ANUNCIAR O EVANGELHO É APRESENTAR UM MISTÉRIO REVELADO NAS VIDAS DOS SEGUIDORES DE JESUS
Se queremos ser uma igreja que fala, que anuncia o evangelho, precisamos primeiro compreender algumas coisas sobre o que é e o que não é anunciar o evangelho.
Anunciar o evangelho não é falar dos nossos esforços para nos tornarmos boas pessoas; não é falar de nós mesmos, mas é apresentar a pessoa de Jesus e o jeito dele de ver e viver a vida.
Anunciar o evangelho é falar da alegria de nos sentir amados, mesmo quando nossos esforços fracassam.
Anunciar a salvação (disponível para todas as pessoas) não é algo que se decide fazer porque alguém falou que é necessário; mas é uma atitude que transborda de uma vida de amizade com Cristo. É como aqueles amigos tão próximos que um está sempre fazendo referência ao que o outro diz e pensa. Na verdade, falar de Jesus faz parte da vida daqueles que são próximos, íntimos, de Cristo.
Anunciar o evangelho não é uma opção. Anunciar Cristo não é um item a mais na relação de coisas certas que devemos fazer. Falar de Jesus é uma espécie de compulsão que os seus seguidores de Jesus realizam com muita alegria e naturalidade; parece que os seguidores de Jesus são pessoas a tal ponto tomadas pelos Seus ensinos e pelo Seu modo de viver que simplesmente não resistem à “tentação” de sempre colocá-lo no meio das histórias que vivem.
A Bíblia afirma que fomos alcançados pelo amor de Deus. Nós O amamos porque Ele nos amou primeiro. Ele nos atraiu.
Anunciar o evangelho é explicar o caminho que Deus usou para nos atrair até Ele. Em nossas histórias com Deus existe tristeza e felicidade, dúvidas e certezas, encontros e desencontros, vida e poesia. Por isso, anunciar Cristo é algo cheio de beleza e alegria que podem ser notadas quando falamos do nosso relacionamento com Ele; não é um fardo de responsabilidade que somos obrigados a levar sobre os ombros.
Como tem sido a sua história com Deus? Quais foram as estratégias que ele usou para atraí-lo? Como é que ainda hoje Ele fala com você? Anunciar o evangelho é contar o romance de sua caminhada com Deus.
Definitivamente, anunciar o evangelho não é um mero exercício de argumentação, com hipóteses, teses, provas, contra provas. Isso limita Deus, que não é incoerente, mas está além da lógica. Anunciar o evangelho é apresentar um mistério revelado nas vidas dos seguidores de Jesus.
O evangelho não é digno de confiança por que você é capaz de esboçar algumas “leis espirituais” e conduzir alguém a uma encruzilhada lógica em que ele precisa decidir o que fazer. O evangelho se torna digno quando nós o apresentamos como algo experimentado em nossas vidas; um modo de viver.
O evangelho não é um punhado de afirmações incontestáveis, mas é a revelação do coração compreensivo e amoroso de Deus a respeito das dúvidas e incertezas que assediam o coração humano.
O evangelho é a boa notícia de que Ele nos ama, que nos deseja junto Dele, e de que Ele providenciou um jeito (a morte substitutiva de Cristo) através do qual homens e mulheres tão desajustados como nós, podem, agora e na eternidade, permanecer ao lado Dele e encontrar paz.
Com minha benção.
Pe. Emílio Carlos +
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