Meditação
“A grandeza da humanidade determina-se essencialmente na relação com o sofrimento e com quem sofre. Isto vale tanto para o indivíduo como para a sociedade. Uma sociedade que não consegue aceitar os que sofrem e não é capaz de contribuir, mediante a compaixão, para fazer com que o sofrimento seja compartilhado e assumido mesmo interiormente é uma sociedade cruel e desumana. A sociedade, porém, não pode aceitar os que sofrem e apoiá-los no seu sofrimento, se os próprios indivíduos não são capazes disso mesmo; e, por outro lado, o indivíduo não pode aceitar o sofrimento do outro, se ele pessoalmente não consegue encontrar no sofrimento um sentido, um caminho de purificação e de amadurecimento, um caminho de esperança. Aceitar o outro que sofre significa, de fato, assumir de alguma forma o seu sofrimento, de tal modo que este se torna também meu. Mas, precisamente porque agora se tornou sofrimento compartilhado, no qual há a presença do outro, este sofrimento é penetrado pela luz do amor” (Bento XVI, encíclica Spe salvi, n. 38).
Oração introdutória
Jesus Cristo quero me curar de toda indiferença, mediocridade e tibieza que atrapalhe meu caminho à perfeição que Tu me pedes. Permita que esta oração aumente minha fé, esperança e caridade.
Petição
Senhor! Necessito de tua graça. Não me abandones.
Reflexão apostólica
“Contemplem com frequência o exemplo de Cristo em sua entrega delicada e amorosa aos enfermos, a quem Ele dedicou grande parte do seu tempo, palavras e ações. No desempenho das suas funções, considerem os doentes como membros sofredores do Corpo Místico de Cristo, necessitados de alívio e consolo, e tratem-nos sempre com a atenção, o respeito e a bondade requerida. Sejam conscientes de que, pela situação privilegiada em que se encontram, sua tarefa pode ir muito além da cura do corpo e pode abrir os doentes aos valores do espírito e do Evangelho”
Propósito
Aproximar-me, com um ato de serviço, de alguém que sofre de uma doença.
Diálogo com Cristo
Jesus Cristo ajuda-me a prestar atenção nas pessoas à minha volta. Quão surdo, cego e indiferente posso ser diante das necessidades físicas, morais e espirituais dos outros. Que tua graça me leve à bondade, à paciência, à compreensão, à acolhida que abre os corações dos outros para a experiência de teu amor.
“Está certo que os milhões de seres humanos que sofrem e morrem de fome nos comovam. E não temos sensibilidade para nos estremecer diante dos milhares de milhões de homens que morrem de fome de Deus?”
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