Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012



“ESPIRITUALIDADE DA CRUZ E DO SOFRIMENTO”

 ( I )

Tendemos a um discurso do sofrimento pelo sofrimento, que às vezes, e com razão, é apelidado de masoquismo. Há algumas correntes de espiritualidade que atravessam a história da Igreja e que talvez ainda subsistam, que valorizam o sofrimento em si mesmo.
Mas o sofrimento em si é um mal, que pode ser oportunidade de algumas coisas boas. O sofrimento não é pascal em si mesmo.
Precisamos de reformular a nossa linguagem e perceber que o sofrimento tem um potencial pascal.
No entanto, para que este potencial pascal atue e seja transformador, é preciso evangelizar a vivência cristã do sofrimento e, tendo Jesus Cristo como exemplo, ver o modo como ele viveu o sofrimento. Jesus Cristo lutou contra tudo o que foi sofrimento e aceitou o inevitável, transformando-o em esperança e amor.
Esta é a espiritualidade do sofrimento que devemos saber viver e apresentar.
Na exercitação de uma espiritualidade do acolher o sofrimento como expiação e alma reparadora é isto que nos é proposto como renúncia e penitência, para desenvolver capacidades interiores que nos tornam incapazes de percorrer este caminho.
 O sofrimento tem respostas ou é caminho?
 Não podemos pensar que a fé oferece uma resposta óbvia. Quem assim o pretender, aumenta apenas o sofrimento. A fé oferece um caminho para atravessar a experiência do sofrimento. Mas oferece enquanto caminho, não como resposta adquirida.
Jesus na cruz pergunta «meu Deus, onde estás? Porque me abandonaste?» Ele percorre o caminho, não o ilude.
É este o caminho que precisamos percorrer. Partir da experiência do sofrimento que nos faz perguntar por Deus, e também por nós próprios, pela nossa verdadeira identidade, de forma a tornarmo-nos mais conscientes sobre quem somos, da nossa insuficiência e da necessidade que temos de Deus, e nos faz chegar ao fim e dizer «entrego o meu espírito, tudo está consumado». Mas isto é um trajeto não é uma resposta óbvia.
E que podem fazer o mundo, o demônio e seus servidores contra quem atingiu o amor sem medida pelo sofrimento?
Nada! Eles apenas nos fornecem a ocasião para provarmos nossa virtude. Realmente, a virtude é posta à prova pelo que lhe é contrário. A pessoa deve até alegrar-se e rejubilar-se, deve procurar sofrer sempre com Cristo crucificado, deve aniquilar-se por Ele, deve humilhar-se. Deve deleitar-se na dor e na Cruz. E ao desejar o sofrimento, encontrará alegria. Mas se procurar a alegria, achará a dor.
O próprio Jesus, no seu sofrimento redentor, se tornou, num certo sentido, partícipe de todos os sofrimentos humanos" (Salv. Dol., 20). Ele "está presente em quem sofre, pois o seu sofrimento salvífico foi aberto de uma vez para sempre a todo sofrimento humano" (Salv. Dol. 30). A vida inteira de Jesus está marcada pela dor e o sofrimento que, a partir dele, podemos chamar, também e com maior propriedade, de cruz. A cruz de Jesus não apareceu só na Via Sacra daquela última Sexta-feira, antes da Páscoa da ressurreição. Ele assumiu a cruz já na hora da encarnação, início de sua Paixão, quando incorporou a condição humana, embora sendo divino (cf. Filp 2, 5-13), com todos os seus valores e limitações. Na verdade, sua vinda não teria nenhum sentido ou razão se na sua vida não aparecesse a cruz e a ressurreição. Os Apóstolos, seus companheiros de caminhada, depois da ressurreição, entenderam o porque da cruz e também da encarnação e de todos os seus fatos e ditos.Tudo, nele e por ele, termina sendo obra de amor, ou melhor, obra do Amor.

Pe.Emílio Carlos +

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