Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

PARABÉNS! FELIZ ANIVERSÁRIO MARIA, A MÃE DE JESUS!


Hoje, dia 8 de setembro se celebra o nascimento de Maria, a mãe de Jesus. E eu digo Parabéns Maria, e é com grande alegria que eu estou celebrando hoje o seu aniversário.

Em Hebraico o nome de Maria seria “Miriam” que significa senhora soberana. Seu nome tanto poderia ser Maria ou Miriam, pois o nome grego Maria, corresponde a “Miryâm” em hebraico que deu Miriam na nossa língua. Como os seus familiares falavam aramaico, é natural que o nome pronunciado na sua língua materna, fosse mais parecido com Miriam do que Maria.

Celebrar a natividade de Maria é, em um sentido bastante humano, celebrar a festa do seu aniversário, e como nós gostamos de celebrar o aniversário daqueles que nos são queridos, por isso dou grande importância a essa data!

Maria foi uma mulher que nasceu de uma forma humana e comum como cada um de nós. Ela foi o fruto do amor entre um homem e uma mulher. Ela viveu em família e como toda jovem de seu tempo, um dia sonhou em se casar e a constituir sua própria família. O mesmo sonho de muitas jovens de hoje.

Se o nascimento de uma criança é sempre saudado com júbilo pelos seus pais (e quem é pai e mãe sabe muito bem a alegria de ver um filho nascituro), e o nascimento de Maria certamente foi para Ana e Joaquim, seus pais, o dia mais imensamente jubiloso. O nascimento de Maria foi como aquele clarão da madrugada que, la longe no horizonte, anuncia o nascer do Sol de um novo dia, do dia divino, do Redentor que estava predestinado para iluminar a todas as nações.

Assim, a Natividade de Maria é, pois, a materialização da consoladora promessa de que a Redenção, generosamente oferecida por Deus, já viria para todos nós. Maria, da estirpe de Abraão, nascida da tribo de Judá e da progênie do rei David. Com seu nascimento, a generosidade do Senhor, nos dá claros e felizes sinais de que à hora do nosso resgate já se aproximava.

A festa da Natividade da Virgem Santa Maria tem provavelmente a sua origem no século V, na cidade de Jerusalém, no Oriente católico muito antes de ser instituída no Ocidente. O Evangelho não nos dá dados do nascimento de Maria, mas há tradições. Alguma, considerando Maria descendente de David, sinala seu nascimento em Belém. Outra a consideram nascida em Jerusalém, onde junto às ruínas da Piscina Probática, existe uma igreja dedicada à santa Ana (mãe de Maria), construída sobre uma casa onde, segundo a tradição, terá vindo à luz deste mundo a Mãe de Deus e na qual se venera uma imagem da Virgem Menina.

Segundo uma bela tradição, esta festa teve seu início no Ocidente quando São Maurílio a introduziu na diocese de Angers, na França, em conseqüência de uma revelação, no ano 430. Um senhor de Angers encontrava-se na pradaria de Marillais, na noite de 8 de setembro daquele ano, quando ouviu os anjos cantando no Céu. Perguntou-lhes qual o motivo do cântico e lhe responderam que cantavam em razão da alegria pelo nascimento de Nossa Senhora numa noite daquele dia.

Por uma série de motivos curiosos, a festa da Natividade é celebrada muito especialmente na Itália. Sendo o povo italiano muito vivo e propenso a celebrações familiares, não surpreende esse fato.

Visitar os lugares da Terra Santa é emocionante, pois ainda que não se tenha absoluta certeza, e ainda que a arqueologia bíblica encontre diariamente novas provas documentais do que conta a Bíblia, de uma coisa podemos ter certeza numa peregrinação, é que estaríamos passando bem próximo dos caminhos trilhados por Jesus e sentindo o mesmo sopro dos ventos que Ele sentiu.

