Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

quarta-feira, 28 de março de 2012

SEDE SANTOS

O homem foi criado por Deus a Sua imagem e semelhança (Gen. 1,24), recebendo, por isso, juntamente com a vida soprada em suas narinas, uma alma imortal, sendo destino do homem viver feliz, eternamente, com Ele no céu.

Deus é Santo. Ele é o Santo e, ao criar o homem, chamou-o à santidade. Não! Não apenas chamou, mas ordenou ao homem ser santo. "Sede santos porque Eu, o Senhor vosso Deus, sou Santo" (Lev.19,2).
Este chamado, esta ordem de Deus tem tocado o coração de muitos, e desde o início da história da Salvação, vários homens têm dito Sim ao chamado do Pai. Bendito seja o Deus, por todos os Santos!

Embora a ordem de santidade seja uma só para todos os homens, várias são as maneiras de atender a esse chamado, todas escolhidas pelo próprio Deus e confiadas a quem Ele elege, sendo ponto comum para todas elas o cumprir fielmente a vontade Divina, que se revela no caminho sem desvio para a santidade, na observância dos mandamentos: Amar a Deus com todas as forças e amar o próximo como a ti mesmo".

A responsabilidade de ser Santo não se exaure com a própria santidade, mas a ultrapassa, vai mais além, com a obrigação de contribuir para a santificação da comunidade, através de uma nova Evangelização do serviço e do testemunho, e atinge seu ápice na santificação da família decorrente tanto do exemplo pessoal como da educação cristã.

Santos! O desafio da santidade está aí, para ser vivido e principalmente hoje, no mundo secularizado, erotizado, hedonista e individualista, rumo a um milênio, onde os cristãos possam ser mais luz nesta escuridão.
Todos nós somos chamados a ser Santos. Não tenhamos medo! Coragem! Não deixemos para amanhã, o céu é agora. Deus dá as graças necessárias. Afinal, onde abunda o pecado, superabunda a graça.

Este é o seu, o meu, o nosso desafio: Sede Santos!
Vivemos num mundo onde o prazer, o bem-estar, as minhas coisas são mais importantes que o ser, que o servir, que o bem estar do outro.
E neste contexto de secularização a palavra santo , santidade é assunto para poucos, ou melhor, é para pessoas raríssimas.

A palavra de Deus está pontilhada de exortações, ordens e convites para que sejamos Santos. Por exemplo: “ Esta é a vontade de Deus : a vossa santificação” ( I Tess 4,3 ); “ Pois Deus não nós chamou para a impureza, mas para a Santidade”( I Tess 4,7).

Ao proferir estas palavras, Ele não especifica uma ou outra pessoa, mas ordena, exorta e convida a todos para que sejam santos, uma vez que todos os batizados são chamados a isso.
A santidade é um chamado para todos os homens e para o homem todo.
Algumas pessoas deturpam o que seja santidade, pensando que santo é aquele que sofre; que vive rezando; que vive no meio dos pobres; que faz milagres; é ser padre ou religiosa.

A santidade não se limita a isso, mas consiste numa vida de comunhão mais e mais perfeita com Deus por meio de Jesus Cristo. A santidade é vida, desde que seja a exemplo de Cristo. A nossa participação heróica e voluntária, conduzida pelo Espírito, na Cruz de Jesus .
Participar da cruz de Jesus é responder com o impulso do Espírito Santo, “ Sim eu quero”, ao convite Dele de tomarmos nossa cruz e segui-lo.

A cada dia, no seio da vida Cristã, descobrimos que essa meta a ser alcançada, de sermos santos em meio a tantos desafios, a propostas de ter e poder, a convites irresistíveis de vida mais “fácil”, mais prazerosa, é muito difícil, mas no Espírito muitos de nós conseguimos dizer sim ao chamado de Deus, pois o nosso alvo é a santidade.

Nosso alvo é a santidade, porque é muito pouco tudo o que fizermos diante do grande ato de amor que Jesus fez por nós. Ele deu a sua vida e não de forma fácil, Ele deu-a na cruz. E nós não temos o direito de desprezar tal entrega de amor, levando uma vida devassa e descontrolada, alegando que somos pessoas “ livres” ( confundindo muitas vezes liberdade com libertinagem ).

O saudoso papa João Paulo II , em suas pregações pelo mundo, sempre nos lembrou de que precisamos de Santos.

Peçamos a Deus a graça de buscar este ideal de santidade hoje, pois não somos conhecedores do amanhã.

Devemos tomar consciência de que, com a misericórdia de Deus, todos nós somos chamados a ser santos e assumir o papel de construtores do céu em nossa família, trabalhos, grupos, Comunidades.

Não tenhamos medo! Coragem !Não deixemos para amanhã, o céu é agora!

E lembre-se: Santo não é aquele que nunca cai, mais é aquele que, mesmo caindo, levanta-se e continua andando.

