Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sábado, 29 de dezembro de 2012



SAGRADA FAMÍLIA
30 de dezembro de 2012
"Devo estar na casa de meu Pai "


O quanto de bom existe na nossa pequena família também.

O Filho está envolvido com as coisas do Pai.





Leituras: 
Eclesiástico 3, 3-7.14-17a; 
Salmo 128 (127), 1-2.3.4-5 (R/cf. 1); 
Carta de São Paulo aos Colossenses 3,12-21; 
Lucas 2, 41-52.

COR LITÚRGICA: BRANCA

Nesta Eucaristia, que se realiza na “oitava de Natal”, somos convidados, pela liturgia, a olharmos a Sagrada Família de Nazaré. Ela já vivia na comunhão com Deus, antes do nascimento de Jesus, e continua depois do Natal, com as dificuldades da vida, pelas quais passam todas as famílias da terra. Peçamos nesta celebração que o Senhor possa abençoar todas as famílias, em especial as famílias de nossa comunidade, e que possamos ter a Sagrada Família como exemplo para nossas famílias.

Situando-nos

A festa da Sagrada Família se insere no tempo do Natal, ou seja, “tempo da manifestação” do Senhor. Quer dizer, o Verbo eterno do Pai se torna humano, vem morar entre nós.

Celebrando a Sagrada Família, valorizamos a vida de nossas famílias como santuário da vida, lugar da vivência da gratuidade, do amor e do perdão, sacramento do mundo novo, apesar dos seus inevitáveis contratempos.

Nesta celebração, o Pai nos convida a entrar no mistério sempre atual da encarnação do Filho, na realidade de uma família que, independente de seus limites, é convidada a assumir o caminho de Jesus, como Maria e José que foram fiéis a Deus, apesar das vicissitudes da época.

A Palavra de Deus neste domingo nos introduz no mistério desta Família. Estejamos com olhar atento para ver o quanto de bom existe na nossa pequena família também.

1. Recordando a Palavra

O texto do evangelho de Lucas acentua a relação de Jesus com o Pai, sinalizando que sua missão ultrapassa os limites da família a que pertence pelos laços de sangue. Jesus participa com os pais da peregrinação a Jerusalém, para celebrar a festa da Páscoa. Ele começa a sentir a alegria de viver na comunidade dos fiéis israelitas, pois já tinha completado doze anos, idade da maturidade, época da preparação para a cerimônia do “bar mitzvá”.

Terminando a festa da Páscoa, que costumava durar sete dias, José e Maria tomam o caminho de volta a Nazaré da Galileia. Jesus permanece em Jerusalém e os pais notaram sua ausência entre os companheiros de viagem. Então, voltam a Jerusalém e, após três dias de procura, o encontram sentado entre os mestres da Lei, participando ativamente do ensinamento ministrado nos átrios do templo.

As pessoas, que acompanhavam o ensinamento dos mestres da Lei, ficavam maravilhadas com a sabedoria de Jesus. Aos pais aflitos que o procuravam, Jesus revela o sentido de sua missão: “Não sabíeis que devia estar na casa do meu Pai?” (2,49).

O Filho está envolvido com as coisas do Pai, pois foi enviado para realizar a sua vontade. Depois disso, Jesus volta com os pais para Nazaré e continua vivendo na obediência, prefigurando sua doação total por amor, como servo obediente ao Pai.

Maria “guardava todas estas coisas no coração” (2,51). Como modelo de discípula, ela conserva a palavra e os acontecimentos para compreender a missão do Filho. “Jesus ia crescendo em sabedoria, idade e graça diante de Deus e dos homens” (2,52), colocando-se, desde a infância totalmente a serviço da vontade do Pai, revelada N´Ele pelo Espírito Santo. A romaria a Jerusalém prefigura sua caminhada final até lá (9,51-19,27), onde culmina sua missão salvífica.

