Festa do amor e do sacrifício do Filho de Deus, nosso Senhor Jesus Cristo, ao qual devemos toda adoração e primeiro amor.
Acima de todas as coisas e em primeiro lugar coloquemos Jesus, em nossas vidas, em nossas famílias, em cada momento dos nossos dias, para que somente Ele governe nossa caminhada neste mundo, onde peregrinamos rumo ao doce encontro em Sua segunda vinda, e como nos diz sabiamente muitos Santos: “Se Ele não vem à nós , nós vamos a Ele!”.
É da Cruz que jorra o Santo Sangue de Cristo, o qual nos lava, nos purifica e alimenta, defendendo-nos da morte que vem do pecado.
Como cristãos católicos , nos distinguimos e somos identificados pelo Santo Sinal da Cruz, e cada vez que contemplamos Nosso Senhor ali despido, coberto de feridas, com os santos pés e mãos atados e cravados na Santa Cruz, Sua fronte coroada de espinhos, Seu lado esquerdo aberto, como que expondo Seu Sagrado Coração ferido pela fenda aberta pela lança do soldado romano, nossos olhos do corpo podem contemplá-Lo morto, mas a morte está em nós, nas nossas culpas, omissões, desrespeitos e pouca fé.
A morte está nos nossos pecados, e fugimos de encarar nossa própria imagem desfigurada no Deus que continuamos a crucificar a mais de dois mil e onze anos.
Preferiríamos contemplá-lo ressuscitado, pleno, vivo, mas O matamos novamente cada vez que O esquecemos, que O deixamos solitário nos Sacrários, que não O buscamos e não O defendemos quando se colocam diante de nós situações onde deveríamos assumir como Seus filhos, e não nos acovardarmos em negá-LO, como Pedro fez, no dia de Sua Paixão pela fragilidade de sua fé.
Muitos santos souberam ser “Cireneus” e ajudaram Jesus a continuar carregando a cruz dos nossos pecados.
Alguns deles dividiram até mesmo os estigmas visivelmente como: São Francisco de Assis, São Padre Pio de Pieltrecina e Santa Catarina de Sena.
Vivemos tempos onde muitos aderem a falsas crenças, preferem seguir ao inimigo de Deus com suas ilusões e falsas promessas, e cegos guiam outros cegos ao abismo da ausência da Vida.
Coloquemos a Santa Cruz, o Crucifixo, como sinal de que pertencemos a Jesus, somos o Seu povo, somos Seus discípulos, e seguiremos somente os caminhos que Ele nos indicar!
O Crucifixo abençoado nos defende de todos os males como um Santo escudo.
Nossa Senhora disse à Santa Catarina Labourè, em Paris: “Minha filha, a Cruz será desprezada, será jogada por terra, o lado de Nosso Senhor será aberto de novo”.
Fixamos tantas vezes o nosso olhar nas nossas cruzes do dia- a- dia, que esquecemos de reparar os males que tem recaído, e pesado nos ombros do nosso amado Jesus.
Santo Cura D’Ars dizia: “É a Cruz que te carrega, não és tu que a carregas”.
É hora de exaltarmos a Santa Cruz! Não somente no dia 14 de Setembro, mas todos os dias! Não nos escondamos atrás Dela, mas a portemos orgulhosamente, pois não pode ter sido em vão tamanho sacrifício!
A Cruz dissipa as trevas e então seremos ofuscados pela luz do Cristo que a venceu e continua a nos apontar a Porta única da Vida, a Verdadeira Salvação!
Digamos como Santa Helena: “Ó Jesus Inocente, a Tua Cruz é a minha Cruz!”.
Nossa Senhora disse em Mediugórie 11/09/86: “Queridos filhos: Neste dia, em que vocês festejam a Cruz, desejo que ela se torne, também, motivo de alegria. É Preciso rezar, caros filhos, para poderem aceitar, com amor, a doença e o sofrimento, como Jesus aceitou. Então, com a permissão de Meu Filho, conceder-lhes-ei a graça de se curarem”.
Em 12/09/85: “Queridos filhos: Hoje em dia, a cruz deve ser o centro de sua vida. Façam orações diante da Cruz, de modo especial, pois dela emanam grandes graças. Consagrem-se à Cruz em seus lares. Não ofendam a Jesus nem à sua Cruz. Não blasfeme!”.
“Vocês queridos filhos, carregam uma Cruz grande e pesada. Não tenham, porém medo de carregá-la, pois meu Filho está aqui, e vai ajudá-los”.
Ó Cruz que salva: Salvai-nos!
COMO REZAR OS 20 TERÇOS NA FESTA DA SANTA CRUZ:
Esta é uma Devoção especial antiquíssima na Igreja católica,rezada com fé ganha-se indulgência parcial para si, rezada somente no dia 14 de setembro, dia da Exaltação da Santa Cruz.
* Nos Pai-Nosso: Se na hora da minha morte, o demônio me tentar, de nada vai adiantar,
pois no dia da exaltação da Cruz, mil vezes eu clamei o Nome de Jesus.
* Nas Ave-Maria (dezena): Jesus !
A†Ω
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