Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

Para você entrar em nossos artigos click nas imagens nas laterais e encontrarás os lincks dos artigos postados.

Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

segunda-feira, 19 de setembro de 2011





Trindade: O Amor Maior

"No Espírito Santo, por Jesus Cristo, temos acesso ao Pai"

Um inestimável valor

Costuma-se dizer que a Trindade é um mistério, e que, portanto, não adianta querer compreendê-la. Será?
Por que então Deus quis se revelar como Pai, Filho e Espírito Santo? Fechar-nos diante dessa realidade,
recusar-nos a entendê-la melhor, seria recusar uma oferta de inestimável valor.

É conhecida a história de Santo Agostinho. Esse grande santo, num dia de reflexão, andava por uma das praias do norte da África, quando encontrou uma criança querendo colocar, com uma conchinha, toda a água do mar num buraco feito na areia. Quando Agostinho falou que ela não conseguiria colocar o mar nesse buraco, a misteriosa criança retrucou que também ele não conseguiria colocar o mistério da Santíssima Trindade em sua cabeça.

Excelente lição! Diga-se porém que, se nossa cabeça não comporta a Trindade, nós podemos fazer o contrário: colocar nossa cabeça no mistério da Trindade, participando de tudo o que o Pai, o Filho e o Espírito nos dão a conhecer.

E não esqueçamos que a Igreja nasceu da SS. Trindade, pois, como afirma o Concílio Vaticano II, citando uma expressão de São Cipriano, é "um povo reunido na unidade do Pai e do Filho e do Espírito Santo" (LG 4).

Verdade fundamental

A fé cristã está baseada sobre a revelação de que há um só Deus em três pessoas diferentes. Uma prova disso: Desde os primórdios do cristianismo, o batismo sempre foi celebrado "em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo".

Esta forma de falar de Deus-Trindade já está presente na Sagrada Escritura quando Paulo, dirigindo-se aos Coríntios, escreve: "Que a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vocês" (2Cor 13,13).

Nos primeiros séculos de caminhada cristã, a Igreja, progressivamente, foi formunidade formada pelo Pai, pelo Filho e pelo Espírito Santo.

Um só Deus em três pessoas

Os cristãos, portanto, crêem que há um só Deus verdadeiro em três pessoas:

1.º Pai, criador do céu e da terra, é Deus;

2.º Filho, que se fez homem e recebeu o nome Jesus Cristo, é o mesmo Deus;

3.º Espírito Santo, enviado a nós pelo Pai e o Filho, é também o mesmo Deus.

A doutrina da Igreja Católica está baseada nesta verdade e afirma que todas as ações de Deus, em favor da humanidade, são feitas pelas três pessoas em comum, embora ela atribua ações particulares a esta ou àquela Pessoa Divina.
Fala-se, portanto, do Pai, como criador de tudo o que existe; do Filho, como salvador e redentor; e do Espírito Santo, como santificador.

Crer que Deus é Pai, significa admitirmos que todos somos filhos e filhas e, portanto, irmãos e irmãs, filhos de um mesmo Pai. Deus, nosso bom Pai, ama a todos sem distinção.

Crer que Deus é Filho, significa acreditar que Jesus, enviado para anunciar pessoalmente o Reino de Deus, é Deus também, feito homem e nosso irmão.

Crer que Deus é Espírito Santo, significa crer que Deus enviou seu Espírito para santificar e animar a vida das pessoas e da Igreja.

A primeira pessoa: Pai

"Pai nosso que estás no céu..." (Mt 6, 9)

Em suas parábolas, Jesus descreveu a história da salvação apresentando o Pai como o Senhor da messe e o proprietário da vinha que, constantemente, envia seus servos a trabalhar nela e a colher os frutos. No fim, num grande gesto de amor, Deus Pai envia seu próprio Filho (Mt 20,1-16).

A origem, portanto, de toda ação salvífica está no Pai. Neste seu projeto, os destinatários são os seres humanos, suas criaturas prediletas que, pelo pecado, foram afastando-se dele.

Nas Escrituras aparece claramente a grande paixão desse Pai por nós e pela nossa salvação: "O vosso Pai, que está nos céus, não quer que se perca um só desses pequeninos" (Mt 18,14). A Parábola do Filho Pródigo é mais uma prova da grandeza do amor misericordioso desse nosso Pai que, para a nossa salvação, não poupará seu próprio Filho.

Jesus, falando de sua missão, apresenta-a como algo que veio do Pai: "Eu não vim por mim mesmo. Quem me enviou é verdadeiro, e vocês não o conhecem. Mas eu o conheço, porque venho de junto dele e foi Ele quem me enviou" (Jo 7, 28-29).

O Ressuscitado, enviando os apóstolos, dirá: "A Paz esteja com vocês. Assim como o Pai me enviou, assim eu vos envio" (Jo 20,21). Portanto, pelo envio de Jesus, nós também somos os missionários do Pai.

O Pai é o modelo de perfeição que os discípulos devem procurar alcançar: "Sede perfeitos, assim como vosso Pai celeste é perfeito" (Mt 5,48).

O caminho para o Pai é Jesus: "Ninguém vai ao Pai senão por mim" (Jo 14,6).

A segunda pessoa: O Filho

"Eu e o Pai somos um" (Jo 10, 30)

O Filho existiu junto do Pai desde sempre, mas se deu a conhecer quando foi gerado em Maria por obra do Espírito Santo.

Jesus, portanto, não é simplesmente um homem a mais que apareceu na face da terra. Ele é o próprio Deus que assumiu a condição humana e veio habitar entre nós (cf. Jô 1,1-18). O envio do Filho foi fruto do amor radical do Pai: " Deus amou de tal maneira o mundo, que lhe deu seu Filho único, para que, todo o que nele crer, não pereça, mas tenha a vida eterna. Deus não enviou seu Filho para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele" (Jô 3, 16-17).