A primeira leitura, do livro do Eclesiástico, orienta as relações familiares, lembrando aos filhos o dever de honrar pai e mãe, conforme ensina o quarto mandamento (cf. Ex 20,12; Dt 5,16). Exorta a consolar, a ter compaixão e amparar os pais na velhice; a ter piedade, isto é, respeito e dedicação com aqueles que geravam a vida. Assim, o sábio autor do livro escreve no início do século II a.C., colocando a família como instrumento eficaz para permanecer na fidelidade à aliança.

O Salmo 128 (129) é sapiencial e fala da vida familiar feliz e harmoniosa. A fidelidade os ensinamentos do Senhor leva a trilhar os seus caminhos de felicidade. “Que o Senhor te abençoe cada dia de tua vida”.

A segunda leitura, da carta aos Colossenses, reflete sobre as relações humanas em todas as dimensões, sobretudo, no âmbito familiar. Impele a revestir-se das virtudes e atitudes essenciais para seguir o caminho da vida nova em Cristo. Mostra que a compaixão, a bondade, a humildade, a mansidão, a paciência e o perdão mútuo culminam na caridade que é o vínculo da perfeição.

O amor é o alicerce da vida familiar e cristã, pois leva a formar um só corpo em Cristo Jesus. A escuta da palavra, a ação de graças e o louvor com salmos, hinos e cânticos espirituais proporcionam viver os deveres recíprocos no amor.

2. Atualizando a Palavra

A Sagrada Família de Nazaré cumpre seus compromissos religiosos e ilumina as relações entre pais e filhos, sendo modelo para todos os lares. Mas Jesus revela que sua família, mais do que nos laços de sangue, está centrada na obediência a Deus, Pai comum de todas as pessoas que crêem e realizam a sua vontade.

Compreender a vontade do Pai, seus desígnios, seu projeto de amor, exige meditação, oração e contemplação constante de sua palavra. Maria conservava no coração a palavra, os acontecimentos da salvação, acolhendo com fé o plano de amor do Pai, que se revela no Filho. Sua atitude de discípula ilumina a nossa caminhada a serviço do Evangelho de Cristo.

O Filho de Deus vindo a terra numa família humana, oferece a ocasião para refletir sobre a família como ambiente vital e social, onde cada ser humano se insere ao nascer. Ele ensina a viver o amor filial, a comunhão, a solidariedade, a partilha.

O amor é o elemento essencial que faz reinar a paz e a harmonia nas famílias. É o critério para viver a felicidade em Deus e a fonte da unidade familiar.

O Catecismo da Igreja Católica afirma que a “Família cristã é uma comunhão de pessoas, vestígio e imagem da comunhão do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Sua atividade procriadora e educadora é o reflexo da obra criadora do Pai. Ela é chamada a partilhar a oração e do sacrifício de Cristo. A oração cotidiana e a leitura da Palavra de Deus fortificam nela a caridade. A família cristã é evangelizadora e missionária. As relações dentro da família acarretam uma afinidade de sentimentos, de afetos e de interesses, afinidade essa que provém, sobretudo, do respeito mútuo entre as pessoas. A família é uma comunidade privilegiada, chamada a realizar uma carinhosa abertura recíproca de alma entre os cônjuges e, também, uma atenta cooperação dos pais na educação dos filhos” (Catecismo da Igreja Católica, p.576).

4. Ligando a Palavra com a ação eucarística

A nossa reunião dominical na casa do Senhor (Igreja) é expressão sinal de nossa caminhada com o Senhor e do desejo de vivermos como irmãos, numa família sagrada, unidos pelos laços da fé e da solidariedade.

A cada encontro dominical, à mesa da grande família, vamos crescendo pela sabedoria e força que nos vêm pela Palavra e pelo Pão eucarístico partilhado, até, unidos na busca da justiça e dias melhores para todos, chegarmos a “fazer a vontade do Pai”, conforme o dom e a vocação e cada um.

Um desejo, uma busca essencial em relação à vida da família hoje, com certeza, deve ser procurado no exercício da caridade que é a fonte da unidade familiar (caridade entendida como vivência da gratuidade, do perdão e do amor, do exercício de relações verdadeiras, da prática da misericórdia, da partilha e da solidariedade).

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