Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

Para você entrar em nossos artigos click nas imagens nas laterais e encontrarás os lincks dos artigos postados.

Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sábado, 15 de junho de 2013



11º DOMINGO DO TEMPO COMUM
16 de junho de 2013


     "O Amor de Deus chave do perdão "


No corpo de Jesus, em seu olhar, em seus gestos, ela vislumbrou aquilo que mais buscava: o verdadeiro amor, divino amor...

Leituras: 
Segundo Livro de Samuel 12, 7-10.13; 
Salmo 31 (32), 1-2.5.7.11 (R/ Cf. 5ad);
Gálatas 2, 16-21;
Lucas 7, 36-8,3 ou mais breve: Lc 7, 36-50.

COR LITÚRGICA: VERDE

 Nesta Eucaristia, somos convidados a entender que o perdão é uma experiência divina que se mede pelo amor. Quanto mais se ama, mais se perdoa e quanto menos se ama, menos se perdoa é capaz de conceder o perdão. Fazemos, hoje, a comunhão com a Páscoa de cristo que se realiza na vida dos pecadores que buscam o perdão e se colocam a serviço dos pobres.

1. Situando-nos

“Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo”! Foi o que vocês proclamaram no início desta celebração. Em outras palavras, vocês proclamaram, em alto e bom tom, que o que está acontecendo aqui é obra de Deus. Deus nos reuniu para ouvirmos sua Palavra e celebrarmos o memorial da páscoa de Jesus e nossa páscoa.

Ouvimos Deus nos falando pelas leituras que foram proclamadas. O que Ele está querendo nos dizer com esta sua Palavra? Vamos meditar um pouco sobre ela e refletir, buscando saborear o mais possível o que ela nos transmite. Após isto, vamos celebrar a Eucaristia e, então, fortalecidos, partir para a missão como bons colaboradores de Deus na construção de seu Reino de justiça e de paz.

2. Recordando a Palavra

Jesus aceita o convite de um fariseu de nome Simão para uma refeição em sua casa. Já está à mesa. De repente uma surpresa desagradável e até constrangedora para o fariseu. Uma prostituta famosa na cidade, conhecida como “pecadora”, soube que Jesus estava ali. Entrou na sala e, por trás de Jesus, chorava aos prantos com as lágrimas banhava os seus pés; enxugava-os com seus cabelos e os beijava; além do mais, ungia os pés de Jesus com perfume especial.

O fariseu cheio de si, muito convencido de sua “pureza”, começou então apensar mal de Jesus: “Se fosse mesmo profeta que todo mundo está dizendo, saberia muito bem que tipo de mulher é essa que está tocando nele, pois é uma pecadora. Inacreditável o que estou vendo!”.

Jesus olha para o fariseu e, a título de ilustração, para o que afinal vai falar, lhe conta uma pequena parábola: a história de um credor que perdoa a dois devedores que não tinham com que pagar. Um deles devia muito mais do que o outro. Então Jesus pergunta: “Qual dos dois vai amar mais ao credor?”. “Com certeza, é aquele que obteve o perdão da dívida maior”, respondeu o fariseu. Jesus concordou: “perfeitamente! Está vendo esta mulher? Ao entrar aqui, fui recebido como quem não tem importância. Ela, no entanto, ao ver-me de desmontou em prantos e, cheia de gratidão, expressou-me toda esta deferência. Pois eu te digo: os muitos pecados que ela cometeu estão perdoados porque, sentindo-se perdoada, muito amou. Aquele a quem se perdoa pouco mostra pouco amor”.

Jesus, dirigindo-se à pecadora, declara-lhe: “Teus pecados estão perdoados”. Diante disso, as pessoas que estavam por ali começaram a pensar: “quem é este que até perdoa pecados?”. Jesus conclui o diálogo com a mulher, dizendo: “Estás salva. Tua fé salvou. Vai em paz!”.

A história desta mulher reporta a outra história, do Antigo Testamento, como vimos na primeira leitura. O rei Davi, ungido de Deus, comete dois crimes: um de adultério e outro de homicídio. Deus, através de seu porta-voz, o profeta Natã, faz Davi tomar consciência do grande mal que cometeu. O rei, diante daquela “voz” de Deus então exclama arrependido: “Pequei, pequei contra o Senhor Deus”. O profeta declara: “Porque está arrependido pelo que fizeste, Deus, de sua parte, perdoou o teu pecado, de modo que não morrerás!”

De fato, Deus se revela no profeta Natã e, sobretudo, na pessoa de Jesus, como aquele que está sempre pronto a perdoar. Por isso, também nós hoje cantamos com gratidão o Salmo 31, cujo refrão soa assim: “Eu confessei afinal, meu pecado e perdoastes, Senhor minha falta”. Com muito mais razão nós cristãos somos gratos, pois aquele que é a expressão máxima do perdão de Deus fez de nossos corpos sua morada, seu espaço, tal como testemunha o apóstolo Paulo na primeira leitura de hoje: “Eu vivo, mas não eu, é Cristo que vive em mim” (Gl 2,20). O perdão de Deus está vivo em nós.