Nosso Papa Bento XVI assim disse: “Os santos não «caíram do céu». São homens como nós. E isso é para mim muito consolador, pois vemos que os santos são homens como nós, com problemas complicados. A santidade não consiste em não se equivocar ou não pecar nunca. A santidade cresce com a capacidade de conversão, de arrependimento, de disponibilidade para voltar a começar e, sobretudo, com a capacidade de reconciliação e de perdão.”

A pessoa humana é a maior maravilha colocada por Deus sobre a face da Terra! Por isso, no mais íntimo de cada ser humano há uma enorme sede de Deus. Muitos interrogam-se: "Quem é Deus?" "Onde está Deus?" "Como é Deus?" "Quais as suas obras?"

Hoje, mais do que noutras épocas da história, é fundamental cada um empreender a grande aventura da descoberta de Deus...

Tu deves animar-te a procurá-Lo. Não tenhas medo de O encontrar. Tenha coragem! Se quiseres encontrar-te com Deus, vais ver que Ele não está longe de ti. Ele está no teu coração! E depois que O encontrares, vive com Ele e, anuncia-O aos outros!
E como Santo Agostinho, proclama: "Tarde te amei, Ó beleza tão Antiga e tão Nova! Tarde demais eu te amei! Eis que habitavas dentro de mim e eu te procurava do lado de fora! Eu, disforme, lançava-me sobre as belas formas das,tuas criaturas! Estavas comigo, mas eu não estava contigo."

Ao nos perguntarmos: "Como vemos a Santidade?", de imediato respondemos: "Alternativa difícil, impossível até". Mas, no silêncio e indo buscar no profundo do nosso coração, entenderemos que todo homem está designado por Deus a este alvo: "Ser Santo". Sim, porque foi para isto que fomos criados, eu e você, meu irmão.
"Esta.alternativa, então, ao contrário de impossível passa a ser única e a mais almejada:chegar à perfeição.

Isto é possível porque, embora olhando para a nossa raiz de natureza pecadora encontrando toda nossa miséria e fraqueza humana, nos deparamos também com o Divino que habita em nós e nosimpulsiona a esta direção: "Sede Santo"
Assim como Paulo diz: "Faço o mal que não quero e deixo de fazer o bem que quereria" (Rm.7,15). Anima-nos e nos entusiasma, quando escreve: "Combati o "bom combati, terminei minha carreira, guardei a fé" (II Tim 4,7). .

Em nosso auto conhecimento tomamos a consciência de que "me vejo" e posso, pois, me corrigir, me modificar e assim entre quedas e soerguimentos vamos aspirando cada dia mais estar “ tal qual meu criador” , nos aperfeiçoando às coisas do alto e não às da terra.
Sendo assim , mortificamos nossos membros, chegamos a quase a nos violentar no que nos é terreno e restaurando–nos paulatinamente , esperando chegar à Estatura do varão perfeito .

Queiramos assim não só chegar à perfeição, mas tornarmo-nos modelo no falar, no andar, no agir nas virtudes.

Queiramos buscar a santidade e conosco levar muitos para juntos sermos santos, sublimando o humano para transparecer o divino .
A luta é difícil, mas creiamos na promessa: “ O Senhor me salvará de todo o mal e me preservará para seu reino celestial” ( II Tim 4,18) e dia após dia buscaremos estar mais perfeitos, nos percamos nas belezas e delicias do Eterno.

Ser Santo é esvaziar-se de si e encher-se de Deus.

“Sede santos como vosso Pai do céu é santo” (Mt 5,48)

Nossa grande vocação, por que não dizer nossa vocação por excelência é a SANTIDADE.

A santidade foi o atributo divino que perdemos, a inocência do Paraíso com o pecado de nossos primeiros pais, Adão e Eva. Ser santo significa viver a vida de acordo com o fim último para o qual fomos criados, e o fim último de toda criatura humana é a glória de Deus, é a participação em sua natureza divina (II Ped 1,4). Para a glória de Deus devem estar direcionados todos os nosso atos, pensamentos, desejos e vontade, a fim de que brilhe em nossos comportamentos as virtudes que enobrecem a nossa existência neste mundo, de modo que santifiquemos o nome de Deus que está em nós, pois somos sua imagem e semelhança”.

Em sua carta aos Efésios, São Paulo fala de nossa vocação à santidade: “Bendito seja Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que do alto dos céus nos abençoou com toda bênção espiritual em Cristo, e nos escolheu nele antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis, diante de seus olhos” (Ef 1,34). Ora, se antes de sermos criados, Deus em seu desígnio de amor nos destinara a sermos santos, é porque o fundamento da existência humana é a santidade.