Maria poderia ter tido uma vida normal e talvez anônima, como milhares das meninas da sua época, se não fosse a sua aceitação total à vontade de Seu Senhor.

Maria, que foi escolhida por Deus para ser mãe de seu Filho que encarnaria para a salvação da humanidade, recebeu esta escolha, não sem antes questionar – o questionamento próprio da natureza humana – mas profundamente aberta ao caminho que o Pai passava a lhe mostrar.

Havendo milhares de santos, comemoram-se milhares de festas, ocorre que não se celebra a data de nascimento do santo, mas sim a de sua morte — correspondendo ao dia da entrada dele na vida eterna. Somente em três casos comemoram-se as festas no dia do nascimento: Nosso Senhor Jesus Cristo (Natal); o nascimento de São João Batista (24 de junho); e a natividade da Santíssima Virgem (8 de setembro).

Maria, mãe de Deus e nossa mãe, é para nós um instrumento imprescindível para alcançar a salvação. Foi ela quem cuidou de Jesus desde seu nascimento até seu descenso na cruz, e também ela cuida de nós e está pendente de todo nosso peregrinar para a pátria prometida.

É tanto o amor, a dedicação e a preocupação da Virgem por nós, que depois de subir ao céu e receber a feliz coroa da eternidade, gozando do privilégio de sua assunção ao céu, não quis se desligar de seus filhos, ao contrário, começou a manifestar-se em momentos distintos e em diferentes partes do hemisfério terrestre, onde é carinhosamente chamada com muitas denominações. Maria pode ter milhares de títulos, mas é sempre a mesma Maria, que em todas as suas aparições nos fala no nosso idioma. E é precisamente o mês de setembro que é um mês favorecido com estas manifestações marianas.

A celebração da festa da Natividade da Santíssima Virgem Maria, que é conhecida no Oriente desde o século VI, foi fixada o 8 de setembro, que é o, dia com o que se abre o ano litúrgico bizantino, que se encerra com a Dormição de Maria, em agosto. No Ocidente foi introduzida no século VII e era celebrada em Roma, com uma procissão que terminava na Basílica de Santa Maria a Maior.

Vale a pena lembrar que na meditação antes da oração do Ângelus do Domingo 5 de julho de 1987, o Papa João Paulo II convidou os presentes na Praça de São Pedro a fazer uma Peregrinação espiritual ao Santuário da Natividade da Virgem, com estas palavras:


Parabéns Maria. Nossas felicitações filiais.

Felicitações, mãe, por ti, e por teu nascimento.

Felicitações, mãe, porque fostes crescendo no caminho da fé.

Felicitações, mãe, porque tu nos ensinas o caminho da santidade.

Felicitações, mãe, porque um dia, um mês, num lugar, de teus pais tu nasceste como qualquer um de nós e que uns anos depois, te ti nasceu o Salvador do mundo.

Felicitações, mãe, porque tu es o cume onde reside a Divindade.

Felicitações, mãe, porque tu es a Mãe de Deus e nossa também.


Por isso, neste dia 8 de setembro de 2011, celebrarmos a natividade de Nossa Senhora é celebrar um marco fundamental da história da salvação. Maria é uma peça fundamental nessa história, e Maria é a intercessão que ligou a Trindade à humanidade. Inegavelmente que foi através de seu corpo, por Deus preparado livre do pecado, que Jesus veio ao mundo e nele realizou seu mistério salvífico.

Que esta Festa da Natividade nos faça relembrar essa história tão especial, com os olhos agradecidos diante daquela que soube dizer sim e, através disso, tornar-se mãe não somente de Jesus, mas de toda a humanidade. Celebremos com alegria o aniversário da Virgem Maria que também é nossa mãe.

