Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012



ANO NOVO
SANTA MARIA MÃE DE DEUS
01 de janeiro de 2013

Maria guardava todos esses fatos e meditava sobre eles em seu coração!


“Quando Chegou a plenitude dos tempos, Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher

Leituras: 
Números 6, 22-27; 
Salmo 67 (66), 2-3.5-6.8 (R/cf. 2a); 
Carta de São Paulo aos Gálatas 4, 4-7; 
Lucas 2, 16-21.

COR LITÚRGICA: BRANCA OU DOURADA

 Nesta primeira celebração do ano de 2013, o Mistério do Natal do Senhor nos introduz na contemplação da Maternidade de Maria. Rendemos graças a Deus por esta maternidade, pois gerando Jesus, possibilitou que a Salvação fosse uma realidade em nossa vida. Agradeçamos por este ano que termina e peçamos que o novo ano possa trazer as bênçãos de Deus.

1. Situando-nos

Estamos vivenciando as festas natalinas, com a celebração da manifestação do Senhor em nossa vida e história. Nossa atenção se volta ao mistério da Mãe do Senhor sob o título de “Mãe de Deus”.

Ao afirmar que o Menino, nascido de Maria, é Deus (por exemplo, cf. Gl 4,4), em decorrência disso, a Igreja proclamou que Maria é Mãe de Deus. E isso não é de agora. Desde muito, nós cristãos honramos “... Maria sempre Virgem, solenemente proclamada santíssima Mãe de Deus pelo Concílio de Éfeso, para que Cristo fosse reconhecido, em sentido verdadeiro e próprio, Filho de Deus e Filho do homem, segundo as Escrituras” (UR, n.15: Decreto conciliar sobre a reintegração da Unidade dos cristãos).

Neste dia Mundial da Paz, iniciando um novo ano, a paz é desejada, suplicada como sinal da benção e da proteção permanente de Deus. É em nome de Jesus, a plenitude da benção, que invocamos bênçãos de paz sobre nós e sobre os povos em conflito.

Com o exemplo de Maria no seu sim incondicional, vamos assumir “de boa vontade” a proposta de Jesus de sermos promotores da paz em nossos lares e na sociedade em que vivemos.

2. Recordando a Palavra

O texto do evangelho pertence às narrativas da infância (caps. 1-2) e mostra que os pastores, após terem recebido a Boa Notícia do nascimento de Jesus, se dirigem às pressas a Belém. Encontram na simplicidade de Maria, de José e do recém-nascido, o sinal da salvação vinda de Deus. Tornam-se, assim, anunciadores do Salvador, da luz que resplandece para todos os povos.

“Quando o viram, contaram as palavras que lhes tinham sido ditas a respeito do menino” (2,17). O testemunho dos pastores leva outras pessoas a fazerem a experiência da salvação, aderindo a Jesus. “Maria guardava todos esses fatos e meditava sobre eles em seu coração” (2,19).

Ela permanece na escuta da palavra para compreender o plano divino de amor revelado em Cristo. A atitude meditativa da mãe, atenta à missão do Filho, ensina a viver com fidelidade o caminho do discipulado.

Os pastores “voltam louvando e glorificado a Deus por tudo o que tinha visto e ouvido” (2,20). Retornam às atividades e à missão, transformados pelo encontro com o Senhor, manifestado na simplicidade e na pobreza.

Tornam-se testemunhas da glória de Deus, revelada em Jesus; anunciadores de sua mensagem, num clima de alegria e de celebração. O louvor caracteriza a experiência dos que se deixam envolver pela solidariedade de Deus, manifestada em Jesus.

O menino é circuncidado no oitavo dia, como sinal da aliança (cf. Gn 17) e da inserção na história do povo. Ele recebe o nome de Jesus que significa “Deus salva”. Esse nome, escolhido pelo próprio Deus (1,31), destaca que Jesus é enviado para ser o Salvador da humanidade.

Ele é o Emanuel, isto é, o Deus conosco, sempre presente na vida e na história humana (cf. Mt 1,23; 28,20). Desde a encarnação até a ressurreição e glorificação junto ao Pai, Cristo se manifesta como dom gratuito da salvação, como portador da “vida em abundância”, para todas as pessoas (cf. Jo 10,10).

A primeira leitura, do livro dos Números, é uma fórmula de bênçãos. Os sacerdotes costumavam invocar a benção do Pai no final das grandes solenidades litúrgicas, sobretudo, na festa do ano novo. A repetição do nome do Senhor, no início de cada versículo, enfatiza que a eficácia da benção provém dele. O Senhor abençoa, proporcionando a força da salvação.

O Senhor faz resplandecer a sua face como gesto favorável de bondade. Nos tempos de aflições, no exílio, acreditava-se que Deus tinha escondido a sua face e abandonado o povo. O Senhor abençoa e guarda, é benevolente e concede a paz, “shalom”, que abrange todos os dons. O ser humano pode invocar o nome Deus, a sua benção, pois Ele é a fonte de toda a vida.

