Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sexta-feira, 10 de maio de 2013



ASCENSÃO DO SENHOR
12 de maio 2013





" O Filho do lado do Pai, fonte de vida e do Espírito Santo que guia a Igreja."

Leituras: 

Atos 1, 1-11; 
Salmo 46 (47), 2-3. 6-7. 8-9 (R/6); 
Carta de São Paulo aos Efésios 1, 17-23;
Lucas 24, 46-53.

COR LITÚRGICA: BRANCA OU DOURADA

O Senhor ressuscitou! Aleluia! Nesta Eucaristia, damos graças a Deus pela ascensão do Senhor ao céu, por esta elevação de todo o universo com Jesus e por esta certeza de que todas as pessoas são com Ele, elevadas e introduzidas na intimidade plena e definitiva de Deus. Lembremos com carinho de todas as mães que são para nós a personificação do amor carinhoso de Deus para com o seu povo.

1. Situando-nos brevemente

A celebração da Ascensão do Senhor não se restringe à recordação solene da volta de Cristo ao Pai, Ele que vai para o céu e senta à direita de Deus, mas é o momento em que se explicita o Filho como fonte do Espírito. Ele, de junto de Deus, nos enviará aquele que manterá viva na Igreja a memória de sua Páscoa, configurando-a como um testemunho de seu amor por nós. 

Do mistério da Ascensão de Cristo participa toda a Igreja que, no mundo, continua sua missão guiada pelo Espírito do Senhor. Como peregrina do Evangelho, tem como horizonte aquele lugar que o próprio Filho ocupa na companhia de seu Pai. Deste modo, a liturgia de hoje dota de sentido a existência da comunidade dos fiéis.

2. Recordando a Palavra

No Evangelho, ouvimos que Jesus mandou os discípulos, como suas testemunhas, pregar a todos as nações a conversão para a remissão dos pecados. E Ele ordenou que ficassem em Jerusalém até serem revestidos da força do Alto, o Espírito Santo. Jesus levou os discípulos até Betânia onde foi elevado ao céu. Os discípulos voltaram a Jerusalém onde frequentavam o Tempo louvando a Deus.

A narrativa dos Atos dos Apóstolos nos traz a questão apresentada pelos discípulos: “Senhor, será agora que vais restaurar a realeza em Israel?” Para entender melhor esta questão, precisamos saber que os primeiros cristãos esperavam a volta do Senhor Ressuscitado para breve. Entretanto, Jesus lhes diz: “Não lhes compete conhecer a hora do Senhor”. Isso porque agora começa o tempo da Igreja em que os discípulos terão de dar testemunho de Jesus.

O primeiro tempo de seu trabalho junto aos discípulos e suas discípulas está completo. É o momento para o segundo tempo do “jogo”: o tempo de Igreja, no qual os discípulos continuarão com a mesma missão de Jesus. Isto é explicado ainda pela aparição de dois jovens vestidos de branco que lhes dizem: “Homens da Galileia, por que estais aí a contemplar o céu? Este Jesus que acabastes de ver partir voltará igualmente”.

Isto não quer dizer somente que os discípulos não devem ficar olhando para cima, entretanto, devem por mãos à obra na certeza de que Jesus subiu aos céus. Mais que isso: recordar que, por meio da ação da Igreja no mundo, vivificada pelo Espírito, o Senhor poderá ser visto regressar de junto de Deus. Promessa garantida de cumprimento por duas testemunhas celestes. O tempo da Igreja começou e por meio dela, sacramentalmente, o Senhor sempre se faz presente.

Na segunda leitura de hoje, ouvimos as palavras de São Paulo falando sobre as grandezas que o Pai fez em Cristo, ressuscitando-o de entre os mortos e fazendo-o assentar a sua direita nos céus.

A ascensão do Senhor significa a elevação de Cristo à glória eterna, assim como dizemos no Credo: “Subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir julgar os vivos e os mortos”. Pela ressurreição, Jesus foi estabelecido Senhor do Universo. Ele participa do poder de Deus.

São Paulo diz que, no fim dos tempos, Cristo entregará o Reino a seu Pai, para que Deus seja tudo em todos. Aquele julgamento, a volta de Cristo, nós chamamos de “parusia”.

“Virá ao fim; Cristo destruirá todas as forças do mal; e entregará o Reino a Deus Pai. Quando tudo estiver sobre o governo de Cristo, Ele mesmo, o Filho, se colocará sob a autoridade de Deus que lhe submeteu, para que Deus seja tudo em todos” (1 Cor 15,24-28).