3. Atualizando a Palavra

Para entender a Palavra de hoje, imaginemos ver em Jesus um ser humano perfeitamente integrado. Homem totalmente simples, humilde, transparente, livre, sem armaduras, sem couraças, sem preconceitos, sem complicações. Decididamente centrado apenas na essência de nossos corpos, para além dos nossos padrões egoísticos, limitados, transitórios, perecíveis, cujas absolutizações ameaçam sempre comprometer a qualidade da vida das pessoas. Humano assim, só Deus mesmo! Jesus é divinamente humano.

Não estranha, pois, que esse Jesus aceita tranquilamente tomar a refeição na casa de um “crítico” fariseu. Na mesma casa, tranquilamente se deixa perfumar, banhar e beijar por uma prostituta aos prantos. Por que esta mulher estigmatizada como pecadora agiu assim? Porque sentiu em Jesus o único homem capaz de “tocá-la” como ela – talvez inconscientemente – sonhava que alguém a tocasse. Tocá-la em profundidade, para além do corpo dela, em sua essência, em sua alma.

No corpo de Jesus, em seu olhar, em seus gestos, ela vislumbrou aquilo que mais buscava: o verdadeiro amor, divino amor, compreensivo, acolhedor, todo perdão, fonte de paz verdadeira e completa. De fato, neste Jesus misericordioso, que ali se deixa “tocar” pelos perfumes, pelo banho das lágrimas e beijos, ela mesma se encontrou: experimentou-se conectada à sua própria essência, à sua “imagem e semelhança” com o mistério que nos transcende. Conectou-se “consigo” mesma e desmoronou aos prantos.

O fariseu, fechado em seus padrões egoístas e rigidamente identificado apenas com seu “papel” religioso, portanto cego para o mistério de Deus no mistério do humano, não consegue entender a atitude da mulher. Muito menos consegue entender a de Jesus. Não percebe em Jesus o divinamente humano, a presença do amor misericordioso do próprio Deus. Por isso, no fundo, nem lhe dava muita importância, o que se traduziu no modo um tanto displicente como o acolheu em sua casa.

Bem outra foi a atitude daquela prostituta, porque intuiu quem de fato era Jesus, sua atitude foi de franca, confiante e emocionante acolhida do divino amor ali presente, que não a condena, mas a perdoa totalmente e resgata a verdadeira paz: “Teus pecados estão perdoados... Tua fé te salvou. Vai em paz!” (Lc 7,48.50).

Como vemos, o “protagonista da liturgia deste domingo é o amor de Deus que, na pessoa Jesus, se doa como perdão para todos nós pecadores, homens e mulheres. Experimentar a misericórdia de Deus, encontrar o seu perdão, significa para o ser humano viver a alegria profunda do ‘retorno à casa do Pai’, encontrando aquela dimensão essencial de paz, de serenidade, de comunhão com Deus e de harmonia interior consigo mesmo e com as outras pessoas” (G. Marchesi.II vagelo della misericórdia. Commento bíblico e teológico delle domeniche e festa Anno C. Roma: Città Nuova Editrice, 1985, p.265).

“A grande lição que hoje podemos tirar é esta: São amigos de Deus (‘justos’) aqueles que reconhecem diante de Deus sua dívida de amor e D´Ele recebem remissão. Então, abrir-se-ão em gestos de gratidão semelhantes ao gesto da pecadora” (J.Konings.Liturgia dominical, p.423).

4. Ligando a Palavra com a ação eucarística

Por falar em gratidão, logo mais, ao redor do altar, para fazer memória da nossa redenção pela morte e ressurreição de Jesus, faremos primeiro um grande agradecimento a Deus nosso Pai, porque constantemente nos chama a viver na felicidade completa. Ele, cheio de ternura e bondade, nunca se cansa de perdoar. Ele oferece o seu perdão a todos, indistintamente, convidando os pecadores a se entregarem confiantes à sua misericórdia.

Ele jamais rejeitou o ser humano quando este traiu a santa aliança, mas, por Jesus, criou com a família humana novo laço de amizade, tão estreito e forte, que nada poderá romper. É grande a misericórdia do Senhor Deus, nosso Pai! Por isso, cheios de admiração e reconhecimento, nós nos unimos a todos ao coro das multidões do céu para exaltar o poder do amor de Deus e a alegria da nossa salvação (Cf. Oração Eucarística VII (Sobre a Reconciliação – I), Prefácio). Deus merece todo o louvor porque, de fato, ele é santo!

Depois de participarmos à Ceia do Senhor, não resta mais senão pedir que esta Eucaristia, que prefigura a união entre nós no amor de Deus, realiza também a comunhão de toda a Igreja, (Cf. Oração depois da comunhão de hoje). Que todos nós, reconciliados por Deus e humanamente integrados, a exemplo de Jesus, no meio da humanidade dividida, em contínua discórdia, possamos ser instrumentos da paz que por Ele nos é dada. Que assim seja!

Nenhum comentário:

Postar um comentário