Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

DOMINGO XXIV COMUM

Cheio de compaixão, o senhor daquele servo deu-lhe a liberdade e perdoou-lhe a dívida.”

Mt 18, 27

Forte é quem perdoa

É de Mohandas Gandhi esta frase: O fraco nunca perdoa. O perdão é a característica do forte”. E ainda que a mentalidade reinante, talvez não em teoria mas na prática, pareça contradizê-la constantemente, ela mantém a sua força interpeladora. Só o perdão possibilita futuro; enquanto ele não acontece há uma ilusão de progresso mas está-se simplesmente a “patinar”, a construir castelos na areia, a alimentar um monstro dentro de si ou até da sociedade, que mais dia, menos dia, volta a fazer das suas. Vemo-lo na maioria das revoluções políticas: os oprimidos que se revoltam depressa se tornam em novos opressores. E criam a sua corte de “pequenos ditadores” implacáveis e justiceiros, piores até que o senhor a quem dizem servir!

Jesus colocou o perdão na única oração que nos ensinou: “perdoai-nos as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”. É curiosa a imagem de continuidade da ofensa (“nos tem ofendido”), merecendo sempre o perdão. E bem sabemos que é das frases mais difíceis de dizer porque o perdão dá muito trabalho. Na parábola de hoje é quase inimaginável a distância entre a dívida do primeiro homem e a do segundo. Segundo o câmbio da época, dez mil talentos equivalia ao sustento de uma família durante mais de...oitenta e dois mil anos! E, sem pestanejar, o rei, que tinha mandado vender o servo, a família e tudo o que tinha, compadecido pelo seu pedido de um prazo, liberta-o e perdoa-lhe a dívida. Não confundamos com as “fraudes e desvios instituídos” de quem delapida bens públicos sem nunca vir a ser responsabilizado! Aqui trata-se de um amor gratuito e inconcebível para a estreiteza dos nossos corações. Por isso é chocante a falta de compaixão deste servo perdoado para com o seu companheiro que lhe devia cem denários, o equivalente ao sustento de... cinquenta dias! Perdoado em 29930000 dias, incapaz de perdoar 50!

Pois é, o perdão não se entende muito bem com contas. Nasce de uma generosidade que desencadeia gratidão. Que não se “paga para trás” mas para a frente, como exemplificava o belíssimo filme com Kevin Spacey, Helen Hunt e Haley Joel Osmet , “Favores em cadeia”.

A única medida do perdão é a confiança absoluta do perdão de Deus. O egoísmo pode fechar esta comunicação de amor que Deus quer fazer passar por nós. E então tornamo-nos estéreis, azedos, fechados num legalismo gelado, justificando as nossas razões ou endeusando as opiniões que temos dos outros. Há uma corrente de vida e de amor vinda de Deus, que passa pela nossa aprendizagem em perdoar. Mas será que entramos nessa corrente?

  • Sentimos a alegria de ser perdoados?
  • Ou nem sequer nos julgamos necessitados de perdão?
  • Não será mesmo verdade que, forte, e feliz, é quem perdoa?

P. Vítor Gonçalves


A

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