Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

terça-feira, 25 de junho de 2013

O ser humano finito ao infinito



 

I- O ser humano: Um ser em profunda relação com ele mesmo

Como já vimos à comunicação intrapessoal é na verdade a possibilidade que o ser humano tem de conhecer a si mesmo e se aceitar como tal. Não se trata de nenhum tipo de psicologismo barato, mas de um mergulho na intimidade de si mesmo para melhor se relacionar com todas as coisas. Podemos classificar essa dimensão de relacionamento com o ser honesto consigo mesmo.
Quando o ser humano tem seu próprio alto conhecimento ele não se deixa ser tratado e nem trata ninguém como individuo. O conhecimento que cada pessoa deve ter sobre si mesmo não pode ser um conhecimento fragmentado. O conhecimento fragmentado é um conhecimento sujeito os grandes erros. Cada pessoa é um ser único, não há repetição. Pois Deus é criatividade, nós que somos repetidores.
É preciso dar-se conta dessa riqueza, ou dessa criatividade originária de Deus, que se faz presente em cada pessoa. O ser humano não pode ser padronizado, engaiolado ou quem sabe copiado. Pois nada pode prender-lo, mesmo os que se encontra em uma detenção, limitado no seu espaço físico, mesmo assim, nada pode lhe tirar a liberdade. Pois, a liberdade do ser humano não consiste nas coisas, e sim na sua interioridade, no que cada um tem de mais puro e originário.
O ser humano é vocacionalizado ao amor.
Ele ama com todo seu ser. O sexo, por exemplo, não é algo que o homem tem, mas simplesmente o que é. Ou seja, nós somos e vivemos sexo desde que existimos. Somos sexo, (homens e mulheres) até a medula dos ossos. Por isso a importância da aceitação se si, de se descobrir cada vez mais como homens ou mulheres. A vocação do sexo é a de ser expressão do amor; por outra, ser a ponte físico-afetivo de todo relacionamento entre pessoas. Nós nos relacionamos com as coisas como homens ou mulheres. Encontramos o nosso destino nos caminhos que tomamos.

II- O ser humano: em relação com o outro (TU)

A relação interpessoal significa uma abertura radical para a relação com o outro. Pois, o homem é um ser de abertura. Por exemplo, a ética cristã torna o homem refém desse outro que não é indiferente a ele (Ex. a parábola do bom samaritano). A humanização do ser humano se dá exatamente pelas relações e experiências que o mesmo faz das coisas.
Temos que adquirir um sentimento de profunda abertura de que o Outro não é um intruso, não é uma ameaça, é um outro. A convivência seria assim a segunda dimensão da vocação humana. “Não é bom que o homem esteja só” (Gn 2, 18). O papel primordial dessa passagem é exatamente possibilitar ao homem encontrar um outro eu, semelhante a ele, como quem se pudesse relacionar de igual para igual. Mais que a possibilidade de procriar, nasceu ali à vocação de convivermos como irmãos.
Só no outro é que sou capaz de reconhecer minhas limitações e conseqüentemente minhas virtudes. O outro é como um espelho, que mostra o que sou. Ajuda o Eu a ser Eu! O outro, que é diferente de mim, provoca em mim uma forte transformação e mudança de vida. A diferença do outro é sempre o que falta em mim. Por isso somos vocacionados a alteridade, o respeito às diferença.
Somos vocacionados a amar o outro como ele verdadeiramente é. Não posso e nem devo querer que o outro mude para que eu o possa amar. Entra aqui um conceito importantíssimo à co-responsabilidade, ou o cuidado para com o outro. O ser humano tem o DEVER de cuidar do outro, ou seja, de fazer o máximo para que o outro seja promovido, seja altamente humanizado.
“O cuidado faz surgir o ser humano complexo, sensível, solidário, cordial, e conectado com tudo e com todos no universo. O cuidado imprimiu sua marca registrada em cada porção, em cada dimensão e em cada dobre escondida do ser humano. Sem o cuidado o homem se faria inumano”. (Leonardo Boff 2001).

III- O ser humano: em relação com o sagrado.

Desde sempre o ser humano buscou respostas para questões essenciais como vida e morte, origem e fim. Uma grande angustia humana consiste, por exemplo, na idéia da morte. Queremos a todo o momento esmiuçar as coisas que não entendemos. O ser humano tem no fundo uma sede do sagrado. O ser humano é um ser de angustia, e quem sabe, seja uma das poucas coisas que temos em comum. Porém, é exatamente a angustia que nos faz pensar em algo além do puro dado, daquilo que está ao alcance dos sentidos ou da razão.
A angustia nasce quando percebemos que as nossas “certezas” não são ultimas. Não somos donos da verdade. O homem chega à conclusão que as ciências não podem explicar o todo da vida, não pode chegar ao todo do ser humano, não tem condição de dar respostas a todas as interrogações. Expressam uma mínima parte da realidade e de forma ainda bem limitada e fragmentada.
Algumas pessoas, ao longo da história da humanidade, não entenderam o sentido do sagrado (religião), outros chegaram a entender como “ópio do povo”, como fez Marx ou como uma “neurose” como fez freud. Isso mostra uma atitude desmedida de alguém, que por mais que tenha colaborado com o progresso do pensamento, não foram capazes de entender o sentido ultimo da vida, porque não entenderam o apelo da verdade.
Essas são no fundo, explicações obscurantistas do sentido do sagrado.
Não importa o nome que se der a essa dimensão do sagrado. O importante é que independentemente da cultura, da crença, da religião e até dos que se identificam como ateus todos têm no fundo a mesma abertura ao sagrado. O ser humano se relaciona bem com o sagrado quando o mesmo mantém um bom relacionamento com ele mesmo e com o outro.

IV- O ser humano: um ser finito vocacionado ao infinito

Continuando o nosso tema, da relação com o sagrado, podemos assim dizer que o ser humano é um ser finito, tem suas limitações, suas dificuldades, é sujeito ao tempo e ao espaço, mas é ao mesmo tempo, um ser vocacionado ao infinito.
Na relação com Deus, nesse encontro amoroso entre o sagrado e o humano, a pessoa percebe-se chamada a santidade. Deus é alguém em quem podemos confiar, alguém interessado no nosso bem e na nossa felicidade, alguém que se autocomunica por amor a nós humanos. Essa realidade nos abre uma janela ao transcendente. Ao mesmo tempo que nos abre uma janela ao transcendente nos faz perceber transcendentes.
A relação com Deus se dá antes mesmo de nossa existência. Antes já estávamos no pensamento de Deus. Somos uma realidade sagrada, pois partimos do Sagrado. Essa experiência nos abre ao campo da espiritualidade, essa força transformadora que está em cada pessoa, capaz de mudar toda uma vida, posturas, opções, comportamentos e atitudes.
A espiritualidade não é algo opcional. Não escolhemos ser ou não pessoas abertas ao transcendente, trazemos isso em nós, como trazemos nossa corporalidade, nossa sexualidade, nossa afetividade, etc. Já a religião é algo profundamente cultural. Optamos ser católicos, protestantes, budistas, etc.
 
OBS: Quero deixar bem claro que essa reflexão não é algo muito aprofundada, são apenas principios, fundamentos para nossa reflexão. 
Espero poder ajudar a vocês na reflexão vocacional.

Alessandro, SDV

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