Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

domingo, 19 de janeiro de 2014



2º DOMINGO DO TEMPO COMUM
19/01/2014



“Meu Deus, é isto que desejo. Tua Lei está no fundo do meu coração”

Leituras: Isaías 49, 3.5-6; 
Salmo 39 (40); 
Primeira Carta de São Paulo Apóstolo 1, 1-3; 
João 1, 29-34.

COR LITÚRGICA: VERDE

Iniciamos o Tempo Comum. Ele prolonga o sabor, o perfume e o brilho da festa pascal no cotidiano da vida e nos ajuda a descobrir no dia-a-dia como um tempo de graça e salvação, tempo e vida nova e ressurreição, por isso chamamos o domingo de “páscoa semanal de Jesus”. Nesta celebração Jesus é apontado por João batista como o “Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1,29).

1. Situando-nos brevemente

Este segundo domingo do Tempo Comum liga a festa do batismo do Senhor ao seu ministério público na Galileia. Ainda em clima de epifania, o evangelho de João torna-se mais adequado que o evangelho de Mateus (evangelista do ano A), para iniciar a narração da vida pública de Jesus. Continua assim o mistério de sua manifestação que terá seu desfecho final na cruz.

Ao recordar o testemunho de João Batista após o batismo no Jordão, celebramos o mistério da Páscoa de Jesus. João o reconhece e o apresenta como o Servo Fiel, o Cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo e que batiza no Espírito para que o mundo seja renovado.

Recordamos a vocação de toda a humanidade de realização plena. Todos somos chamados para a plenitude! Como discípula de Jesus, a comunidade cristã é chamada a irradiar a luz de Cristo em todas as situações e instâncias da vida.

2. Recordando a Palavra

Os textos do evangelho de João e do profeta Isaías expressam a entrega total da vida que Jesus faz, reunindo duas imagens. A primeira é a do Cordeiro pascal (Ex 12,46), quando, no início da primavera, era tomado o melhor do rebanho, e sacrificado como uma consagração de todo o rebanho a Deus. O sangue do cordeiro protegeu todo povo hebreu na passagem do anjo exterminador, na saída do Egito.

A outra imagem é do Servo sofredor, inocente e silencioso que se entrega como um cordeiro. É a imagem do servidor de Deus. Isaías usa 23 vezes a palavra do servo ou o verbo correspondente: três vezes no sentido de escravo, 20 vezes no sentido positivo de servo de Deus. Os cânticos ou poemas do Servo correspondem aos capítulos 40 a 55 do Dêutero-Isaías, tempo do exílio da Babilônia, aproximadamente em 540 antes de Jesus.

O Servo é alguém único, ou o pequeno grupo dos que dão tudo de si para que a vida do povo seja transformada, ou o povo de Israel. Este servo recebe um chamado: a missão de Deus de ser LUZ das nações, a fim de que a salvação de Deus chegue até os confins da terra e da também do cosmos todos.

Esta é a vocação de todo o povo de Deus: anunciar a luz da Palavra, a bondade e o amor de Deus a todo o universo. Em aramaico, a palavra servo é “talya”, a qual também significa cordeiro. O servo de Deus é como um cordeiro levado ao matadouro, ou como uma “ovelha diante do tosquiador, ele ficou calado, sem abrir a boca” (Is 53,7).

Para nós, cristãos, esse Servo é Jesus Cristo, o amor de Deus que tomou rosto humano. Nele se unem o Servo que dá a vida pelos outros e o próprio Deus que confere eficácia à ação do Servo.

No evangelho, João Batista aponta para Jesus como sendo Servo de Deus, o cordeiro pascal, o Filho de Deus, sinal da salvação. O quarto evangelho diz que Jesus morre na hora em que os cordeiros eram sacrificados no templo.

João Batista, que batizou Jesus com água, viu “o Espírito descer como uma pomba do céu e permanecer sobre ele” e dá testemunho de que ele é o Servo de Deus, o Cordeiro, o Salvador, o que “tira o pecado do mundo”. O verbo “tirar” significa: levantar para carregar, tomar sobre si, ou levar, fazer desaparecer.

A palavra “permanecer” é muito usada por João. Porque o Espírito permanece em Jesus, ele poderá batizar com o Espírito e não só com a água. Cristo nos dá o Espírito como dom que permanece.

João Batista é testemunha de que Jesus é o “cordeiro de Deus”; “aquele que batiza com o Espírito”, o “filho de Deus”.

