Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

segunda-feira, 28 de maio de 2012

 

Se da mão de Deus recebemos os bens, por que não suportaremos os males?

Paulo, considerando em seu íntimo as riquezas da sabedoria e vendo-se externamente um corpo corruptível, exclama: Temos este tesouro em vasos de barro! No santo Jó, o vaso de barro sofre no exterior as rupturas das úlceras. Por dentro, porém, continua íntegro o tesouro. Por fora é ferido de chagas. Por dentro, a perene nascente do tesouro da sabedoria derrama-se em palavras santas: Se da mão de Deus recebemos os bens, por que não suportaremos os males? Para ele, os bens são os dons de Deus, tanto os temporais quanto os eternos, enquanto que os males são os flagelos do momento. Diz o Senhor pelo Profeta: Eu, o Senhor, e não há outro, faço a luz e crio as trevas, produzo a paz e crio os males.
Faço a luz e crio as trevas: quando, pelos flagelos, são criadas exteriormente as trevas do sofrimento, no íntimo, pela correção, acende-se a luz do espírito. Produzo a paz e crio os males. Voltamos à paz com Deus quando os bens criados, porém, mal desejados, por serem males para nós, se transformam em flagelos. Pela culpa, estamos em discórdia com Deus. Portanto, é justo que, pelos flagelos, retornemos à paz com ele.
Quando os bens criados começam a causar-nos sofrimento, o espírito assim castigado procura humildemente a paz com o Criador.
É preciso considerar com muita atenção, nas palavras de Jó, contra a opinião de sua mulher, a justeza do seu raciocínio. Se recebemos da mão do Senhor os bens, por que não suportaremos os males? Grande conforto na tribulação é, em meio às contrariedades, lembrarmo-nos dos dons concedidos por nosso Criador. E não nos abatemos, em face da dor, se logo nos ocorrer à mente o dom que a reanima. Sobre isto está escrito: Nos dias bons, não te esqueças dos maus, e nos dias maus lembra-te dos bons.
Quem recebe os bens da vida, mas durante os bons tempos deixa inteiramente de temer os flagelos, cai na soberba através da alegria. Quem é atormentado pelos flagelos e nestes dias maus não se consola com os dons recebidos, perde, com o mais profundo desespero, o equilíbrio do espírito.
Assim sendo, é necessário unir os dois, de modo que um sempre se apóie no outro: que a lembrança dos bens modere o sofrimento dos flagelos e que a suspeita e o medo dos flagelos estejam a mordiscar a alegria dos bens.
O santo homem com suas chagas, para aliviar o espírito oprimido em meio às dores dos
flagelos, pensa na doçura dos dons: Se recebemos da mão do Senhor os bens, por que
não haveremos de suportar os males?

Dos Livros “Moralia” sobre Jó, de São Gregório Magno, papa
 (Lib. 3,15-16: PL75,606-608)  (Séc.VI)

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