Gostaria de ressaltar que hoje, dia 8 de setembro, a Igreja Católica celebra a festa da Natividade de Maria, acontecimento que não consta em nossa Bíblia que durante o Concílio de Trento (1545 a 1563), foi definido o cânon bíblico - lista dos livros que compõem a Bíblia, quando outros livros, considerados apócrifos, não foram incluídos. Um destes livros é o “Evangelho de São Tiago”, onde é narrado o nascimento e infância de Maria. Era um livro muito conhecido nos primeiros tempos do cristianismo. São João Damasceno, monge, teólogo e padre da Igreja, que viveu entre 676 e 749 d.C., têm uma linda homilia sobre a Natividade de Maria, baseada neste livro.

Tiago conta que havia um homem chamado Joaquim, cuja esposa era estéril. Por esta razão, ele se sentia discriminado, pois não podia fazer ofertas no templo. Deixou então sua esposa Ana e se retirou para o deserto para fazer orações e jejuns. Sua mulher, Ana, chorava e lamentava sua esterilidade e abandono. Num dia da grande festa do Senhor, aconselhada por uma criada, Ana tirou sua roupa de luto e tristeza e se vestiu com lindas roupas. Saiu a passear e orou ao Senhor: "Ó Deus dos nossos pais: ouvi-me e bendizei-me como fizestes com o ventre de Sara, que concebeu a Isaac". Olhou para um ninho de passarinhos numa árvore e lamentou sua esterilidade: “Certamente não posso me comparar às aves do céu porque elas fecundam na tua presença, ó Senhor. Não posso me comparar às águas porque também elas são férteis perante ti, Senhor. Não posso ao menos comparar-me à terra porque ela é fecunda e produz frutos há seu tempo, bendizendo-te, ó Senhor."

Apareceu-lhe então o anjo do Senhor que lhe disse: "Ana, Ana! O Senhor ouviu as tuas preces. Eis que conceberás e darás à luz. Da tua família se falará por todo o mundo". Ana respondeu: "Glória ao Senhor, meu Deus! Se for-me dado menino ou menina, fruto de sua bênção, ofertá-lo-ei ao Senhor e a Seu serviço estará por todos os dias de sua vida". O anjo também apareceu a Joaquim e lhe deu a boa notícia. Ele voltou para casa e sua esposa com todos seus rebanhos. Logo escolheu as melhores ovelhas para ofertar no templo. Ao ver Joaquim, Ana atirou-se ao seu pescoço e lhe disse: "Agora percebo que o Senhor me bendisse abundantemente. Eu era viúva e deixei de sê-lo. Era estéril e agora conceberei em meu ventre".

Maria teria nascido, segundo algumas tradições, em Nazaré, onde ela recebeu o anúncio do anjo dizendo que seria mãe do Salvador. Outras tradições dizem ter ela nascido em Belém, para comprovar sua descendência de Davi. Outros, mais antigos, como o próprio Evangelho de Tiago, dizem ter nascido na casa de seus pais, que ficava ao lado da Porta da Piscina Probática, em Jerusalém.

Celebrar o nascimento de Maria é então para mim a celebração da vocação de uma jovem que nasceu por um dom de Deus. Esta foi uma jovem que cresceu numa família que acreditava nos desígnios amorosos de Deus e por isso se entregou totalmente ao serviço do Pai que, por ela, nos enviou Jesus.

Parabéns Maria, por mais este aniversário. Gostaria de oferecer-lhe um presente, mas que posso oferecer-lhe? Sei que deseja de todos nós mais amor ao seu filho e mais cumprimento aos seus mandamentos, pois isso nos levaria à concretização da verdadeira Paz entre os homens. Porque todos nós não podemos contribuir com nosso grãozinho de areia da busca da Paz e da Fraternidade?.

Termino estes pensamentos com uma pequena oração:

Abri, ó Deus, para todos nós os tesouros da vossa graça; e assim como o nascimento de Maria foi a aurora da salvação, pois dela nasceu Jesus, que, a festa de seu nascimento aumente em nós a fraternidade e o amor ao próximo e que nos ilumine sempre e nos dê a vossa paz. Por nosso Senhor Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo. Amém.


A

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