Porque Jesus é o Servo, o Cordeiro, Deus o faz Senhor! Nele, todos somos santificados. Somos chamados a ser santos como Paulo diz em sua carta. A vocação que Deus suscitou em cada cristão é a participação do Senhor.

3. Atualizando a Palavra

Eu disse: “Eis que venho, Senhor, com prazer faço a vossa vontade”(cf. Sl 39). Nossa missão é participar da missão de Jesus que recebemos em nosso Batismo na água e no Espírito. O Espírito do Ressuscitado está sobre nós para colaborarmos com a luta contra todo pecado, que ainda domina a humanidade. Não podemos fechar nossos lábios, mas levar a todos os lugares as boas novas da justiça de Deus.

Em Cristo, sofrem e salvam, morrem e ressuscitam todos os que aceitam romper com os ídolos, acabar com o medo e sair da “casa da escravidão”, porque sabem que a Palavra que os conduz não cessou de ser eficaz.

Pelo Batismo assumimos nossa missão de seguir Jesus. Isto amplia nossa missão humana. Como filhos amados do Pai, servos de Deus, nossa fidelidade consiste em nos empenharmos, de todas as formas, para tirar o pecado do mundo, lutando contra todas as espécies de morte, e proclamarmos a vitória da vida, pelo cultivo constante da reconciliação, da justiça e da paz.

Rezamos em nossas celebrações: “Cordeiro de Deus que tirais os pecado do mundo, tende piedade de nós e dai-nos a paz”. O pecado consiste na autoafirmação do ser humano, que se encerra em seu próprio poder para colocar-se contra Deus e os irmãos. O pecado á algo que atinge o mais profundo da pessoa, pois nos vai desumanizando, pessoalmente , socialmente, até atingir as estruturas sociais e políticas.

O pecado não se trata de uma violação de leis ou de uma ofensa a Deus, mas de uma recusa ao amor gratuito de Deus, infidelidade ao seu projeto, desprezo à sua Aliança, rejeição ao reinado do Senhor. Pecar é não aceitar Deus como Pai e, consequentemente, não aceitar a fraternidade que Deus quer que vivamos entre nós.

Pecadores somos se formos “servidores” do nosso insignificante poder físico, intelectual, econômico, político, social e não aceitarmos servir aos irmãos e nos fecharmos a Deus e à sua graça e ao futuro último que Ele nos oferece em sua misericórdia e sabedoria.

Deixemo-nos inundar pelo Espírito de Jesus. Como água viva, seu Espírito nos penetra, impregna e transforma nossos corações. Ele é fonte de vida nova, porque é Espírito de vida! É Espírito de verdade e não nos deixa enganar por falsas seguranças. É Espírito de amor, capaz de nos libertar da covardia e do egoísmo e nos abrir à solidariedade e à compaixão. É Espírito de conversão que nos faz viver com os critérios de Deus, suas atitudes e ternura. É Espírito de renovação, despertando o melhor que há em nós e na Igreja, levando-nos à maior fidelidade ao evangelho (PAGOLA, José Antônio. O Caminho aberto por Jesus: João / Tradução de Lúcia Mathilde  Endlich Orth. Petropolis. RJ: Vozes, 2013., p.33s).

4. Ligando a Palavra com ação litúrgica

Como João Batista, reconhecemos o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, presente no meio de nós. Participando da Eucaristia, recebemos a força de agir contra a iniqüidade do mundo, continuamos a missão libertadora do Cordeiro e Servo Jesus.

Hoje, bendizemos ao Pai que nos molda à imagem de seu Filho amado, o Cordeiro que nos liberta e santifica pela força de seu Espírito. Faz-nos, assim, participantes dessa sua vocação e missão.

A Eucaristia é a continuação, no tempo, da presença do “Deus conosco”. Todas as vezes que dela participamos tornar-se presente a nossa redenção, rezamos na oração sobre as oferendas.

Participar desta mesa é o sinal de nossa adesão ao reino que ele inaugurou.

Como filhos amados do Pai, somos testemunhas da vida nova no Espírito, somo “cordeiros” – servos de Deus. Por isso, na fração do Pão, entregam-nos em partilha e doação, rezando/cantando, humildemente – “Cordeiro de Deus: que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Dai-nos a paz”!

Recebemos de sua Palavra e na comunhão de seu Corpo e Sangue a força para nos empenharmos , de todas as formas possíveis para tirar o pecado do mundo.

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