Os motivos deste envio são claros: restabelecer a paz e a comunhão dos seres humanos com Deus e formar uma comunidade fraterna entre todos.

Outros enviados (Patriarcas - profetas ...) já haviam precedido o Filho, mas eram apenas "servos". Agora, o enviado é o Filho (cf Mt 21, 33-46).

Deus, pessoalmente, a partir de agora, realiza a missão dentro da história: é assim chegada a plenitude dos tempos.

Jesus Cristo apresenta-se sempre como o "enviado do Pai", ou seja, se autodenomina um missionário: "Não procuro a minha vontade, mas a daquele que me enviou" (Jô 5, 30).

O continuadores desta missão somo nós: "A missão da Igreja é realizar a missão de Jesus" (AG 5). No momento em que deu o mandato missionário aos apóstolos, Jesus proclamou solenemente que o Pai lhe tinha dado "todo o poder" para tal (Mt 28, 18). Já imaginou: Jesus associou-nos na grande missão recebida do Pai. Você, hoje, é o Cristo agindo pela salvação da humanidade!

A terceira pessoa: Espírito Santo

"O Espírito Santo, que o Pai vai enviar em meu nome, ensinará a vocês todas as coisas..." (Jo 14,26)

Diante da tarefa, humanamente impossível, de deixar terra e tudo que tinham para anunciarem a mensagem salvadora a todos os homens, Jesus prometeu-lhes: "Eu estarei convosco...".

Mas de que maneira? Eles precisavam de um impulso inicial, vencer o medo, clarear muitos pontos sobre a própria identidade do Mestre, já que havia ainda quem duvidasse.
Eis, portanto, a grande promessa: "Descerá sobre vós o Espírito Santo. Ele vos dará força e sereis minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, até os confins do mundo" (At 1,8).

Mas quem é o Espírito Santo?

No Antigo Testamento, o Espírito revela-se, com freqüência, como "Força de Yahweh", que "reveste, enche e impulsiona" os enviados a fim de poderem cumprir a missão recebida (cf. Jz 6,34; 11,29; 13,25 etc).

No Novo Testamento, a partir de Pentecostes, o Espírito aparece como a força do cristão. Onde estava aquele grupo de pessoas amedrontadas pela possibilidade de seguir a mesma sorte dolorosa do Mestre?
Com a descida do Espírito Santo eles ficam completamente transformados. Ninguém reconhece mais aqueles rudes pescadores da Galiléia que, quase que tomados por uma embriaguez ou estranha exaltação, começam a falar em línguas diferentes e que, estranhamente, todos entendem.

O Espírito Santo, enviado do Pai e dom do ressuscitado, passou a ser a pessoa da Santíssima Trindade que dinamiza a Igreja e lhe dá força em sua ação missionária no mundo.

O documento Ad Gentes, do Concílio Ecumênico Vaticano II, lembra também que é por meio do Espírito Santo que Jesus distribui os carismas para utilidade comum e inspira a vocação missionária. É ainda Ele que predispõe as pessoas a se abrirem, compreenderem e acolherem a Boa Nova do Reino anunciado.

O Espírito Santo é fundamental para o cristão e a Igreja. Dele nasce, em nossos corações, uma realidade nova. Dele partem os impulsos para a ação e para a formação de novas comunidades, sinais da presença do Reino.

Paulo VI afirmou: "As técnicas de evangelização são boas; porém, nem as mais aperfeiçoadas poderiam substituir a ação discreta do Espírito Santo. Sem Ele, a dialética mais convincente nada consegue sobre o espírito dos homens. Sem Ele, os esquemas mais bem estruturados, sobre bases sociológicas ou psicológicas, revelam-se depressa desprovidos de todo o valor" (EN 75).

Diga-se também que a presença do Espírito Santo não se limita ao interior da Igreja, como se fôssemos os únicos a tê-lo conosco. Ele está no coração de cada criatura, na história de cada povo e religião.
Ele está presente também onde a Igreja não chegou, inspirando idéias de verdade, de justiça, de paz... Esta convicção abre novos horizontes e possibilidades para a missão. O missionário sabe que o Espírito sempre o antecede e lhe prepara o terreno.

O desafio maior da Trindade


O mistério da SS. Trindade mostra que Deus é uma comunidade e, sem dúvida, a mais perfeita de todas. Uma comunidade tão unida que, mesmo sendo as três pessoas diferentes uma da outra, são um só e único Deus, a ponto de João afirmar: "Deus é amor!" (1Jo 4,1 6).

E Deus nos criou parecidos com ele, à sua imagem e semelhança. Assim concluímos que, embora sejamos diferentes, fomos criados para vivermos numa comunidade marcada pelo amor.

Os primeiros cristãos foram exemplo: eles conseguiram formar uma comunidade tão unida a ponto de serem admirados e estimados por todos (cf. At 4,32-35). Essa é a maneira melhor de viver a vida, à imitação da Santíssima Trindade, que, concretamente, nos mostra que o amor pode ser vivido intensamente, respeitando as características de cada um.

Não é esse o tipo de sociedade que almejamos e que devemos nos empenhar a construir?

Mauri L. Heerdt e Pe. Paulo De Coppi

Para Refletir

1.º Qual o conceito comum que as pessoas têm a respeito das três pessoas da Santíssima Trindade?

2.º A partir deste texto e sobretudo da Bíblia, defina qual é a missão do Pai, do Filho e do Espírito Santo na história da salvação?

3.º "A Trindade é a melhor comunidade!" Que desafios isso lança para nossa comunidade, grupo, família, escola ...?

A

Nenhum comentário:

Postar um comentário