Chamados a tornar-se santos.
Todos
os membros do Povo de Deus são chamados a tornar-se santos, segundo a
afirmação do apóstolo Paulo: ‘Esta é a vontade de Deus: a vossa
santificação’ (1 Ts 4, 3).
Portanto, somos convidados a olhar para a
Igreja não no seu aspecto apenas temporal e humano, marcado pela
fragilidade, mas como Cristo a quis, ou seja, ‘comunhão dos santos’
(Catecismo da Igreja Católica, n. 946).
No Credo professamos a
Igreja ‘santa’, santa porque é o Corpo de Cristo, é instrumento de
participação nos santos Mistérios — em primeiro lugar, a Eucaristia — e
família dos Santos, a cuja salvaguarda somos confiados no dia do
Batismo.
Hoje veneramos precisamente esta inumerável comunidade de
Todos os Santos que, através dos seus diferentes percursos de vida, nos
indicam vários caminhos de santidade, associados por um único
denominador comum: seguir Cristo e conformar-se com Ele, fim último da
nossa vicissitude humana.
Com efeito, todas as condições de vida podem tornar-se,
mediante a obra da graça e com o compromisso e a perseverança de cada
um, caminhos de santificação” (Bento XVI, Angelus, 1º de novembro de
2011).
Por caminhos e com meios muito variados, Deus chama aqueles
que Ele quer para que se sirvam dos Movimentos como um meio e um estilo
de vida cristã na Igreja, para assim contribuir para a santificação do
mundo e realizar a vocação com a qual Ele nos escolheu em Cristo antes
da criação do mundo, para sermos santos e imaculados pelo amor e a
sermos imitadores de Deus.
Somente o amor é capaz de transformar a
vida; somente o amor é capaz de suscitar grandes entregas; somente o
amor forma santos; somente o amor impulsiona a fidelidade; somente o
amor constrói a perseverança; somente o amor é promessa de felicidade....
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