Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

segunda-feira, 28 de maio de 2012


 PENTECOSTES

“Os mensageiros de Jesus Cristo são, antes de tudo, testemunhas daquilo que viram, encontraram e experimentaram. Este fato implica irradiar a presença de Deus, de Jesus Cristo. Deus-conosco, e, na força do Espírito Santo, proclamar com a Palavra e com a vida que Cristo está vivo entre nós” (CNBB DGAE. DOC 94, n.76).

Leituras: Atos 2,1-11; Salmos 103 (104), 1ab.24ac.29bc-30.31.34 (R/30; Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios 12, 3b-7.12-13; João 20, 19-23.


Com a festa de Pentecostes,  chegamos ao fim do Tempo Pascal, tempo celebrado com alegria e exultação, um só dia de festa que durou cinqüenta dias, "um só grande domingo", tempo marcado pelo canto e pelo sentimento do "Aleluia". O importante é celebrarmos a festa de hoje intimamente ligada à Páscoa e a todo Tempo Pascal. O Pentecostes cristão não é a festa do Espírito Santo em si. A vinda do Espírito Santo, em Pentecostes, é um acontecimento de salvação. Representa o cume do mistério da morte e ressurreição de Cristo. É a festa que dá coroamento à Páscoa de Cristo.

1.     Situando-nos brevemente

Hoje, na celebração de Pentecostes, fazemos memória do dia em que o mistério pascal atingiu sua plenitude no dom do Espírito Santo, derramado sobre a Igreja nascente. “Para levar à plenitude os mistérios da páscoa, o Senhor derramou, hoje, o Espírito Santo prometido, em favor de seus filhos e filhas” (prefácio da missa do dia).
O Espírito do Ressuscitado, prometido pelo Senhor, concedido à comunidade dos discípulos e discípulas, reunida no cenáculo em Jerusalém, renova, transforma, edifica o Corpo de Cristo, fortalece a missão e cria o ser humano novo, pois “todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus” (Rm 8,14).
Concluindo a caminhada dos cinqüenta dias de Páscoa, agradeçamos ao Pai, porque o Espírito Santo revelou a todos os povos, raças e nações o mistério escondido desde toda a eternidade. Este espírito acende, nos corações, a fé, a esperança e o amor. Ao mesmo tempo em que nos abre para a comunhão com Deus, ele nos conduz ao próximo com sentimentos de encontros, reconciliação, testemunho, desejo de justiça e de paz, renovação da mentalidade, verdadeiro progresso social e impulso missionário (cf. Ad Gents, n.4; Gaudium et Spes, n.26).