O Ressuscitado está com o Pai, mas está também conosco, na sua Igreja. Assim como ele foi visto subir aos céus, será visto também ao retornar ao seio dos seus – não somente no fim dos tempos – mas como antecipação por meio de cada gesto dele que a Igreja recordar.

3. Atualizando a Palavra

O acontecimento da Páscoa é único e foi narrado de maneiras diversas. Ao morrer na cruz, Jesus é, ao mesmo tempo, ressuscitado pelo Pai e entra numa vida glorificada que não conhece tempo nem espaço. No mesmo momento, Jesus dá o seu Espírito, o Espírito Santo (Jo 19,30b). Para mostrar a presença do Ressuscitado no meio dos seus seguidores, os evangelistas narram que Jesus se mostrou diversas vezes aos seus discípulos.

Lucas quer frisar, especialmente, que Jesus está com Deus e manda a Força do Alto para a Igreja anunciar o Reino a todas as nações. Por que Lucas conta a volta ao Pai e a missão da Igreja numa narração em que Jesus foi levado ao Céu? Por estes relatos, os antigos quiseram manifestar a verdade sobre a Igreja: ela existe para que, movida pelo Espírito de Cristo, continue sua missão de mostrar a todos o Pai e o seu Reino.

A Ascensão nos recorda, portanto, que em Cristo, o mundo foi assumido por Deus, abraçado por Ele. Recentemente, na remontagem do filme “Os miseráveis”, muitos puderam ouvir na boca do protagonista uma belíssima frase que resume tudo isso: “Quando amamos os outros, podemos ver a face de Deus”.

E é isso que de fato ocorre quando os cristãos dedicam cuidado e atenção às pessoas. Permitem que o Senhor “apareça”, “se manifeste” no mundo. Não é por qualquer motivo que, desde as origens, os cristãos se empenharam em socorrer os órfãos, as viúvas e os enfermos. Nestes era possível contemplar o cumprimento do amor de Cristo e, assim, seria possível vislumbrar traços do mistério.

4. Ligando a Palavra com ação litúrgica

Festejar a “volta” de Jesus para o Pai, longe de entristecer-nos nos alegra pois se trata da festa da aprovação do Pai à experiência terrena de Jesus. É uma espécie de pronunciamento de Deus acerca do itinerário pascal de Jesus, reconhecendo-lhe finalmente como Filho com toda pompa e circunstância (isto literariamente, o que é óbvio pelas narrativas lucanas).

No âmbito da experiência ritual, podemos perceber que a fazemos em toda Eucaristia, quando nosso coração a Deus se eleva, tornando-se coração filial, pois só a partir de tal posição (de filhos no Filho) podemos dar graças a Deus: Corações ao alto! Nosso coração está em Deus!

A experiência da ascensão nos alcança cada vez que celebramos a Eucaristia (a anáfora): “Assim, o que na vida do nosso Redentor era visível passou aos ritos sacramentais” (Leão Magno. Sermões sobre a ascensão. In. Antologia Litúrgica: textos litúrgicos, patrísticos e canônicos do primeiro milênio. Fátima: Secretariado Nacional de Liturgia, 2003. n.4340).

Em toda celebração Eucarística, fazemos memória da ascensão do Senhor. Na maioria das orações Eucarísticas ela é recordada, explicita ou implicitamente. A ascensão, junto com o Pentecostes, são facetas de um só acontecimento, que é a Páscoa de Jesus. Nós desmembramos para melhor celebrar cada aspecto.

No caso da ascensão, o aspecto nos é clarificado pela oração depois da comunhão, que retoma o significado do diálogo invitatório da oração eucarística: “Deus eterno e todo-poderosos, que nos concedeis viver na terra com as realidades do céu, fazei que nossos corações se voltem para o alto, onde está junto de vós nossa humanidade” (Missal Romano, formulário da ascensão do Senhor).

A experiência litúrgica da assembléia consta, toda ela, progressivamente, de por o coração em Deus no sentido de decidir e agir de seu lugar, da sua direita, pois em Jesus já estamos eternamente ao lado do Pai.

A Eucaristia celebrada pela comunidade é fundamental para assegurar que estamos, porém, agindo conforme o coração de Deus que nos visita em seu Filho Ressuscitado (cf. Benedictus, como canto de comunhão para o tempo pascal). 
O itinerário quaresmal transformou oi nosso coração de pedra em coração de carne, ou seja, coração de filhos no Filho!

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