Antes de subir aos céus Jesus enviou seus discípulos com a seguinte missão: “ide, pois, e ensinai a todas as nações e batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28,19). Ele fez isto na certeza de que é por meio do batismo que recebemos novamente a graça perdida no paraíso, isto é, a graça de sermos libertos do pecado, de sermos feitos filhos de Deus e membros de seu Corpo Místico que é a Igreja, e na Igreja sermos feitos seus servos prediletos para vivermos “em santidade e justiça em sua presença, todos os dias de nossa vida” (Lc 1,75)

Por isso, São Paulo, escrevendo aos romanos, diz que todos os que foram batizados em Cristo fora batizados também em sua morte. E acrescenta mais “Fomos, pois sepultados com Cri sto na sua morte pelo batismo para que, como Cristo ressurgiu dos mortos pela gloria do Pai, assim nós também vivamos uma vida nova... Pois, como pusestes os vossos membros a serviço da justiça para chegar a santidade.

Quando éreis escravos do pecado, éreis livres a respeito da justiça. Que frutos produzíeis? Frutos do quais agora vos envergonhais. O fim deles é a morte. Mas, agora, libertados do pecado e feitos servos de Deus, tendes por fruto a santidade; e o termo é a vida eterna. Porque o salário do pecado é a morte, enquanto o dom de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 6,4.6b-23).

Geralmente a visão que se tem de santo é uma pessoa que vive como que separada do mundo cercada por todos os lados de acontecimentos extraordinários; de pessoa mergulhada nos mais difíceis sacrifícios, cheia de martírios e outras práticas não comuns aos simples mortais.

Na verdade, santo é a pessoa que procura direcionar sua vida para Deus, dependendo dele em tudo; é a pessoa que luta contra suas fraquezas, procurando se manter na graça santificante por meio da vida de oração pessoal e sacramental, do cultivo das virtudes do Espírito Santo em seu viver diário. Santo é aquele que, no seu dia a dia, renuncia ao egoísmo escravizante para viver amando o seu próximo como a si mesmo; é o que procura cumprir seus deveres de estado de vida com simplicidade, como diz S. Paulo aos Filipenses: “Fazei todas as coisas sem murmurações nem críticas, a fim de serdes irrepreensíveis e inocentes, filhos de Deus, íntegros, no meio de uma sociedade depravada e maliciosa, onde brilhais como luzeiros no mundo, a ostentar a palavra da vida” (Fil 2,14-16a).

Enfim, é aquele que vive no Espírito Santo, pois Ele habita em cada um de nós para vivermos a aventura santificadora da vida divina que recebemos no Batismo,

Amados irmãos e irmãs, em qualquer circunstância da vida, nunca percamos a esperança da santidade, pois sem ela jamais veremos a Deus. Por isso “sede santos como o vosso Pai do céu é santo”. Amém. Assim seja, respondamos a esta vocação universal por excelência, sejamos disponível a Deus e forjados pelo Espírito Santo, pois “ou santos ou nada”.

A COMUNHÃO DOS SANTOS

No princípio, a Bíblia reservou a Javé o título de “Santo”, palavra que tinha então um significacado muito proximo ao de “sagrado”: Deus é o “Outro”, tão transcendente e tão longinquo que o homem não pode pensar em participar da sua vida. Diante de sua santidade (cfr. Gên 28,10-19) o homem não pode deixar de ter respeito e temor (cf. Êx 3,1-6).

Numa religião de salvação como a de Israel, Deus devia comunicar a sua santidade ao povo (cfr. Is 12,6: 29,19), o qual se torna também “outro”, manifestando em sua vida quotidiana, e sobretudo em seu culto, um comportamento diferente do de outros povos (Lv 19,1-37; 21,1-23). Mas para efetuar essa santidade a que Deus o chamava, o povo eleito tinha apenas meios legais e práticas de purificação exterior. Os homens mais esforçados tomaram logo consciência da insuficiência de tais meios e procuraram a “pureza de coração”, capaz de fazê-los participantes da vida de Deus ( (cfr. Is. 6,1-7). Estes puseram sua esperança numa santidade que seria comunicada diretamente por Deus (Ez.36,23-28). Esta aspiração se realiza no Cristo; ele irradia a santidade de [)eus; sobre ele repousa o Espírito de Santidade ele reivindica o título de Santo (cfr.Jo 3,1-15). E, de fato, santifica toda a humanidade.

Jesus Cristo. tornado “Senhor”, transmite a sua santidade à Igreja por meio dos sacramentos; que trazem ao homem a vida de Deus (cfr.t 13,24-30; 25.2). Esta doutrina era tão viva nos primeiros séculos que os membros da Igreja não hesitavam em se chamar “os santos” (II Cor 11,12), e a própria Igreja era hamada “comunhão dos santos”. Esta expressão, que ainda encontramos no Creio, tem sua origem na assembléia eucarística, durante a qual “os santos”participam das “coisas santas”. A santidade cristã manifesta-se, pois, como uma participação na vida de Deus, que se realiza com os meios que a Igreja nos oferece, particularmente com os sacramentos.

A santidade não é o fruto do esforço humano, que procura alcançar a Deus com suas forças, e mesmo com heroísmo; ela é dom do amor de Deus e resposta do homem à iniciativa Divina.

Pe. Emílio Carlos Mancini

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