2. Recordando a Palavra
Para o autor do quarto Evangelho, a ressurreição e a descida do Espírito Santo são parte do mesmo acontecimento. O Espírito Santo é um dom que procede diretamente de Cristo ressuscitado, representa o sopro de vida.
João inicia a narrativa revelando o dia e a situação da comunidade: “Ao anoitecer do primeiro dia da semana, estando trancadas as portas do lugar onde se encontravam os discípulos ...”. Realça a situação de insegurança própria de quem perde as referências e que não sabe mais a quem recorrer. É a comunidade que ainda não fez a experiência do encontro com o Ressuscitado e nem tem consciência do que significa a ressurreição.
É uma comunidade fechada e com medo, desamparada num ambiente hostil. Necessita fazer a experiência do Espírito. Só a partir desta experiência, estará apta para missão no mundo. Subitamente, “Jesus aparece e se coloca no meio deles”. Todos ficaram contentes por verem o Senhor, de tal forma que recuperaram a confiança e a serenidade ao ouvirem a saudação: “A paz esteja convosco!”.
Nos sinais das mãos e dos pés, que evocam a entrega total, os discípulos reconhecem o Senhor. “Soprou sobre eles e falou: Recebei o Espírito Santo”. Gesto que evoca o “sopro vivificante de Deus na criação do ser humano” (Gn 2,7). Ao soprar sobre eles, o Ressuscitado lhes infunde o hálito da nova vida e faz nascer o ser humano novo. Animada pelo Espírito, a comunidade se transforma em missionária do perdão, que gera relações reconciliadas e reconciliadoras, comunidade de Cristo ressuscitado no mundo, sob a ação Espírito (Evangelho).
A leitura do livro dos Atos dos Apóstolos, sem pretender ser um ‘furo de reportagem’ jornalística sobre a vinda do Espírito Santo, apresenta a Igreja como a comunidade que nasce do Ressuscitado e, assistida pelo Espírito Santo, é chamada a testemunhar aos seres humanos o projeto do Pai.
A festa de Pentecostes era uma comemoração judaica, celebrada cinqüenta dias após a Páscoa. Era conhecida como uma festa agrícola, na qual se agradecia a Deus pela colheita da cevada e do trigo. Mais tarde, a entrega da Lei no monte Sinai e a constituição do povo de Deus (cf. A. ADAM. O Ano Litúrgico. São Paulo: Ed. Paulinas, 1982. PP.85s). Ao situar o dom do Espírito nesta festa, o autor dos Atos dos Apóstolos sugere que o Espírito é a Lei da nova Aliança e que, por ele, constitui-se a nova comunidade do povo de Deus. Pentecostes evoca o nascimento da Igreja.
O Salmista reconhece que, quando Deus derrama seu Espírito, o universo se renova e exultam de alegria todas as suas criaturas: “Quando tu, Senhor, teu Espírito envias, todo mundo renasce, é grande a alegria!” (Sl 104/103).
O Apóstolo Paulo escreve para a comunidade cristã de Corinto, mergulhada num clima de divisão. Ele alerta seus membros de que os conflitos e as rivalidades perturbam a comunhão e se constituem em contra testemunho. O Apóstolo compara a comunidade a um corpo com muitos membros. Apesar da diversidade de membros e de funções, o corpo é um só. Na comunidade (corpo) formada de muitos membros circula a mesma seiva vital, pois todos foram batizados num só Espírito e bebem num único Espírito (2ª Leitura).

3.Atualizando a Palavra

Na celebração do Pentecostes, realizam-se as promessas de Jesus aos discípulos: “O Espírito Santo que o Pai vai enviar em meu nome, ensinará a vocês todas as coisas e fará vocês lembrarem tudo o que lhes disse” (Jo 14,17; cf. Lc 12,12). “Vos enviarei,da parte do Pai, o Espírito da verdade, que procede do Pai, ele dará testemunho de mim” (Jo 15,26; cf. 16,13).
A festa de Pentecostes, culminância da festa pascal, vivifica a Igreja. Por esta razão as comunidades cantam: “vem, vem, vem! Vem Espírito Santo de amor, vem a nós, traz à Igreja um novo vigor!”. A Igreja renovada pelo Espírito é o Corpo Místico de Cristo, o Povo de Deus (cf. Lumem Gentium, n.7), enviada pelo Senhor para dar continuidade à sua missão redentora. “A Igreja, enquanto marcada e selada com o Espírito, continua a obra do Messias, abrindo para o crente as portas da salvação” (DAp, n.151).
A Igreja nasce do evento de Pentecostes, isto é, do Espírito do Senhor ressuscitado. A Igreja nasce missionária, porque nasce do Pai que enviou Cristo ao mundo; nasce do Filho que, morto e ressuscitado, enviou os apóstolos a todas as nações; nasce do Espírito Santo, que infunde neles a luz e a força necessárias para levar a termo esta missão. “A Igreja nasce da missão e existe para a missão. Existe para os outros e precisa ir a todos”.
“Os membros da Igreja, ‘mensageiros de Jesus Cristo’ são, antes de tudo, testemunhas daquilo que viram, encontraram e experimentaram. Este fato implica irradiar a presença de Deus, de Jesus Cristo, Deus-Conosco, e, na força do Espírito Santo, proclamar com a palavra e com a vida que Cristo está vivo entre nós” (CNBB. DGAE. Doc. 94, nº 76).
Todavia, a Igreja missionária tem consciência de que, “no anúncio da Boa Nova, antes do missionário, sempre chega o Espírito Santo, protagonista da evangelização. É ele quem move o coração para o encontro pessoal com Jesus Cristo, embora se trate de um encontro sempre mediado por pessoas“ (CNBB.DGAE. doc. 94, n.89).
No acontecimento de Pentecostes em Jerusalém, Lucas evidencia a universalidade da Boa Nova de Jesus e o milagre do entendimento, na diversidade das línguas, raças e povo. Qual seria ou seriam os milagres do Pentecostes, em 2012? Sem dúvidas, muita gente deseja que “seja Pentecostes novamente na Igreja!” Que se renove o Pentecostes do Vaticano II, neste ano que se celebra o cinquentenário de sua abertura. Que a festa de Pentecostes reavive a caminhada evangelizadora da Igreja e o testemunho de fé de cada irmão e irmã.
Recebamos o Espírito como força amorosa do Pai e do Filho ressuscitado que reanima os nossos corações e nos confirma na missão, em comunhão com todos os que se empenham na edificação de uma sociedade reconciliadora, em tempo de mudanças.

