos de Damasco que são os de todas as vidas.

O Mistério não é o desconhecido. É o conhecido que nos fascina e nos atrai para conhecê-lo mais e mais.
Ao tentar conhecê-lo, percebemos que nossa sede e fome de conhecimento nunca se sacia. No mesmo momento em que O conhecemos, Ele se nos escapa na direção do desconhecido. Perseguimo-lo sem cessar e mesmo assim Ele fica sempre Mistério em todo o conhecimento, causando-nos atração invencível, temor profundo e reverência irresistível. O Mistério simplesmente é.

É Mistério para nós na medida em que nunca acabamos de  conhecê–Lo nem pela razão nem pelo amor.
Cada encontro deixa uma ausência que leva a outro encontro. Cada conhecimento abre outra janela para um novo conhecimento. O Mistério de Deus não é o limite do conhecimento mas o ilimitado do conhecimento. É o amor que não conhece repouso.
O Mistério não cabe em nenhum esquema nem vem aprisionado nas malhas de alguma religião. Ele está sempre por ser conhecido.

O Mistério é uma Presença ausente. Mas também, uma Ausência presente. Manifesta-se na nossa absoluta insatisfação que incansavelmente e em vão busca satisfação.
Neste transitar entre Presença e Ausência se realiza o ser humano, trágico e feliz, inteiro mas inacabado.

Deus é Mistério em si mesmo e para si mesmo. Deus é Mistério em si mesmo porque sua natureza é Mistério. Vale dizer: Deus enquanto Mistério se autoconhece e no entanto nunca tem fim seu autoconhecimento. O conhecimento de sua natureza de Mistério é cada vez inteiro e pleno e, ao mesmo tempo, sempre aberto para nova plenitude, ficando sempre Mistério, eterno e infinito para si mesmo. Se assim não fosse, não seria o que é: Mistério. Portanto, Ele é um absoluto Dinamismo sem limites.

Deus é Mistério para si mesmo quer dizer: por mais que Ele se autoconheça nunca esgota este seu conhecimento. Está aberto a um futuro que é realmente futuro.
Portanto, algo que ainda não é dado, mas que pode se dar como novo para Ele mesmo. Com a encarnação Deus começou a ser aquilo que antes não era. Portanto, em Deus há um devir, um tornar-se.

Mas o Mistério, por um dinamismo intrínseco, permamentemente se revela e se autocomunica. Sai de si e conhece e ama o novo que emerge dele. O que vai se emergir não é reprodução do mesmo. Mas sempre distinto e novo, também para Ele. À diferença do enigma que, conhecido, se desfaz, o Mistério quanto mais conhecido mais aparece como desconhecido, quer dizer, como  Mistério que convida para mais conhecimento e para maior amor.

Dizer Deus-Mistério é expressar um dinamismo sem resto, uma vida sem entropia, uma irrupção sem perda, um devir sem interrupção, um eterno vir-a-ser sempre sendo e uma beleza sempre nova e diferente que jamais fenece. Mistério é Mistério, agora e sempre, desde toda a eternidade e por toda a eternidade.

Diante do Mistério se afogam as palavras, desfalecem as imagens e morrem as referências.
O que nos cabe é o silêncio, a reverência, a adoração e a contemplação. Estas são as atitudes adequadas ao Mistério.

Assumindo tal compreensão, se derrubam todos os muros. Já não haverá mais o Átrio dos Gentios e também não existirá mais templo.  Ele é simplesmente o Mistério que liga e re-liga tudo, cada pessoa e o inteiro universo. O Mistério nos penetra e nEle estamos mergulhados.

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