Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

quinta-feira, 17 de maio de 2012

“O ser humano é um ser desejante ilimitado. Mas “quem preenche esse vazio profundo dentro de nós? Qual é o objeto adequado ao nosso desejo infinito, que nos satisfaz e nos traz descanso? Por que quero o infinito e só encontro o finito? Quero o ilimitado, a totalidade, e só encontro fragmentos? Aqui se revela o ser humano como um ser protestante e insatisfeito.

Quando o Credo diz que o Deus encarnado (Cristo), ao morrer, foi aos infernos, significa que ele desceu até aquela dimensão na qual estamos absolutamente sozinhos, para onde não podemos levar ninguém, sequer a pessoa amada: é o momento pessoalíssimo da nossa morte. Se ele desceu até lá foi para nos dizer: “Mesmo que você vai até o inferno, eu estou com você. Você  não vai sozinho, eu vou junto.” Se ele desceu tão fundo – transdescendência -, pode subir para o mais alto – a transcendência.

Ao mergulhar dentro da fragilidade humana, Deus uniu, na encarnação, transcendência e imanência. Então, Deus desceu, desceu para o mais baixo. E a atitude mais grandiosa do ser humano na leitura cristã é vergar-se como o bom samaritano sobre o outro caído. É o amor que desce. Não devemos nos abaixar diante de ninguém, menos ainda cair de joelhos. Só podemos fazê-lo, sem perder a dignidade, inclinando-nos diante do caído na estrada, para elevá-lo e resgatá-lo. 

Essa transdescendência se ordena à transcendência e salvaguarda a sanidade da transcendência. 
Atrás do caído se esconde o próprio Deus, pois, no entardecer da vida, seremos julgados não porque tivemos transcendência e comungamos muitas vezes, não porque obedecemos a todos os dogmas e nos filiamos às igrejas, ou porque fomos bons dizimistas ou cidadãos honrados. Não seremos julgados por nada disso. 
Seremos julgados por aquele mínimo de amor que tivermos tido pelo sedento, pelo nu, pelo faminto.  
Quem assumiu essa transcendência escuta as palavras benditas: “Vinde. Herdai o reino.” Por isso, para o cristianismo, o importante não é a transcendência nem a imanência. 
É a transparência, que é a presença da transcendência dentro da imanência.  
Não é a epifania, o Deus que vem e se anuncia. É a diafania, o Deus que, de dentro, emerge para fora, de dentro da realidade, do universo, do outro e do empobrecido.
Portanto, a singularidade do cristianismo está na transparência desse homem concreto, Jesus de Nazaré, homem como nós, que morreu não num acidente de estrada na Palestina, mas morreu na cruz, num processo de insurgência, porque tomou partido dos pobres, dos humildes, transparência que permite captar a transcendência divina. 
Ele internalizou a experiência ao dizer: “Você é filho, você é filha de Deus. 
Em você se encontra o absoluto. E por isso, ao amar o outro, você ama a Deus, e o amor a Deus e o amor ao próximo são um amor só, são um movimento só.”
Nada mais grandioso que tal estado de consciência. 
A transparência é poder ver no outro Deus nascendo da profundidade de seu coração. Essa é a singularidade do cristianismo (…)

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