4. Ligando a Palavra com ação litúrgica

Assim como no cenáculo em Jerusalém, hoje, o Espírito Santo, guia da fé do povo de Deus, congrega os discípulos e missionários para a atualização do memorial da Páscoa do Senhor e para que, na unidade das vozes e dos corações, entoem hinos de ação de graças ao Pai.
O Espírito Santo suscita a oração de louvor e de ação de graças. Depois do primeiro Pentecostes, a Igreja nunca deixou de se reunir para celebrar o mistério pascal em Jesus Cristo pela força do Espírito Santo (cf. Sacrosanctum Concilium, n.6). Enfim, a comunidade se reúne na fé, em nome de Cristo, conduzida pelo Espírito Santo para o encontro como Senhor.
A ação litúrgica resulta da cooperação que existe entre a nossa resposta de fé e a ação do Espírito. Na liturgia, ele é o “pedagogo” da fé do Povo de Deus, o artífice das “obras primas de Deus”, que são os sacramentos da nova aliança. O desejo e a obra do Espírito Santo, no coração da Igreja, é que vivamos da vida de Cristo ressuscitado.
Quando Cristo encontra em nós a resposta de fé, que ele mesmo suscitou, realiza-se uma verdadeira cooperação. Através dela, a liturgia torna-se a obra comum do Espírito Santo e da Igreja. O mesmo Espírito que é a alma da evangelização, o é também da ação litúrgica. Sem ele não há celebração do memorial da salvação.
A graça do Espírito Santo desperta em nós a fé, a conversão do coração, a adesão à vontade do Pai. Desta forma, a assembleia litúrgica é participação e comunhão na fé, à qual o Espírito Santo recorda o sentido do evento da salvação, dando vida à Palavra de Deus, anunciada para ser acolhida e vivida.
É ele que concede aos leitores e aos ouvintes, segundo as disposições de seus corações, a compreensão espiritual da Palavra de Deus. É ele que estabelece uma relação viva com Cristo, Palavra viva do Pai, para que os fiéis e ministros vivam, no cotidiano, o que na celebração ouviram, contemplaram e experimentaram.
Unindo-nos no encontro com o Cristo Ressuscitado, participemos do mistério de Pentecostes e recebamos o Espírito que reúne todas as línguas na profissão de uma única fé (prefácio). Neste dia, suplicamos; “a nossa mente iluminai, os corações enchei de amor, nossas fraquezas encorajai, qual força eterna ao protetor”.

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