Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sábado, 10 de março de 2012


À PROCURA DA PALAVRA

DOMINGO III DA QUARESMA Ano B

Não façais da casa de meu Pai casa de comércio.” João 2, 16

“Não”, por causa do “Sim”

É engraçado ver como uma das primeiras palavras que as crianças aprendem é a dizer “não”! Principalmente quando os pais se empenham em mostrar uma nova habilidade ou capacidade do rebento: “Vá, amorzinho, faz lá isso para o tio ver,… canta aquela canção que já sabes…!”. E é vê-los embatucar, dar um ar de indiferença e autonomia ou dizer um rotundo “não”. Rio-me com gosto daquela afirmação de vontade. Talvez seja reflexo dos muitos “nãos” a advertir para perigos ou a delimitar fronteiras que é também próprio da educação. Mas é fundamental ajudar a descobrir que há sempre um sim maior a justificar o “não” que é dito. Senão, dificilmente se ensina a escolher!

Os mandamentos entregues a Israel no Sinai apresentam em linguagem pedagógica os “mínimos” de uma relação nova com Deus e com os outros. Ao dizerem “não” eles apontam para o sim de uma aliança, de valores universais, de uma abertura à escolha do amor, da justiça e da verdade. Sabemos como é fundamental crescermos com regras, com propostas exigentes que ajudam a desenvolver as capacidades que trazemos como semente dentro de nós. Não se trata de uma exigência absurda ou tirânica, nem de um rigorismo desumano, mas a exigência própria do amor que quer o melhor àqueles que ama. E o melhor implica rejeitar o menor bem e o pior. Para um “sim” comprometido ao que é importante é necessário dizer “não” a uma ou várias coisas. E é preciso conhecer e enfrentar os medos que esta escolha sempre apresenta.

No gesto de expulsar os vendedores e cambistas do pátio dos gentios (onde os que não eram judeus podiam vir rezar) Jesus quer que ele tenha a mesma dignidade do “santo dos santos” (o lugar mais santo do Templo de Jerusalém). Também Ele diz um “não” à tentação de misturar o comércio com a oração, e essa advertência decorre da verdade e da autenticidade que a relação com Deus supõe. É o sim de fidelidade ao Pai e à humanidade que Jesus nos apresenta. Mesmo que o Templo seja uma figura do novo lugar de encontro com Deus que a sua Páscoa inaugura, o gesto profético tem valor para todo o tempo. Não se pode dizer “sim” a Deus e querer “comprá-l’O”, enriquecer à “sua custa”, explorar materialmente ou espiritualmente quem quer que seja. Não há gentios para Deus: todos somos filhos!

Se os mandamentos do Sinai apresentam os “mínimos” da aliança com Deus, o mandamento novo de Jesus que se concretiza na sua e na nossa Páscoa (“amar até ao fim”) é fasquia a alcançar. Com a coragem do “sim” que alicerça os “nãos” necessários. Com a ousadia de purificar o “patio dos gentios” que é esta vida, aparentemente desprovida de importância, onde Deus se quer encontrar com todos!

P. Vítor Gonçalves

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