O Salmo 67(66) agradece pelas colheitas e suplica a benção, o favor divino, para o ano que começa. O Deus da aliança abençoa fazendo a terra produzir frutos abundantes para todas as pessoas. Ele julga o universo com justiça e governa os povos com misericórdia e retidão.

Paulo, na segunda leitura da carta aos Gálatas, acentua que “quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher” (4,4). Deus intervém na historia humana e envia seu Filho para realizar suas promessas de salvação. O Filho vem “para resgatar os que estavam sob a Lei, a fim de que todos recebêssemos a adoção filial” (4,5).

O Espírito, que conduziu a vida de Jesus, nos proporciona viver na liberdade de filhos e filhas e aclamar de forma carinhosa, confiante e filial: Abba, Pai. Já não somos escravos, porque a ternura do Pai, revelada em Cristo, nos libertou para sermos filhos e herdeiros. O fato de sermos filhos e um mesmo Pai nos torna irmãos uns dos outros, solidários, como Cristo.

3. Atualizando a Palavra

A palavra de hoje ressalta a imposição do nome de Jesus, sua inserção na sociedade humana. Como o Filho de Deus, nós também recebemos um nome ligado à nossa existencial e à nossa missão.

A Atitude dos pastores nos ensina a acolher e anunciar a Boa Notícia da presença do Salvador em nosso meio. Com Jesus, nos tornamos herdeiros da salvação e podemos clamar: Abba, Pai, vivendo fraternalmente como irmãos e irmãs.

Maria, a mãe de Jesus, é imagem da comunidade fiel e comprometida com o plano da salvação. “Modelo para todo fiel de acolhimento dócil da Palavra divina, ela conservava todas estas coisas, ponderando-as no seu coração (Lc 2,19; cf. 2,51) e sabia encontrar o nexo profundo que une os acontecimentos, os atos e as realidades no grande desígnio divino. Na figura da mãe de Deus, encontramos de forma sublime os passos do lectio divina, a leitura orante da Palavra de Deus. Começa com a leitura (lectio) do texto que suscita a interrogação sobre um autêntico conhecimento do seu conteúdo: o que diz o texto bíblico em si? Segue-se, depois, a meditação (meditatio), durante a qual nos perguntamos: que nos diz o texto bíblico? Cada um pessoalmente, mas também como realidade comunitária, deve deixar-se sensibilizar e pôr em questão, porque não se trata de considerar palavras pronunciadas no passado, mas no presente. Sucessivamente chega-se ao momento da oração (oratio) que supõe a pergunta: que dizemos ao Senhor, em resposta à sua Palavra? A oração enquanto pedido, intercessão, ação de graças e louvor, é o primeiro modo como a Palavra nos transforma. Finalmente, a lectio divina conclui-se com a contemplação (contemplatio) durante a qual assumimos como dom o seu próprio olhar, ao julgar a realidade, e interrogam-nos: qual é a conversão da mente, do coração e da vida que o Senhor nos pede? Há que recordar ainda que a lectio divina não está concluída, na sua dinâmica, enquanto não chegar à ação (actio) que impele a existência do fiel a doar-se aos outros na caridade?”

Invoquemos com confiança a benção do Senhor, o Deus de bondade, sobre todos os povos e nações, neste Dia Mundial da Paz. Que ele guarde, ilumine, mostre a sua face de Pai e dê a paz a todos. Com Jesus, o Filho de Maria, a maior benção da salvação para toda a humanidade, nos comprometemos a trabalhar alegremente na construção da paz.

4. Ligando a Palavra com a ação eucarística

No oitavo dia de Natal, a Igreja celebra a solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus e, nela o mistério da salvação em Cristo Jesus. O núcleo desta solenidade é a benção dada à humanidade e prometida a Abraão: “Em ti serão abençoadas todas as famílias da terra” (Gn 12,3).

Esta benção se cumpre em Maria quando saudada pelo anjo, como “cheia de graça” (Lc 1,28), declara-se a humilde “serva do Senhor”, acolhendo em seu seio a benção por excelência, o próprio Filho de Deus, “pelo qual a humanidade toda foi abençoada com toda bênção espiritual em Cristo” (Ef 1,3).

Em sentido bíblico, a paz é o dom por excelência, é a salvação trazida por Jesus, é a nossa reconciliação e pacificação com Deus. Um valor humano a ser realizado no campo social, político, econômico, ético, religioso, etc. Queremos que nosso país seja repleto de benção, nação justa, celeiro de paz. “Felizes os promotores da paz, porque serão chamados filhos de Deus!” (Mt 5).

Na liturgia eucarística, rendemos a ação de graças ao Pai que nos plenificou de bens, através de seu Filho feito homem, que por nós morreu e ressuscitou, vencedor do pecado e a morte. Ele é o “Santo” (Mt 1,21-23), anunciando o nascimento de Jesus, salvação divina, o evangelista identifica “Jesus” como a “salvação”: porás nele o nome de Jesus, porque ele vai salvar o seu povo dos seus pecados.

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