Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Os Reis Magos, uma lição de fé



O Filho de Deus nasceu sob as feições de um lindo menino, mas com toda a “plenitude de sua divindade” como disse São Paulo.

Assim a muito poucos foi dado perceber que Aquele Menino chamado Jesus era o verdadeiro Deus. Mas Deus, de alguma maneira, quis manifestar a sua glória, dignidade e divindade.
Os pastores de Belém foram os primeiros judeus a reconhecerem o seu Deus; eles ouviram os Anjos cantarem o “Glória in excelsis Deo”. E, avisados pelos Anjos, naquela mesma noite reconheceram e adoraram o recém-nascido Salvador do Mundo.
Uma segunda percepção da divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo deu-se quarenta dias após, quando da sua apresentação no Templo. O sumo sacerdote Simeão e sua esposa Ana manifestaram a sua glória.
A terceira vez realizou-se por meio de ilustres personagens, provenientes de longe: a manifestação de Nosso Senhor ao mundo, agora aos pagãos.

Enquanto os anjos, com seus cânticos, proclamavam nos campos de Belém o nascimento de Jesus Cristo, Nosso Senhor, uma Estrela anunciava-O no Oriente, de maneira esplendorosa.
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Os representantes dos pagãos foram os ilustres Reis Magos; homens que se ocupavam das ciências, especialmente da astronomia, da medicina e da matemática.
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Nas pinturas das Catacumbas de Roma, eles foram representados sempre com roupas persas: chapéus altos com abas caindo sobre os dois lados do rosto; túnica branca e comprida presa na cintura, sobre a qual cai longo manto para trás.
Os reis Magos eram cultos e conheciam os livros dos judeus; conheciam também a ciência dos astros e liam pergaminhos antigos. De alguma forma conheciam a fé do povo judeu, a espera do Messias que traria salvação não só para Israel, mas também para as demais nação.
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Não podemos esquecer de um etíope, evangelizado e batizado por S. Felipe (At 8,29ss). Este oriental lia o profeta Isaias, exatamente o trecho que falava do Servo Sofredor (Is 53,7).
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O que é uma prova de como muitos no oriente conheciam a glória de Israel e a sua fé. Ademais há o episódio da Rainha de Sabá: “E até a rainha de Sabá, tendo ouvido falar de Salomão no nome do Senhor, foi experimentá-lo com enigmas.(1Rs 10,1-2).
Se a rainha de Sabá conhecia a fama de Salomão, 900 anos antes de Nosso Senhor Jesus Cristo, então os reis Magos também eram conhecedores da fé judaica.
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Eles possuíam os livros dos hebreus deixados no exílio; e neles se falava de um Salvador que nasceria de uma virgem em Israel, que seria adorado por todas as nações do mundo, e que seria o redentor da humanidade.
Neste tempo muitos no Oriente já usavam o astrolábio para conhecer as estrelas e observavam atentamente o céu. No mesmo dia do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristos os reis Magos vislumbraram um astro diferente no céu, de uma beleza singular, que se movia do sul para o norte, em sentido contrário aos demais astros, que os fez concluir que nascera em Belém a “estrela de Jacó”.
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Santo Inácio de Antioquia, mártir em Roma, diz na sua Carta aos Efésios que esta estrela que guiou os Magos era como aquela coluna de fogo que guiou Israel pelo deserto em sua marcha à Terra Prometida. Enfim, a fé os levou em busca do Salvador, e eles não desanimaram até encontrá-Lo.
Os Reis Magos simbolizavam as três raças humanas: a amarela, a negra e a branca, descendentes dos três filhos de Noé: Sem (Gaspar), Cam (Balthazar) e Jafé (Melchior).
Gaspar que dizer: “levado pelo amor”; Balthazar quer dizer: “sua vontade é rápida como a flecha e faz a vontade de Deus”; Melchior significa: “Ele penetra docilmente”. Os reis da Abissínia reivindicam a honra de serem descendentes dos reis Magos.



A estrela milagrosa, servindo-lhes de guia, conduziu-os até a Cidade Santa e desapareceu. A tal desaparecimento, pensaram os Magos que o Menino tivesse nascido nessa cidade, razão pela qual perguntaram:
“Onde está o Rei dos judeus, que acaba de nascer? Porque nós vimos a sua estrela no Oriente e viemos para adorá-Lo.” (Mt 2, 2)
Eles esperavam encontrar Jerusalém exultante e em festa… Ficaram decepcionados ao perceber que ninguém ali sabia informar sobre o “Rei dos Judeus”.
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Mas a fé e a coragem mantiveram-nos resolutos na intenção de prestar-Lhe as honras cabíveis.
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Quem acendera no firmamento aquela Estrela brilhante e os trouxera de tão longe, não esconderia deles agora que chegaram.
Deus age assim com os seus escolhidos; é para lhes testar a fé e aumentar ainda mais os seus méritos. Conosco também é assim quando somos guiados por Deus para fazer sua obra.
As caravanas desses reis entraram em Jerusalém e assustaram a população, deixando Herodes preocupado e sentindo-se ameaçado por aquele Menino. Herodes I, chamado o Grande, era de Edom e não era judeu. Fez-se eleger rei da Judéia por ser adulador de Julio César, imperador de Roma.
Os Magos concordaram com a “proposta” de Herodes. Saindo da cidade, foram novamente guiados pela estrela até o lugar onde se encontravam São José, a Santíssima Virgem e o Menino Jesus.
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Aqueles reis compareceram com seus servos diante da Sagrada Família e lhes deram presentes, depois de adorar o Menino. Encontraram e viram o Criador feito Menino, nos braços de sua Santíssima Mãe, que em sua simplicidade se preparara para receber a singular visita.
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Humildemente prostrados a seus pés, cheios de fé e veneração, adoraram-No e se ofereceram a si mesmos juntamente com as suas nações.
É impressionante que na fé régia os Reis Magos não tenham se abalado diante da pobreza do Rei dos Judeus. Como pode um rei nascer tão pobre e abandonado?
Esta é uma prova de que foram conduzidos por Deus até Belém para, em nome dos pagãos, prestarem o culto de adoração ao Menino Deus. Tomaram portanto os vasos preciosos, expostos pelos servos em cima dos tapetes, e, abrindo-os, ofereceram ao Menino, ouro, incenso e mirra: misteriosa oblação em sinal dos profundos sentimentos de fé, amor e veneração que lhes enchiam a alma, e símbolo da divindade do Menino, de sua majestade e de sua missão redentora.
Após os mais vivos agradecimentos, regressaram. Avisados em sonho pelo Anjo do Senhor para não tornarem a Herodes, por outro caminho voltaram à sua pátria. Cumprida estava uma bela missão de fé.

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